domingo, 31 de janeiro de 2010
Largamente instruído, exprimindo-se com facilidade e elegância, e também com naturalidade e singeleza, sem rebuscar frases ou arquitectar períodos sonoros, não era fácil dar-lhe novidades em qualquer matéria de que se tratasse. De inteligência agudíssima e sólida ilustração, apreendia de pronto qualquer questão e versava-a com agudeza e perspicácia. O seu vasto e lúcido talento dava-lhe aptidões variadas. Era exímio na pintura, em que podia considerar-se mestre. Como atirador, não havia quem o excedesse e dificilmente se encontraria quem o igualasse. Os seus trabalhos oceanográficos provam o seu amor à ciência. Os seus trabalhos agrícolas demonstram o seu amor à terra.
Falava com primor muitas línguas. Era sabido que nas recepções solenes dos dias de gala, no Paço da Ajuda, ou nas que se realizavam quando recolhia das suas viagens ao estrangeiro, El-Rei Dom Carlos conversava com cada um dos membros do corpo diplomático nas suas respectivas línguas.
Apaixonado pelos exercícios físicos, montava bem a cavalo, jogava o pau com destreza e era distinto e forte na esgrima. (...)
Era honestíssimo. Várias vezes, e em diversos lances, tive ensejo de apreciar a direitura do carácter de El-Rei Dom Carlos, a inteireza e a rectidão do seu espírito. Detestava os ladrões, os que não tinham o culto da honra. (...)
Português de lei, queria muito à sua terra e adorava o seu país. (...) o Senhor Dom Carlos tinha notabilíssimas qualidades de Chefe de Estado e de diplomata arguto e hábil, tendo prestado ao seu país altíssimos serviços, que a História há-de registar, reconhecer e premiar, fazendo ao seu nome a devida, a merecida justiça. Aos seus esforços e ao seu prestígio, deveu Portugal a situação internacional vantajosíssima, que ocupou no seu reinado." - A. Cabral, As Cartas
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Passados 100 anos de desgraça, sofrimento e de meia-culpa do Povo Português, pagando pelo acto tresloucado de uns carbonários e jacobinos assassinos, que maior amor e gratidão para com a Pátria amada do que aclamar o Rei, para que Portugal tenha enfim paz e possa de novo vencer obstáculos, sendo de novo respeitado por todos.
Só em torno do nosso Rei poderemos, 102 anos depois, redimirmos da maldição daquele fatídico dia 1 de Fevereiro de 1908 e renascer como uma MONARQUIA CONSTITUCIONAL.
VIVA DOM DUARTE!
VIVA PORTUGAL!
sábado, 30 de janeiro de 2010
O regícido vitimou o Príncipe Dom Luís Filipe e o Rei Dom Carlos, mortos a tiros de pistola por Manuel Buíça e Alfredo Costa, na Praça do Comércio quando regressavam de uma estada no Paço Ducal de Vila Viçosa.
Fez-se um esforço muito grande para o tornar um Príncipe exemplar, principalmente por parte da Rainha Dona Amélia, e coloca todas as esperanças no filho mais velho.
A Rainha Dona Amélia adorava o filho e achava que ia ser o grande Rei para Portugal.
O Príncipe teve uma "educação muito exigente" que segue o modelo defendido pelo príncipe Alberto, marido da Rainha Vitória, que propunha que o Rei fosse também um "cavalheiro ilustrado".
Dom Pedro V representou entre nós, o melhor modelo desta educação Saxe-Coburgo-Gotha, introduzida pelo marido de Dona Maria II, Dom Fernando, em que também foi instruído Dom Carlos.
Tudo levava a crer que Dom Luís Filipe, nascido a 21 de Março de 1887, se tornasse "um Rei sério e grave".
Tudo o preparava para ser um Rei consciencioso e com sentido dos deveres de reinado que era uma coisa que tanto a tradição portuguesa como a Rainha Dona Amélia incutiam muito no Príncipe Real.
Era um rapaz muito bem-educado, simpático, calado, tendo deixado muito boa impressão nas colónias, na viagem que realizou em 1907.
Luís Filipe Maria Carlos Amélio Fernando Victor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Bento de Bragança Saxe-Coburgo-Gotha, de seu nome completo, teve uma "educação esmerada" no Palácio tal como o Pai.
Após os primeiros estudos literários, a educação do Príncipe é entregue ao herói das guerras de África, Mouzinho de Albuquerque, nomeadamente o treino militar.
Dom Luís Filipe foi jurado Príncipe Herdeiro do trono em Julho de 1901 e a partir de 13 de Abril de 1906 passou a fazer parte do Conselho de Estado.
O Príncipe exerceu a regência quando Dom Carlos se ausentou em visita protocolar a Espanha, França e Inglaterra. - Rui Ramos
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
2. Ao iniciar-se o tiroteio, Pinto Basto correu em direcção ao centro do tiroteio e verificou que a polícia atirava em todas as direcções, tendo escapado por pouco ao fogo dos agentes, que pareciam desnorteados e incapazes de seleccionar alvos.
3. Pinto Basto participou na caçada aos regicidas e agarrou um deles, entregando-o à polícia que inexplicavelmente o abateu no próprio local.
4. Pinto Basto entrou no Arsenal e ajudou a retirar os corpos do Rei e do Príncipe Real. Verificou que o Rei se encontrava morto, pois recebera fatal disparo na medula. O Príncipe Dom Luís Filipe agonizava e não resistiu por muitos minutos aos ferimentos recebidos.
Quanto às causas do regicídio, Pinto Basto esclarecia:
1. O Atentado não fora obra de anarquistas, mas decorrera de um vasto complot de revolucionários profissionais, bem organizados, muito bem adestrados e dotados de armamento de grande precisão.
2. A finalidade do atentado era a de matar por atacado toda a Família Real, bem como o Presidente do Governo.
3. Depois de desenvolver os seus pontos de vista muito críticos a respeito de João Franco, Pinto Basto não deixava de tecer elogios às reformas que o chefe do governo desenvolvia, bem como destacar as qualidades de serviço e honestidade que sempre evidenciara.
4. Os assassinos eram portugueses e alguns destes parece terem sido contratados para executar o crime. O número de criminosos envolvidos seria muito superior ao dos terroristas abatidos pela polícia. Pinto Basto afirma que ao longo de todo o trajecto havia atiradores de atalaia - todos envergando capas ou longas samarras - e que ninguém parece ter-lhes prestado atenção.
Chulalongkorn recebeu e leu o longo relatório e informou posteriormente o seu MNE que ficara muito abalado e perplexo com tudo o que lera. O Sião e Portugal iniciavam um longo afastamento que só seria emendado em finais da década de 1930.
Fonte: COMBUSTÕES
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Recebemos da Casa Real Portuguesa o esclarecimento de S.A.R., Dom Duarte, Duque de Bragança que de seguida transcrevemos:
«Tenho verificado que algumas pessoas ficaram perturbadas com o texto publicado pela Agência Lusa, após a conversa que tive com uma simpática jornalista durante o “Almoço dos Reis “ em Santarém.
Gostaria de lembrar que esse texto é um resumo da conversa e que necessariamente omitiu uma parte das minhas afirmações. Por isso talvez não se perceberá tão facilmente a sua ironia, em mostrar que a esperança actual da sociedade portuguesa não reside no ideal republicano cujos heróis foram homens dispostos a morrer por uma causa em que tudo correu mal.
Obviamente que nunca faria um elogio das actividades terroristas, sejam as da Carbonária no séc. dezanove ou as actuais! Por isso, e considerando que os militantes da Carbonária foram os mais dedicados, generosos e consequentes elementos da revolução de 1910, segundo historiadores republicanos (Prof. Fernando Rosas, etc.), as homenagens previstas para este ano deveriam principalmente ser-lhe dedicadas. O que deveria levantar problemas a quem condena o terrorismo. Esta a subtileza que a jornalista eventualmente não entendeu!
É verdade que eu afirmei respeitar as pessoas que são capazes de dar a vida em defesa dos seus ideais, mesmo quando esses ideais não coincidam com os meus. Não posso aceitar é que se gaste uma fortuna paga pelos nossos impostos a homenagear duvidosos ideais que redundaram em bombas e crimes que ajudaram a mergulhar o país numa crise política e social gravíssima.»
Dom Duarte
Fonte: REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA
DUQUE DE BRAGANZA - EL JEFE DE LA CASA REAL PORTUGUESA EN BARCELONA: «A REINA SOFÍA ES UNA MUJER EXTRAORDINARIA»
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
"Sensibilidade e bom senso": a monarquia segundo Alexandre
domingo, 24 de janeiro de 2010
Discurso do Presidente da Real Associação de Lisboa (RAL), Dr. João Mattos e Silva
Caros amigos militantes e simpatizantes da Juventude Monárquica de Lisboa
O tempo não é, neste início do ano do centenário da República, de palavras, mas de acção. Por isso não irei alongar-me em considerações de retórica supérflua. Mas também não poderei deixar de dizer o que penso sobre o grave momento que Portugal atravessa e sobre o que esperamos dos jovens que, com uma nova direcção e novos objectivos, querem contribuir para essa mudança. Passados cem anos da implantação pela força de uma minoria revolucionária, do regime republicano, o que vemos? Um país que no concerto das nações europeias está nos últimos lugares em quase tudo, nos índices económicos, nos índices educativos, nos índices científicos e tecnológicos, nos índices da aplicação da Justiça, nos índices sociais. Entretanto, na Europa onde estamos desde sempre e a que pertencemos, Monarquias como a do Reino Unido, as escandinavas, a da Bélgica, a da Holanda e até a da Espanha, que passou por duas repúblicas e uma ditadura, estão muito à nossa frente em todos esses índices de desenvolvimento. Se os que ainda se dizem defensores da República não conseguem ver estas diferenças e não conseguem perceber que a estabilidade política que a Instituição Real confere ao Estado é factor de unidade na pluralidade, é motor de coesão nacional e, assim, motor de progresso, nós estamos cientes que é a falta do Rei que nos torna pequenos quando já fomos grandes e que Portugal sem a Monarquia, que é uma arquitectura em que Nação e Estado se entrelaçam de forma harmoniosa e dinâmica, não alcançará o seu lugar entre os países mais desenvolvidos, porque a sua construção, o seu desenvolvimento, todo o seu percurso, se fizeram na aliança entre o Rei e o Povo. Por isso somos Monárquicos e não apenas realistas. Porque estamos convictos de que a mudança do regime não é apenas tirar um Presidente e substituí-lo por um Rei, é mudar a filosofia da hierarquia dos poderes, num projecto nacional, é ter, não apenas um chefe de Estado dinástico no topo dessa hierarquia, é ter o Chefe natural da Nação em cada geração, fazendo a ligação do passado com o presente e o futuro, é coroar o sistema de liberdades – a democracia - com o seu primeiro defensor, o Rei.
Caros amigos, é urgente, é decisivo para nós, como velha Nação europeia que “deu mundos ao mundo”, retomar o fio da História que estes cem anos interromperam e voltar a dar a Portugal um Rei que seja, para além do mais, “ a Pátria com figura humana”. É porque temos essa convicção profunda que nós, dirigentes da Real Associação de Lisboa, aceitámos o serviço do Rei, que é para nós também o serviço da Pátria. E é porque entendemos que este serviço é de todas as gerações, que entendemos que as novas gerações, com horizontes temporais mais alargados, têm um papel fundamental. Por isso decidimos também apostar na juventude e dar-lhe os meios possíveis, porque escassos também para nós, para encetar uma nova etapa na luta comum. Como Presidente da Direcção da Real Associação de Lisboa, dou simbolicamente posse à nova direcção da Juventude Monárquica de Lisboa. Foi escolhida pelas provas dadas de entrega e de realização. Confiamos nela e confiamos que saberá criar em torno de si um entusiasmo e uma dinâmica de serviço a Portugal e ao Rei que arrastará não só os mais novos mas também os mais velhos. Assim como nós, possais vós ver nela a guarda avançada de uma imensa força que nos levará, o mais brevemente possível, à vitória.Como não se tem cansado de repetir o Presidente da Causa Real, Paulo Teixeira Pinto: É A HORA.
Discurso do Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Duarte Seabra Calado
Caros Monárquicos, marimbistas e republicanos em processo de evolução…
Começo por agradecer o apoio e amizade que esta nova direcção tem sentido da parte de todos vós. Em particular de toda a direcção da Real Associação de Lisboa, na pessoa do Senhor Presidente, João Mattos e Silva.Toma posse esta direcção num ano de muita importância e trabalho para nós monárquicos. Começamos com a responsabilidade de não perder uma única oportunidade de contrapor a superioridade da Monarquia à Republica no ano das suas comemorações. Ainda que consideremos que estes Cem anos, não são de todo comemoráveis e não os podemos deixar passar em branco… Eu quero um Rei, e não quero um Rei porque esteticamente fica melhor ao Pais, mas sim porque considero que ninguém pode defender um povo se não for livre, e um presidente da Republica não é de todo livre, nem defende a totalidade dos portugueses. Prova disso é que o actual presidente da Republica representa, defende e agrada apenas a 20% dos portugueses. O regime que actualmente impera em Portugal, alimenta a discórdia e a divisão do nosso Povo, cria um campo de batalha de 4 em 4 anos, divide os portugueses em volta da escolha da mais alta figura de estado. A ideia de que qualquer português pode chegar ao mais alto cargo da nação, é claramente mentira!!! Sem carreira partidária não é possível: nada melhor que a História mais recente para o comprovar. Ao analisarmos o percurso político dos presidentes da Republica, defrontamo-nos sempre com o apoio Partidário. Actualmente vivemos num estilo de família InReal – Rosa-laranja, Rosa-laranja, e a representação de todos os portugueses não passa disto.Em 2010 vão comemorar-se 16 anos de anarquia + 48 anos de ditadura + 36 á deriva = a 100 anos de republica. Mas nós Monárquicos não, vamos mudar o rumo, acabar com a soma de desgraças, e mostrar que há solução e um caminho, um REI. Caminho esse que já deu provas no nosso País: basta olhar para 800 anos de História da Monarquia Portuguesa. É isto que temos que fazer, colocar o povo português a pensar se vale a pena comemorar esta república decadente ou mudar…É esse o objectivo desta direcção, fazer tudo por tudo para colocar o Rei no seu devido lugar, O TRONO! Peço a vossa ajuda na defesa da Causa, colocando-a no dia-a-dia dos portugueses. Os portugueses têm que perceber que somos a solução para esta inércia que nos encaminha para o abismo!
Caros amigos
Esta direcção conta convosco. Assinámos no passado dia 7 com a Real Associação de Lisboa um protocolo, onde a direcção da RAL se compromete a ceder a casa da Rua do Carrião, sua antiga sede, para sede da JML. E esta direcção desde logo se responsabiliza a fazer obras na mesma e a colocá-la em actividade. Há objectivos muito concretos para o local. Não será uma mera sede administrativa, mas ali terão lugar tertúlias, debates, exposições e os jantares mensais com oradores convidados. Para além da instalação da sede, a criação de núcleos da JML em faculdades e escolas secundárias, organização de debates com juventudes partidárias, sessões de esclarecimento em associações e escolas, são alguns dos focos para onde queremos apontar. Mas estes projectos só poderão ser concretizados com a vossa colaboração e participação activas. Conto desde já com cada um de vós. E cada um de vós pode começar hoje, associando-se na RAL. Só será possível ter êxito se todos nos unirmos à Causa Real e às Reais Associações. Conto convosco, contem connosco.
Viva O Rei,
Viva Portugal
E assim, foi "restaurada" a Juventude Monárquica de Lisboa, no Plácio da Independência.
MENSAGEM DA NOVA DIRECÇÃO DA JML
Este ano de 2010, tão simbólico para todos os monárquicos portugueses, inicia-se com uma nova Direcção à frente da Juventude Monárquica de Lisboa. Estamos aqui para, com a ajuda de todos os que ousarem arriscar, defender: Um Portugal Azul e Branco, Um Portugal de que nos orgulhamos, Um Portugal melhor, maior e principalmente, de todos.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Fonte: Movimento 1128
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
MONARQUIA: UMA VONTADE NACIONAL
MonarquicosNortenhos - Letra de: Fernando Tavares Rodrigues e Música de: José Campos e Sousa
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Agradeço aos MonarquicosNortenhos terem elaborado um bom vídeo com esta linda música patriota - DEUS, PÁTRIA, REI - e que me faz tremer de emoção. Bem haja! "SE DEUS QUISER, HÁ-DE BRILHAR DE NOVO A COROA... assim espero! VIVA O REI!
(...) O ex-ministro da Cultura acrescentou que a candidatura de Lisboa a Capital Mundial do Livro ficou definida após encontros recentes com o presidente da CML, e Paulo Teixeira Pinto, que lidera actualmente a APEL. (...)
Fonte: http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=96&did=87738