domingo, 31 de outubro de 2010

ÚLTIMAS PALAVRAS DE DOM MANUEL II

Malcolm Howe, um monárquico britânico que escreveu um livro sobre o soberano português, cita as últimas palavras de Dom Manuel, que morreu sufocado em 1932 com uma infecção na garganta.
Ao dizer que seria “o último Rei de Portugal” provou, elogia o historiador, que “não só era real como era realista”. De acordo com Howe, Dom Manuel II percebeu que a Monarquia portuguesa “estava condenada” pela república.
O Monarca foi obrigado a fugir devido à instauração da república e procurou exílio no Reino Unido, onde a Mãe, a Rainha Dona Amélia, tinha crescido.
Após o casamento com a Princesa alemã Victoria Augusta, em 1913, fixou-se em Twickenham, a Oeste de Londres, e o casal real passou a tomar parte na vida local. Conta o actual pároco, Ulick Loring, que Dom Manuel II era um frequentador assíduo da missa de Domingo. “Chegava no Rolls Royce vindo de casa com a mulher, D. Augusta”, relatou.
De acordo com os testemunhos que recolheu, “quando chegava todos se levantavam, como se fosse um Rei”.
Dom Manuel II sentava-se na frente, sinal do estatuto de que beneficiava, e “no final todos se levantavam e ninguém saía sem ele sair primeiro”.
O envolvimento na paróquia é evidenciado pelas ofertas que fez de dois vitrais, um dos quais com a imagem de Santo António e várias peças de prata, entre as quais uma baptismal, que ainda ostentam a marca real.
Os registos de nascimento mostram ainda que Ele e a Mulher foram padrinhos de várias crianças da localidade, onde deixaram marcas na toponímia local.
Ainda hoje existem ruas com os nomes de Manoel, Augusta, Lisboa e Jardins de Portugal na área onde se situava casa onde habitou e que entretanto foi destruída para dar lugar a novas habitações.
O amor a Portugal de D. Manuel II seria reiterado, argumentou Howe, quando, durante a I Guerra Mundial se ofereceu para lutar ao lado dos portugueses, o que terá sido recusado pelo Governo republicano.
O seu trabalho em catalogar os livros portugueses do século XV, disse este historiador, é também um legado importante.
Todavia, o verdadeiro patriotismo revelou-se ao distanciar-se dos levantamentos armados dos monárquicos em Portugal.
“Era um verdadeiro patriota porque não queria que os portugueses morressem pela sua causa”, elogia o biógrafo britânico.
O receio era, enfatiza, que, se voltasse a Portugal, como pretendiam os monárquicos, “teria havido uma guerra civil e muitas pessoas teriam morrido”.

sábado, 30 de outubro de 2010

VÃO UMAS PERGUNTAS?

Mesmo em tempos difíceis há sempre quem se lembre de dizer que a Monarquia é mais cara que a república. Não fosse trágica a ignorância até dava para rir um pouco (ou nem por isso).
Todos nós portugueses deveríamos poder fazer umas perguntas à república (alguém a viu por aí?). Uns para esclarecer algumas dúvidas e outros para ver se abrem um pouco os olhos de uma vez por todas e vêm com olhos de ver a realidade que os rodeia (a verdadeira, não a ilusória). Certamente assim deixariam de ver a Monarquia como um bicho-papão e passariam a vê-la como a mais óbvia e sensata solução para este país que muito a muito se vai afundando cada vez mais. Aliás, cada vez que se afunda julga-se impossível afundar mais ainda. No entanto a republica, na sua imensa capacidade de surpreender tudo e todos consegue sempre afundar Portugal mais ainda. E caricaturas não faltam para ilustrar tamanho afundanço, o que só mostra que os monárquicos têm razão. Dizem (é triste saber que existem pessoas que pensam assim) que a Monarquia é um regime de grandes Senhores que com grande crueldade subjugam a população. Poderá haver pensamento mais medieval e desfasado da realidade das Monarquias Europeias do sec. XXI? Poderá haver maior ignorância a respeito do que é uma Monarquia Constitucional? Pior ainda que esta ignorância é aceitá-la cegamente como verdadeira e não procurar esclarecimentos. Então e neste momento? Aqui! Agora! Em que regime estamos? E qual é a realidade? Não haverá mais dos ditos ‘grandes senhores’ do que em qualquer Monarquia europeia? Dizem que a Monarquia iria gastar muito! Engraçado. Sempre que falam nisso dá-me para recordar algumas coisas relativamente recentes. Não sei porquê vem-me à memória a noticia da renovação da frota automóvel (tudo do bom e do melhor, claro está). Vem-me também à mente a renovação do Parlamento. Não se ficando pela conservação única e estrita que um edifício exige, foram introduzidos alguns luxos. Isto em tempo de crise. Vem-me ainda à mente aquela reportagem, já antiga é certo, que comparava Espanha com Portugal no que toca às despesas com a chefia de estado e em que Portugal saía claramente como mais despesista. E depois a Monarquia é que iria gastar muito. Pois, vamos fingir que acreditamos todos nisso. Está bem?  Há ainda umas mentes iluminadas que dizem que seria demasiado caro conservar os palácios reais! Isto também é engraçado de ouvir. Quer dizer que por não haver Monarquia em Portugal os palácios (património nacional) podem todos ficar ao abandono, entrando consequentemente em degradação! Será isso? Ainda nesta temática convém alertar para alguns aspectos importantes que muitas pessoas parecem ter esquecido! Vamos então a uma pequena aula de história!
P. Onde está sediada a Presidência da Rep...?
R. Palácio de Belém (antigo Palácio Real)
P. Onde está sediado o Ministério dos Negócios Estrangeiros?
R. Palácio das Necessidades (antigo Palácio Real)
P. Onde está sediado o Ministério da Cultura?
R. Palácio da Ajuda (antigo Palácio Real)
P. Onde são feitos, actualmente, os banquetes de estado (lerem bem, banquetes) e outras cerimónias importantes de carácter oficial?
R. Palácio da Ajuda. (antigo Palácio Real)
P. Onde fica situado actualmente o quarto de hóspedes exclusivo para chefes de Estado estrangeiros em visita a Portugal?
R. Palácio de Queluz (antigo Palácio Real)
P. Onde está situada a residência oficial da Presidência da Rep... no Norte?
R. Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)
Como se pode ver estes palácios, para poderem cumprir as funções que possuem actualmente têm de ter uma conservação/manutenção regular. Será que haveria uma alteração assim tão grande em termos de despesa se algum deles fosse hipoteticamente convertido (novamente) em Residência Real? Quanto aos outros palácios aqui não referidos, qualquer pessoa sabe (ou deveria saber) que uma casa desocupada tende a degradar-se muito mais do que uma habitada. Um palácio, no fim de contas é uma casa. Tamanho XL, é certo, mas uma casa na mesma. Desta forma não sei até que ponto não seria mais vantajoso e económico ter uma manutenção constante e regular dos palácios nacionais (que poderiam hipotética e esporadicamente servir de residência real) do que depois ter que fazer ‘remendos a correr’, gastando rios de dinheiro (com os já famosos deslizes orçamentais) porque uma parede rachou, um estuque caiu, o telhado rebentou (não seria a primeira vez no património nacional), etc, etc, etc.. Desculpem mas essa de gastar mais com os palácios, não pega. O nosso património deve ser preservado, conservado de modo a que se possa usufruir dele. Caso contrário qual é a utilidade? Ruínas não servem de muito! Se for feita a conservação que o nosso antiquíssimo a mui valioso património merece, a sua eventual parcial conversão para residência real não sairia assim tão dispendiosa. Está-se a falar em conversão de antigos palácios em residências reais, mas embora não seja nada transcendente também não é simples. Fará sentido haver tantas residências reais na zona de Lisboa? A resposta não podia ser mais clara: não. E como a maioria dos antigos palácios reais se encontram em Lisboa, aquando de uma restauração a situação das residências oficiais tenderia a ficar mais ou menos a mesma coisa relativamente ao que se tem actualmente. Mais uma vez a questão das despesas com as residências oficiais não pega. Lamentamos mas quem usa esta desculpa para dizer mal da Monarquia, terá de usar outra.
Há ainda o factor turismo. Existem Palácios Reais, por essa Europa, que abrem aos turistas frequentemente. É certo que muitos dos Palácios Nacionais (de Portugal) também abrem ao publico mas o que cativará mais um turista? Visitar um palácio frio, desabitado há quase 100 anos ou um Palácio habitado, onde cada passo dado pode ter sido dado no dia anterior por um Rei (ou Rainha)? Qual das duas situações envolverá mais um turista e o fará desejar mais visitar um monumento? Parece um detalhe, uma coisa sem importância mas não é!
Outro ponto interessante para os maledicentes do regime monárquico pode-se resumir ao seguinte ‘pensamento’ que na verdade não é mais que uma patacoada: ‘Ah e tal mas os Reis só sabiam construir Igrejas e Palácios’.
Pois, não sendo mentira também não é inteiramente verdade. Fizeram-se muito mais coisas. Deixem cá ver se me lembro de alguma coisa … AH, e que tal a conquista e alargamento do país? Serve? Não? E se juntarmos a criação da primeira universidade (que por acaso é uma das 10 mais antigas da Europa)? Também não serve? E terem tornado o Português língua oficial? E terem lutado sempre pela independência (conceito que muitos republicanos parecem considerar demodé)? E terem espalhado a cultura e língua portuguesa pelo mundo? Será que isto chega? OU ainda precisam de mais? É que também se arranjam mais! Muitas mais em boa verdade. Mas realmente também se fizeram muitas Igrejas e Palácios. No entanto, e esta é a ironia da situação, o nosso património mais visitado (gerando consequentemente receita) resume-se precisamente a Igrejas e Palácios. Aliás o museu Português mais visitado (pelo conteúdo e pela aura envolvente) não só se encontra num Palácio como foi criado por uma Rainha – Museu dos Coches. Para um País que quer apostar no turismo, é no mínimo estranho que se queiram esquecer estes factos. E depois podia-se falar de outros antigos palácios reais que maravilham quem os visita: Pena, Sintra, Queluz, Guimarães. Junte-se aos palácios as Igrejas: Batalha, Jerónimos, Mafra (simultaneamente palácio) e tantas outras Igrejas que embora mais pequenas são autênticos tesouros espalhados pelo país. E não nos esqueçamos dos Castelos, muralhas e fortificações que talvez algumas mentes mais pobres julguem desperdício de dinheiro, mas que foram de grande importância na época em que foram construídos e ainda hoje se erguem imponentes deixando espantado pela sua beleza e arquitectura quem os visita. Juntemos ainda os parques e matas centenárias (do tempo da Monarquia, claro está) que hoje são conhecidos não só pela sua beleza como pela riqueza em termos de fauna e flora! Ainda hoje, tantos séculos depois, o Pinhal de Leiria lembra o Rei D.Dinis. Ainda hoje o Parque da Pena murmura o nome de D.Fernando, marido de D.Maria II. Seria impensável esquecer ainda a criação da primeira e portanto mais antiga região Demarcada do Mundo, ainda no tempo de D.José I. A importância desta criação é hoje amplamente conhecida.
Quem desdenha de todo este património, quem o ridiculariza para denegrir a imagem da Monarquia e a grandeza dos antigos reis só merece a nossa pena. Pena pela sua ignorância e pequenez. A Monarquia, com os seus defeitos e virtudes, deixou uma obra imensa que nos orgulha e prestigia nacional e internacionalmente. E apesar do que possa parecer essa obra não se resumo a património edificado. Vai além disso passando pelo património cultural, linguístico, paisagístico e até gastronómico. No fundo a obra que a monarquia e os antigos reis nos deixaram perdurou pelos séculos sendo muito aquilo nos define a nós povo português, aquilo que nos torna únicos e especiais entre os demais povos mundiais. Pode haver quem não goste, problema deles, mas o facto é que se hoje somos portugueses, à monarquia e aos antigos reis o devemos. É um facto.
Restam duas últimas perguntas. No ano do centenário da Rep., que obra relevante resultou desses 100 anos? A Monarquia já tem provas dadas da sua capacidade empreendedora e do seu sucesso. E a Rep.?
Fonte: Portugal Futuro

FOTOS DA VIAGEM AO BRASIL DE S.A.R., DOM DUARTE NUNO, DUQUE DE BRAGANÇA - 1942

Por ocasião de seu casamento com Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança em Outubro de 1942. Segue esta sequência de imagens:
(Clique nas imagens para ampliar)
S.A.R., O Duque de Bragança e o Presidente da República do Brasil Dr. Getúlio Vargas no Palácio do Catete e com o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Embaixador Oswaldo Aranha no Palácio Itamaraty.
A Princesa Imperial do Brasil Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança naturalizada portuguesa assina o Livro Civil na Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro, por ocasião de Seu casamento civil com S.A.R., O Duque de Bragança. O Senhor Duque de Bragança e a Família Imperial do Brasil no Palácio São Clemente no bairro de Botafogo.
Na Catedral de Petrópolis por ocasião do casamento religioso, os Príncipes Imperiais, D. Pedro Gastão, D. João Maria, D. Tereza, e a Mãe destes D. Elizabeth de Orleans e Bragança. Destaque para os descendentes do Visconde de Mauá, Arthur e Jorge Franklin Sampaio, D. Zaira Maria José de Santa Victória Cooper e D. Francisca Viana Nedehf Marquesa de Viana. Assistindo também ao casamento, a Primeira Dama D. Darcy Vargas, o Prefeito do Rio de Janeiro Dr. Henrique Dodsworth e Srª., dos embaixadores Nabuco de Araújo e Macedo Soares.
Uma vista geral da Catedral e uma foto do Casal Real no Palácio Grão-Pará com a Família Imperial do Brasil.
Uma foto tirada na sede da ABI Associação Brasileira de Imprensa, com seu Presidente Herbert Moses, Conde Ernesto Pereira Carneiro do Jornal do Brasil, o Senador João de Medeiros Calmon representando o Dr. Assis Chateaubriant dos Diários Associados, Jornal do Commercio, Revista Cruzeiro e Radio Tupy.
(Clique na imagem para ampliar)
ACERVO - COMENDADOR EDUARDO NEDEHF, MARQUÊS DE VIANA
Fonte: Directório Monárquico do Brasil

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DE S.A.R., DOM DUARTE, NO II CONGRESSO "OS MARES DA LUSOFONIA" - 22 DE OUTUBRO DE 2010

Cascais, 22 de Outubro de 2010
Deste belo local que, em boa hora, a Câmara Municipal de Cascais ofereceu para a realização do II Congresso dos Mares da Lusofonia, podemos olhar para o Mar que criou o Mundo Lusófono do qual, felizmente, fazemos parte.
Mar que nos corre nas veias e cujas correntes nos impelem para desígnios de importância vital para o desenvolvimento e bem-estar de cada um e de todos, seja na vertente económica, social ou cultural.
O tema central escolhido para este ano: “A extensão da Plataforma Continental nos Países Lusófonos” - como se pode confirmar pela importância e profundidade das intervenções aqui registadas - é assunto do maior interesse para todos os Estados da CPLP face às novas e abundantes oportunidades que se abrirão. Queira Deus que as saibamos aproveitar...
O exemplo desta iniciativa da sociedade civil, num alargado espaço de debate politicamente descomprometido, com o objectivo de reunir pessoas interessadas e qualificadas em assuntos do Mar tendo como denominador comum falarem a mesma língua, crescerem do mesmo tronco e comungarem das mesmas convicções e preocupações, reúne condições únicas para construir algo de importante e consequente para o nosso futuro colectivo.
Neste aspecto, será importante relembrar o esforço desenvolvido pela CPLP para dar corpo às grandes linhas e orientações que tem vindo a apresentar, entre as quais destacamos pela natureza do tema a sua “Estratégia para os Oceanos” - que no seu conjunto perfazem mais de 7,5 milhões de Km2 – esforço esse, ao qual a Fundação D. Manuel II tem tentado corresponder, entre outras iniciativas, com a organização destes Congressos, no âmbito das Jornadas Rei D. Carlos.
Pela segunda vez, em dois anos, o Congresso dos Mares da Lusofonia realizou-se em Portugal, contando este ano, para além da Câmara Municipal de Cascais e da CPLP, com o apoio da Agência Cascais Atlântico e de um grande número de patrocinadores. A todos muito agradeço.
Os meus agradecimentos dirigem-se, também, àqueles que contribuíram para o sucesso desta acção, desde as várias Comissões envolvidas – a de Honra, a Científica e a Organizadora, aqui com uma referência especial ao seu Presidente Senhor D. Nuno van Uden e ao seu Coordenador Senhor Vice-Almirante Henrique Fonseca – e, naturalmente, a todos os oradores, conferencistas e moderadores cujas intervenções pela sua qualidade e interesse não podem nem devem ficar confinadas a este espaço.
Neste sentido, proponho que, à semelhança do sucedido em 2008, seja elaborada uma publicação idêntica à que ontem aqui foi apresentada, contendo todas as intervenções e conclusões deste II Congresso acrescida de objectivos para realizações concretas, cuja avaliação deverá ser feita no próximo Congresso em 2012, a realizar num outro País Lusófono, cujo local, em breve, gostaria que fosse anunciado.
Para concluir, tenho a grata satisfação de anunciar para muito breve o início de actividade do Instituto dos Mares da Lusofonia, cuja criação já havia proposto há dois anos, e que, em colaboração com a CPLP, terá como objectivo dinamizar e promover a discussão e realização de trabalhos relacionados com o Mar nos espaços sob soberania e jurisdição dos Países Lusófonos; estimular o intercâmbio na investigação marítima; contribuir para a criação e o desenvolvimento de iniciativas e projectos conjuntos entre os seus membros bem como envolver academias e universidades, nacionais e internacionais, para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar para jovens lusófonos.
A adesão a este projecto que tem recolhido grande entusiasmo da parte de tantos interessados sobre assuntos do Mar, oriundos de todos países de expressão portuguesa, deixam-me profundamente convicto do seu êxito e da importância de se trabalhar em conjunto.
Na verdade não nos poderemos nunca esquecer que o Mar foi, é e será o nosso Destino!
Muito obrigado a todos.
Dom Duarte de Bragança

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"É IMPORTANTE A ILUMINAÇÃO MAS COM LIMITES"

Por que motivo aderiu ao grupo do Facebook Srs. Presidentes de Câmaras - Este Ano não Queremos Luzes de Natal?
Em primeiro lugar, não fui eu que aderi a esse grupo. Quem aderiu foi o gestor da minha página do Facebook - ou seja, a pessoa que a criou com minha autorização. Porém, não escondo que não concordo com alguns gastos exagerados com a iluminação.
Quando refere que existem gastos exagerados refere-se apenas à quadra natalícia?
Não. Os gastos de que falo e que mais me preocupam são aqueles que duram todo o ano e que são dispensáveis. No caso concreto do Natal até acho que é importante alguma iluminação, mas tudo com limites. Devem ser escolhidos locais de interesse público e iluminá-los, lembro-me agora da maravilha que é ver a Basílica da Estrela iluminada.
Que limites?
Os limites de que falo são, por exemplo, o estabelecimento de horas para apagar as luzes, ou seja, deveria ser determinado que as luzes se desligassem a partir da meia-noite ou da 01.00.
Como vê a redução dos gastos da autarquia de Lisboa? É um sinal positivo?
Sim, não deixa de ser positivo que se gaste menos dinheiro, mas também não podemos esquecer que isso acontece dada a difícil situação em que se encontra a Câmara Municipal de Lisboa. Em minha opinião, nas grandes cidades as autarquias deviam apenas financiar as iluminações básicas, a maioria deveria ser feita pelas associações de comerciantes.
Fonte: Diário de Notícias - 27-10-2010

II CONGRESSO "OS MARES DA LUSOFONIA" - REVISTA DE MARINHA

Nos últimos números da Revista de Marinha anunciávamos para breve, a realização, no âmbito das Jornadas D. Carlos, do II Congresso "Os Mares da Lusofonia". Com efeito, este evento teve lugar em Cascais, e com assinalável sucesso, nos passados dias 21 e 22 de Outubro de 2010. As Jornadas tiveram a presença de numerosa assistência, ilustres representantes da sociedade civil e congregaram muitos lusófonos ligados ao Mar, focando em particular a extensão da plataforma continental, tema relevante e de interesse imediato para todos os países que se expressam na língua de Camões. O tema foi desenvolvido ao longo de cinco painéis, a saber: I - "A Extensão da Plataforma Continental nos países Lusófonos"; II - "Implicações Políticas e de Segurança"; III - "Aspectos Jurídicos"; IV - "Ambiente, Ciência e Tecnologia" e V - "O Valor Económico do Fundo do Mar". A Conferência de Abertura esteve a cargo do Alm. Nuno Vieira Matias e versou o tema "A Geopolítica do Atlântico Sul", enquanto que a Conferência de Encerramento, da responsabilidade do Prof. Dr. Rui Lopes Ramos, abordou a temática "D. Carlos, o Mar e a Lusofonia". Foram moderadores dos vários painéis, respectivamente, o Prof. Engº Fernando Carvalho Rodrigues ( I ), o Prof. Dr. Armando Marques Guedes ( II ), o Prof. Dr. Manuel Almeida Ribeiro ( III ), o Alm. Francisco Vidal Abreu ( IV ) e o Dr. José Poças Esteves ( V ). Estiveram presentes um total de 20 oradores, alguns deles vindos dos diversos países lusófonos, que abordaram matérias de muito interesse. No final do Congresso, o Almirante Castanho Paes apresentou uma bem elaborada síntese dos trabalhos e respectivas conclusões, texto que muito em breve esperamos poder também publicar neste site. No Jantar de Encerramento, realizado na Messe de Marinha de Cascais, o Prof. Dr. Braga da Cruz, Reitor da Universidade Católica, proferiu um inspirado discurso, recordando a beleza da Baía de Cascais de que Dom Carlos tanto gostava e enalteceu a importância do Mar que permitiu aos portugueses conhecer, amar e levar a língua que hoje a todos nos une, a tantos povos espalhados por África, Brasil, Índia e Timor, hoje e sempre ligados pela solidariedade Lusófona, o que muito sensibilizou todos os presentes. O Congresso realizou-se no edifício do Centro Cultural, perto da Cidadela e do Museu do Mar, na zona histórica de Cascais, vila onde Dom Carlos residia no período de Verão e que, como é sabido, lhe era tão querida. Organizado pela Fundação Dom Manuel II, o encontro teve o apoio da Câmara Municipal de Cascais, da Agência Cascais Atlântico e da Comunidade dos Países de Lingua Portuguesa (CPLP), e o patrocínio do Senhor Dom Duarte de Bragança. O Congresso foi financiado pela sociedade civil através de apoios, donativos ou fornecimento de serviços pro bono, de firmas, empresas ou personalidades, registando-se, pese embora a crise económica, um muito significativo número de adesões. O Congresso teve o suporte de uma "Comissão de Honra", constituída por personalidades marcantes dos diversos países lusófonos, presidida pelo Prof. Dr. Adriano Moreira, contando ainda com uma "Comissão Científica", dirigida pelo Prof. Dr. Braga da Cruz. A organização foi da responsabilidade de uma Comissão Organizadora ad-hoc, presidida pelo Senhor D. Nuno van Uden, e teve o apoio logístico da Agência Cascais-Atlântico. O Congresso dispõe de uma página na Internet, www.maresdalusofonia.net, onde se divulgam notícias e fotografias de interesse relativas à sua realização, bem como os textos das intervenções nele produzidas. Quando da conclusão dos trabalhos deste Congresso, registaram-se interessantes e oportunas intervenções do Dr. Carlos Carreiras, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais e Presidente da Agência Cascais-Atlântico, do Engº Domingos Simões Pereira, Secretário-Geral da CPLP e do Senhor D. Duarte de Bragança, Presidente da Fundação Dom Manuel II. O Senhor Dom Duarte de Bragança assinalou o interesse em dar continuidade a eventos desta natureza, no âmbito das Jornadas Dom Carlos, homenageando assim, simultaneamente, o primeiro oceanógrafo português, o Rei Dom Carlos I, anunciando para muito breve a criação do "Instituto dos Mares da Lusofonia", entidade que trará um maior suporte e enquadramento a estas actividades. Estas Jornadas deverão realizar-se, desejavelmente, em rotação pelos diversos países lusófonos, havendo boas perspectivas de que o próximo Congresso se realize no Rio de Janeiro. À semelhança do que aconteceu já com o "I Congresso Os Mares da Lusofonia", realizado em fins de Setembro de 2008, no auditório da Gare Marítima de Alcântara, a Revista de Marinha apoiou sem reservas a realização deste evento e disponibiliza-se desde já para manter os seus leitores a par das iniciativas do futuro Instituto, a que auguramos os maiores êxitos. O reforço da solidariedade lusófona, ao nível da sociedade civil, é algo que nos parece extremamente importante e meritório e que muito gostaríamos de apoiar com a nossa modesta contribuição, a partir destas páginas.
Alexandre Fonseca, VAlmirante, Director da Revista de Marinha

Revista de Marinha - 25-10-2010

A ÚLTIMA DESCOBERTA...!

Mapa mais antigo que se conhece de Portugal

O grande problema é mesmo convencerem-nos que não somos europeus; ou que, Portugal, começou em 1 de Janeiro de 1986. Antes de haver alguma CEE/UE já havia Europa há vários milhares de anos; antes de Portugal aderir a esta organização, já existia há séculos. Mais: pode mesmo dizer-se que quem «inventou» a Europa, foram aqueles intrépidos marinheiros Portugueses que no século XV, viraram as costas ao seu pedaço de Terra no continente europeu, para desbravar os Oceanos e fazer a Europa. A nossa tragédia histórica é, no último século pelo menos, compararmo-nos a quem não devemos: hoje a Venezuela de Chávez; ontem, a França da III.ª república; a Itália de Mussolini; a Jugoslávia de Tito; a União Soviética de Brezniev; a CEE de Delors, etc., etc. Algum dia, voltaremos a ser nós outra vez. E nesse dia, sob Portugal, estará a coroa da Europa, como acontecia em vários mapas alemães, dos séculos XVI e XVII. No dia em que os Portugueses decidirem «descobrir» Portugal!
Fonte: PeAn

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DOM AFONSO VEM A LISBOA MATAR SAUDADES DA FAMÍLIA

(Clique na imagem para ampliar)
Revista "Flash" de 25 Outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LIVRO: "O PAPA EM PORTUGAL"

(Clique na imagem para ampliar)
O pré-lançamento do livro «O PAPA EM PORTUGAL – ´Continuemos a caminhar na esperança´» está agendado para a Nunciatura Apostólica de Lisboa, no próximo dia 27 de Outubro, pelas 18h30. A apresentação do livro será feita por D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa. «O Papa em Portugal - ´Continuemos a caminhar na esperança!´», de Manuela Gonzaga
«Foi particularmente rica em momentos altos, inesquecíveis, a extraordinária visita que o Papa Bento XVI fez a Portugal entre 11 e 14 de Maio de 2010. Contra ventos adversos, o Papa tocou os corações e conduziu à reflexão, atraindo multidões a quem deixou o desafio fundamental de uma edificação frutuosa do Rei¬no de Deus na Terra. «Há necessidade de verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo […] sublinhou Bento XVI. Esta publicação, que reúne importantes contributos de todos os jornalistas portugue¬ses que viajaram com o Papa, bem como as melhores e mais eloquentes fotografias da viagem, inclui ainda a totalidade das homilias, orações, saudações e discursos pro¬feridos pelo Papa e por todos os intervenientes antes, durante e depois da visita de Bento XVI a Portugal»
Diário Digital

A ESTREIA DO PRÍNCIPE REAL DOM LUIZ FILIPE COMO CAVALEIRO TAUROMÁQUICO

(Clique na imagem para ampliar)
Um interessante artigo do D.L. de 23.06.1925, onde se fala de El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luiz Filipe e dessa enorme figura do toureiro português que foi Simão da Veiga.
Fonte: À Antiga Portuguesa

Príncipe Real Dom Lúiz Filipe na Praça do Vidigal

domingo, 24 de outubro de 2010

A "CENTENÁRIA" OBRIGA MISSA COM CAPACETE

A habitual missa de domingo na paróquia da Igreja de Santo António, em Campolide, Lisboa, ficou marcada por um protesto insólito: padre e paroquianos passaram a missa de capacete na cabeça, para alertar para a necessidade de obras de conservação no edifício. "As partes laterais da igreja estão quase a cair. Não se dá conta da água que se tira. E gostava que nesta altura em que se comemora os 100 anos da república se fizesse mais do que isso. Dar o seu a seu dono, de forma a que possamos fazer obras, que será outra batalha a seguir muito vasta e complicada", disse à Lusa Isabel, paroquiana e voluntária das obras sociais da igreja de Santo António. A comunidade que frequenta a paróquia exige uma solução por parte do Ministério das Finanças, que tutela a propriedade do edifício, para que se possam fazer as obras, e contesta a intenção do Governo de vender à paróquia um imóvel que há 100 anos lhe foi confiscado a custo zero. "O Ministério não quer passar a preço simbólico ou a custo zero o imóvel para a paróquia. Começou por nos pedir um milhão e 200 mil euros, depois de algumas conversas acabaram por nos pedir 243 mil euros. Mas face à degradação do imóvel, e por ter sido confiscado a custo zero, achamos que é imoral o Estado querer fazer um negócio com uma coisa que roubou e agora quer vender", criticou o padre João. "No nosso país qualquer cidadão que roube e venda é penalizado. Parece que com o Estado, que é pessoa de bem, não acontece isso", acrescentou. O padre referiu as pequenas obras de sustentação de tetos e paredes que têm sido feitas com os recursos da paróquia e a boa vontade dos paroquianos, mas sublinhou que mais do que isso é impossível para uma igreja que vive paredes meias com uma realidade social também ela degradada. "Nós somos uma comunidade empenhada, mas somos uma comunidade pobre. Nunca teremos possibilidades nem de comprar o imóvel, apesar de acharmos isso imoral, nem depois de fazer as obras. Só com mecenas, mas sabemos que o país está como está. Mecenas há dez anos era uma coisa, hoje é outra", afirmou. A igreja, classificada como imóvel de interesse público, foi confiscada pelo Estado três dias depois da implantação da república em Portugal e foi um depósito da farmácia do Exército até ter sido restituída às suas funções de culto em Outubro de 1938. "Querem-nos vender uma coisa que já é nossa, quando a vieram buscar sem pagar um tostão. Sejam ao menos honestos. O país está tão mal, entreguem aquilo que é do povo para o povo ver se consegue arranjar a igreja antes que nos comecem a cair pedras e chuva em cima. É isto que pedimos ao senhor ministro. É a nossa única igreja", disse Rosa Bettencourt, paroquiana há 40 anos. "Tenho visto a igreja a degradar-se cada vez mais. Quando chove é horrendo. Já assisti a uma queda de teto. Põe-nos a nós em perigo e é uma pena a igreja perder-se, porque é realmente muito bonita", acrescentou Madalena Queirós.
17-10-2010 - SIC

O ASCENSOR DA GLÓRIA FAZ HOJE 125 ANOS

Projectado pelo engenheiro Raul Mesnier du Ponsard em 1875, fabricado pela Nova Companhia dos Ascensores Mechanicos de Lisboa, iniciada a construção em 1883 e inaugurado em 24 de Outubro de 1885. Locomovia-se através do contrapeso de água com um gasto de 400 m3 diários de água fornecida pelo depósito das Amoreiras. À noite, o interior do elevador era iluminado com velas de estearina. Durante um período foi movido a vapor, estando a caldeira numa casa no Largo da Oliveirinha.
Passou a funcionar por tracção eléctrica a partir de 1 de Agosto de 1914. Este elevador apresentava a particularidade de se poder viajar no tejadilho, em dois bancos corridos de costas com costas, a chamada imperial, à qual os passageiros acediam por uma escada de caracol. A sua viagem custava um vintém. “…O primeiro carro que alcançou S. Pedro de Alcântara depois de ter subido aquella pavorosa ladeira da Gloria foi acolhido em triumpho, com palmas, vivas e flores…” A Illustração Portugueza, nº 155, Fevereiro de 1909.
E em 2010, encontra-se neste estado...!!!


sábado, 23 de outubro de 2010

S.A.R., O DUQUE DE BRAGANÇA, LANÇA O INSTITUTO DOS MARES DA LUSOFONIA

S.A.R., O Duque de Bragança encerrou hoje em Cascais, Portugal, o II Congresso dos Mares da Lusofonia anunciando a criação do Instituto dos Mares da Lusofonia. Segundo o orador, o novo organismo terá como objectivo aprofundar, de forma continuada, as matérias relacionadas com o interesse estratégico do Mar no universo lusófono numa altura em que a extensão das Plataformas Continentais junto da ONU constitui a preocupação central para a maioria destes países. O II Congresso decorreu durante dois dias e contou com a participação de dezenas de especialistas da área do Mar de todos os Países de Expressão Oficial Portuguesa, constituindo uma iniciativa da Fundação D. Manuel II com o apoio da CPLP e da Câmara Municipal de Cascais. Na sessão final, foi ainda revelado que o Instituto, que irá funcionar nas novas instalações da Fundação D. Manuel II no Chiado, está em fase adiantada de formação, já dispõe de estatutos e prepara-se para receber os primeiros associados membros dos países lusófonos. A sensibilização das academias para programas de licenciaturas e mestrados ligadas às ciências do Mar e o estabelecimento de protocolos com instituições de investigação internacionais para jovens lusófonos são alguns dos objectivos imediatos do novo instituto. O Congresso que agora termina, sob o tema do alargamento da Plataforma Continental, conjugou os desígnios do Mar e da Lusofonia abordando os aspectos políticos, de segurança, jurídicos, ambientais, científicos e tecnológicos dos Oceanos. Foi uma oportunidade para confrontar as experiências dos oito países que falam português definindo objectivos concretos que serão publicados em breve e entregues à CPLP e às entidades competentes.
SAPO com comunicado de imprensa - 22-10-2010 - 18:14

SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CPLP PRESENTE NA CERIMÓNIA DE ENCERRAMENTO DO II CONGRESSO DOS MARES DA LUSOFONIA

O Secretário Executivo Eng. Domingos Simões Pereira, participou na cerimónia de encerramento do II Congresso "Os Mares da Lusofonia" que durante dois dias foram realizados uma série de debates sobre o papel dos mares e das plataformas continentais na estratégia de desenvolvimento dos países de expressão oficial portuguesa. Durante a intervenção do SE congratulou-se a Comissão Organizadora e o painel de oradores pelos resultados obtidos na reflexão sobre a importância da temática dos Mares que ia em consonância com o definido pelo Plano Estratégico da CPLP para os Oceanos. Estiveram presentes na cerimónia o Presidente da Fundação Dom Manuel II, Duque de Bragança, S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Carlos Carreiras,  o Presidente da Comissão Organizadora, Senhor D. Nuno van Uden, o General Vasco Rocha Vieira, oficiais da Marinha Brasileira e da Marinha Portuguesa entre outros.
   CPLP-Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

AVISO: ABERTAS AS RESERVAS PARA O JANTAR DOS CONJURADOS 2010

Encontram-se já disponíveis as reservas online de lugares para o tradicional Jantar dos Conjurados que decorrerá no próximo dia 30 de Novembro de 2010, às 19h00 no Convento do Beato em Lisboa com a presença da Família Real Portuguesa. Marque desde já o seu lugar de forma cómoda e económica através do nosso site:
Jantar dos Conjurados 2010 Reserva de 1 lugar adulto;
Jantar dos Conjurados 2010 Reserva de 2 lugares adulto;
Jantar dos Conjurados 2010 Reserva de 1 mesa 10 lugares adulto.
Para mais esclarecimentos, agradecemos o contacto com o serviço do Secretariado da Real Associação de Lisboa:
Praça Luís de Camões, 46-2º-Dto.
1200-243 Lisboa
Telfs. - 21 342 81 15 / 21 342 97 02
Fonte: Real Associação de Lisboa

EXPOSIÇÃO: "O FUMO NA REALEZA PORTUGUESA", NO PAÇO D'AJUDA

A exposição integra-se na mostra “Dom Luís e o Fumo - Um prazer aristocrático”, que é inaugurada no dia do aniversário de S.M. Rainha Dona Maria Pia. “A exposição deste ano é constituída por caixas de charuto pintadas por Luiz Leite, e haverá uma vitrina com vários objectos e uma caixa com charutos de Dom Luís”, disse à Lusa fonte do museu. “Sabemos que Dom Luís era aficionado do charuto, que a Rainha Dona Maria Pia também fumava e que Dom Carlos, tal como o pai, fumou toda a vida, o que está bem documentado pelos objetos, fotografias e notícias da época”, explicou a mesma fonte. Referindo-se à exposição, a mesma fonte referiu: “Com Luiz Leite aflora-se um tema que não se inscreve nas artes decorativas. Está antes ligado às pessoas reais e à sua época. Porém, o pintor não glosa o fumo, mas simplesmente o seu invólucro: a caixa”, acrescentou. As caixas de charutos e o papel de cerejeira são o suporte para a pintura livre de Luiz Leite, médico dermatologista de profissão. Trata-se de “mais um olhar contemporâneo sobre o Palácio Nacional da Ajuda, que questiona o passado, recriando-o”, referiu a mesma fonte. A mostra, que estará patente até 16 de Novembro, insere-se no ciclo “Um olhar sobre o palácio…” que anualmente é organizado por ocasião do aniversário da Dona Maria Pia, a quem se deve a decoração da residência régia. “O nome da Rainha de origem italiana é indissociável do palácio, a ela se deve não só toda a actual decoração, como a riqueza das colecções de arte”, salientou a mesma fonte.

O Palácio da Ajuda foi pioneiro nestas exposição que fazem um desafio aos artsitas plásticos a olharem para o Palácio e as suas colecções e fazerem uma interpretação. A escolha recaiu sobre um tema - o fumo - que não era tão "reprovável" como hoje, pela sociedade. O tabaco quando chegou á Europa, foram-lhe apontadas capacidades terapêuticas. Uma iniciativa de Isabel Silveira Godinho, a directora do Palácio que genialmente tem conseguido dinamizar o agora museu do que outrora foi residência régia. S.M. D.ª Maria Pia aqui viveu até à partida para o exílio em Turim, o berço dos Sabóia.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CONVITE: MISSA POR ALMA DE S.M., A RAINHA DONA AMÉLIA

Esta missa, em memória da Rainha Dona Amélia de Portugal, falecida em França a 25 de Outubro de 1951, é uma forma de lembrarmos e homenagearmos a Princesa, Rainha, Mulher e Mãe que tanto amou o nosso país e tanto sofreu por ele. Aqui viveu os anos conturbados de finais do século XIX e do início do século XX, assistindo ao infame assassinato do Seu Marido e do Seu Filho e ao golpe político que a levou ao exílio. Pela estoicidade e força desta Mãe de Portugal, lhe prestamos homenagem e convidamos todos os portugueses, independentemente da sua ideologia e da crença religiosa de cada um, a estarem presentes nesta celebração.
Fonte: Facebook

RECONHECIMENTO DO CASAMENTO DE DONA MARIA FRANCISCA DE ORLEANS E BRAGANÇA COM DOM DUARTE NUNO DE BRAGANÇA, DUQUES DE BRAGANÇA - 15 DE OUTUBRO DE 1942

(Clique na imagem para ampliar)
A Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança em seu exílio em França de 1910 a 1950, buscando sempre a grandeza de Portugal, e principalmente após a morte prematura de seu ultimo filho e último Rei de Portugal Dom Manoel II em, que tentou o reconhecimento e aproximação de Dom Duarte Nuno de Bragança com o mandatário de Portugal Dr. António de Oliveira Salazar, o que possibilitaria o retorno da Monarquia Constitucional Portuguesa após a morte do caudilho lusitano, como já estava acordado na Espanha do Generalíssimo Francisco Franco desde 1941. Fez a aproximação para o consórcio matrimonial do futuro casal com seu primo Dom Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança Príncipe do Grão-Pará, Pai de Dona Maria Francisca. Por causa da renúncia de seu Pai ao trono brasileiro em 30 de Outubro de 1908 (não renunciando aos seus direitos ao Trono Português), tornando-se automaticamente Herdeiro ao Trono de Portugal. Segundo a Constituição do Império do Brasil de 25 de Março de 1824 e a Constituição do Reino de Portugal de 1826 passada por Dom Pedro I do Brasil) e IV de Portugal, será sempre Herdeiro do Trono e Corôa do Brasil e Portugal Seu Filho e Herdeiro (não falava em filha...!!!). Por um decreto pré-nupcial tornou Sua Filha Dona Maria da Glória Sua Herdeira ao Trono Português na sua abdicação e na impossibilidade de seu primogenito (futuro Imperador Dom Pedro II do Brasil) tornando Ela Dona Maria II de Portugal casando com Seu Tio Dom Miguel I, contrato este desfeito em virtude do golpe de Estado miguelista que causou as guerras liberais vencidas pelo Rei Cavaleiro Duque de Bragança em favor de Sua Filha Dona Maria II em 1834, sendo proclamados (e não aclamados) ela e todos os seus Herdeiros e Sucessores até 1910 pela soberana corte de Lisboa. Em 15 de Novembro de 1889 um golpe militar liderado por militares positivistas e escravocratas, derruba a Monarquia Constitucional Brasileira, e seu último Imperador segue para o exílio em Portugal. Dom Pedro de Alcântara embora não abdicando ou renunciando a nenhum de seus direitos dinásticos no Brasil ou em Portugal seria, pela derrocada da Monarquia Brasileira, Rei Constitucional de Portugal de facto e de direito. Mas em Dezembro de 1889, muito poucos sabiam deste detalhe Constitucional, (o Ministro Barão do Rio Branco tentou questionar o Imperador sobre a questão porém, foi proibido pelo mesmo, para não atrapalhar a ascenção ao Trono do sobrinho neto Dom Carlos I em Portugal, abandonando o mais rapido possível o território português exilando-se em França, e lá falecendo em 5 de Dezembro de 1891. Sua Filha e Herdeira reivindicou sempre as Suas pretenções ao Trono Brasileiro até à sua morte em 14 de Novembro de 1920, porém Seu Filho mais velho Príncipe do Grã-Pará tendo abdicado em 30 de Outubro de 1908 ao Trono Brasileiro a favor de seu irmão Dom Luis, torna-se o Herdeiro do Trono Português, principalmente após a morte no exílio de Dom Manuel II em Londres. Ainda que respeitassem a renúncia do Pai Príncipe do Grão-Pará colocaram em carta de 1938 a intenção "de colocar nas mãos da Nação a escolha do futuro Monarca Brasileiro" dizendo assim "O Herdeiro do Trono é nosso sobrinho Pedro Henrique mas se o povo brasileiro chamar, estaremos pronptos". Tal carta por si só já impediria qualquer pretenção ao Trono Português dos Príncipes Dom Pedro Gastão, Dom João Maria (este em 1956 ainda em processo cartorial registou o Filho Dom João Henrique como Príncipe Imperial do Brasil) e Suas Irmãs Dona Isabel casada com o Herdeiro francês Conde de Paris, Dona Thereza casada com o espanhol Marquês de Martorel estavam automaticamente excluídas dos Tronos Luso e Brasileiro. Restou porém uma Filha, Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança, que formalizou sua condição de cidadã portuguesa em 13 de Outubro de 1942, transformando-se automaticamente na Herdeira do trono de Portugal. Seria ela de direito Dona Maria III, e seu futuro Marido Rei consorte de Portugal. Assim secretamente a idosa Rainha Dona Amélia em Seu exílio em Portugal arquitectou este casamento que seria a salvação dos monárquicos portugueses. O casamento ocorreu em 13 de Outubro na Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro e a cerimónia religiosa na Catedral de Petrópolis em 15 de Outubro, porém em 20 de Outubro o Presidente Getúlio Vargas a pedido do Proprietário dos Diários Associados, Assis Chateaubriant, reconheceu o casamento civil dos Duques de Bragança, uma vez, por ser positivista não reconhecia casamentos religiosos (ele próprio casado somente no civil com a Primeira Dama D. Darcy Vargas) achou conveniente reconhecer o casamento civil em território brasileiro sendo encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, para que no processo de reconhecimento da cidadania portuguesa de Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança Seu futuro Marido fosse reconhecido também cidadão português. Para isso, D. Francisca Viana Nedehf Marquesa de Viana, cidadã portuguesa naturalizada brasileira, mãe de Jorge Viana Nedehf, Marquês de Viana funcionário jornalista dos Diários Associados na Radio Tupí e amigo de Assis Chateaubriant, seria nomeada bastante procuradora do Presidente da República para testemunhar o evento religioso para constar no Alvará presidencial de 20 de Outubro de 1942.
Tudo estaria perfeito se mais tarde no encontro do Casal Real com o Ministro Dr. António Oliveira Salazar, ao chegar ao jantar saudou este a Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança como "Vossa Majestade Fidelíssima", causando um grande desconforto ao Duque de Bragança. Seguiu-se um mau estar entre as duas grandes personalidades Dom Duarte Nuno e Dr. António de Oliveira Salazar, segundo Assis Chateaubriant presente também ao jantar que oferecia disse; "... este regabofe parece o Titanic depois de bater no Iceberg....!!!!", e de facto ao se despedir, o Mandatário de Portugal de Dona Amélia e de Dona Maria Francisca se quer dirigiu alguma palavra ao Duque de Bragança, saindo imediatamente do recinto. Foram testemunhas do jantar os representantes portugueses e brasileiros que colaboraram nesta iniciativa frustrada da Rainha Dona Amélia. O desentendimento dos dois titans foi bastante para destruir os sonhos de Dona Amélia da Restauração do Trono Português, que se tivesse dado certo, teria a sua Restauração antes da Restauração Monarquia Constitucional espanhola que ocorreu em 1975, pois Salazar tendo sofrido um grave acidente vascular cerebral em 1968, hoje teriamos de facto o Filho do Casal Real, Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança como Rei de facto de Portugal. Neste ponto de vista histórico podemos observar que a Monarquia Portuguesa teria evitado a sangria e a morte de patriotas lusitanos tanto no continente como nas colónias que desmoronaram após os acontecimentos de 25 de Abril de 1974. Ter-se-iam evitado tantas dores e tristezas do povo português. O mais incrivel é que hoje, bilontras e tratantes ainda tentam dizer-se herdeiros do trono de Portugal, seja um italiano, trambiqueiro ao um parente bem...bem distante dos Bragança. Neste sentido, a murcha e fria comemoração do centenário da república portuguesa em 5 de Outubro deste ano poderiamos estar em verdade dando Vivas a El-Rey de Portugal... !!! - Eduardo André Chaves Nedehf - Marquês de Viana
(Clique nas imagens para ampliar)
Marcelo Roberto Ferreira - Directório Monárquico do Brasil

terça-feira, 19 de outubro de 2010

REAL FRASE DO DIA

Entrevista ao Jornal "Expresso" de 05-10-2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CONVITE: TOMADA DE POSSE DA DIRECÇÃO DO NÚCLEO DA COSTA DO ESTORIL

Estimados Associados
Temos a grata satisfação de anunciar que no próximo dia 29 de Outubro (6ª feira), pelas 19:30 horas terá lugar, a tomada de posse dos corpos directivos do Núcleo da Costa do Estoril (Oeiras e Cascais) da Real Associação de Lisboa, para a qual V. Ex.ª, Exm.ª Família e Amigos estão, desde já, convidados a participar, cerimónia à qual, se seguirá um jantar.
Este evento terá lugar nas instalações da CRUZ VERMELHA PORTUGUESA, a inaugurar brevemente, na freguesia de Parede, concelho de Cascais.
INSCRIÇÕES
As inscrições deverão ser efectuadas até 26 de Outubro, através de:
Telf.: 21 342 81 15 – 21 342 97 02
Fax.: 21 342 81 16
e-mail.: www.reallisboa.pt  – geral@reallisboa.pt
JANTAR
O jantar terá o custo simbólico de vinte euros por pessoa (20,00 €uros)
Edifício da Cruz Vermelha
Praceta Doutor Barbosa de Magalhães
2775-162 PAREDE
Fonte: Real Associação de Lisboa

INAUGURAÇÃO DO BUSTO DE EL-REI DOM LUÍS I NA PRAÇA DO MUNICÍPIO DA COVILHÃ

Mas não há partido que não lance a sua inépcia à conta da realeza. «Se não fosse o Rei!», é a desculpa invariável dos ministros que não governam, dos oradores que não falam, dos jornalistas que não escrevem, dos intrigantes que não alcançam. - In As Farpas, Maio 1871 - Eça de Queiroz - Biblioteca Nacional - D. Luís – década de 1860 - El-Rei o Senhor Dom Luiz I -Litografia, Silva - in Ilustração Popular, 1866-
----------------
A cidade da Covilhã situa-se na vertente oriental da Serra da Estrela a cerca de 700 metros de altitude. Desde 1851 que é constituída por quatro freguesias urbanas: São Martinho, São Pedro, Santa Maria e Conceição. É Cidade desde 20 de Outubro de 1870, título atribuído por El-Rei Dom Luís I. A Covilhã está, este ano, a comemorar os seus 140 Anos de Elevação a Cidade e no dia 20 de Outubro de 2010, é inaugurada pelas 12h45, um  busto deste grande Monarca. - Programa

domingo, 17 de outubro de 2010

DOM DUARTE PIO DE BRAGANÇA - 24 HORAS EM SINTRA

Na companhia do Chefe da Casa Real Portuguesa, perca-se de amores pelas vielas, jardins, praias e palácios de Sintra, lugar a que Lord Byron chamou “novo paraíso”.
Dom Duarte Pio de Bragança é primo em sexto grau do último Monarca Português, Dom Manuel II. Não fosse a implantação da república em Portugal, que aconteceu há justamente um século, e seria ele o detentor da coroa. O Chefe da Casa Real Portuguesa preside à Fundação Dom Manuel II, instituição particular, sem fins lucrativos, de assistência social e cultural, com acções no território português, nos países lusófonos, e nas comunidades portuguesas em todo o mundo. Dom Duarte é um acérrimo defensor da identidade cultural do país. - www.casarealportuguesa.org  
Mar à vista - “O cabo da roca é o ponto mais ocidental da Europa e um belíssimo miradouro do Atlântico. O concelho é servido por inúmeras praias e a da Adraga é uma das minhas predilectas. Está inserida na área do Parque Natural Sintra-Cascais e fica junto à aldeia de Almoçageme.”
Um eléctrico chamado tradição - "Uma das coisas que gosto de fazer é tomar o eléctrico para Colares. Sempre que tenho visitas levo-as neste passeio, que é um dos mais aprazíveis das redondezas. Ainda bem que a ligação foi restabelecida, pois Sintra tem de preservar o seu encanto do século XIX, é essa a sua imagem de marca”.
Sintra
+351 21 923 8789
Sexta a domingo
€2
Era uma vez…no reino da Pena - O Palácio Nacional da Pena foi residência de Verão da Família Real Portuguesa até 1910. Hoje é uma casa-museu, onde “a visita está organizada de tal maneira que parece que a Família Real saiu de lá ontem.” O edifício “é uma fantasia com sucesso, muito bem integrada na paisagem”. O “original” lugar data de 1839, quando o Rei consorte Dom Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha adquiriu as ruínas do Mosteiro Jerónimo de Nossa Senhora da Pena e iniciou a sua adaptação a palacete, obra a cargo do Barão de Eschewege, que criou uma espécie de pastiche dos castelos da Baviera e polvilhou o lugar de motivos mouriscos, góticos e manuelinos. “O parque que envolve o palácio é o meu preferido dos muitos que há na serra. Dom Fernando mandou plantar árvores e plantas das sete partidas do mundo e até lá existe uma plantação de café.”
Estrada da Pena, Sintra
+351 21 910 5340
www.ipmuseus.pt
Almoços históricos - “O Lawrence’s é o hotel mais antigo da Península Ibérica, foi inaugurado em 1764 e já recebeu hóspedes tão famosos quanto os escritores Lord Byron ou Eça de Queirós, que dão nome a algumas das suites. Tem um ambiente romântico e um restaurante muito agradável, onde se come muitíssimo bem. O mesmo se diga do Palácio de Seteais, óptima escolha tanto para o almoço como para o chá da tarde”.
Lawrence’s Hotel
Rua Consigliéri Pedroso, 38 – 40, Sintra
+351 21 910 5500
www.lawrenceshotel.com
Tivoli Palácio de Seteais
Rua Barbosa du Bocage, 10, Sintra
+351 21 923 3200
www.tivolipalaciosteais.com
Os mistérios da serra de Sintra - Quinta da Regaleira é do início do século XVII. Entre os seus proprietários, destaca-se Carvalho Monteiro que, com a ajuda do arquitecto Luigi Manini – responsável também pelo Palace Hotel do Bussaco –, dela fez, no princípio do século XX, um espelho dos seus sentimentos patrióticos. Apesar de ser o estilo manuelino a dominar, a quinta está repleta de símbolos mitológicos e esotéricos, estátuas de deuses, poços iniciáticos, jardins e grutas. “O melhor a fazer é ir acompanhado de um guia, para entender os vários símbolos que se encontram pela quinta. Também é digna de nota a cafetaria que tem um rol de snacks ideais para o lanche”.
Quinta da Regaleira
+351 21 910 6656
www.regaleira.pt
Cultura oblige - “No segundo e quarto domingo de cada mês, o Largo Dom Fernando II em São Pedro de Sintra recebe feiras muito interessantes, algumas temáticas como a medieval ou a biológica. Gosto muito de me passear por lá”. Para outros programas vá até ao Centro Cultural Olga Cadaval onde, em Outubro, pode assistir aos espectáculos de dança Retrospectiva (8) e The Ultimate Tango Show (29).
Feira de S. Pedro de Penaferrim
Largo D. Fernando II – S. Pedro de Penaferrim
Centro Cultural Olga Cadaval
Praça Dr. Francisco Sá Carneiro, Sintra
+351 21 910 7110
www.ccolgacadaval.pt
Mesas fartas - “Para jantar, as escolhas oscilam entre os restaurantes Toca do Javali e Taberna dos Trovadores. O primeiro tem pratos de caça óptimos e um ambiente acolhedor, ideal para tempos mais frios. O segundo é um espaço de eleição de artistas como Joaquim de Almeida e vários músicos conhecidos. A cozinha é tradicional e caseira, sem pretensões, mas muito boa. Recomendo vivamente”.
Toca do Javali
Rua 1º de Dezembro, 16 B, São Pedro de Sintra
+351 21 923 3503
www.tocadojavali.com
Taberna dos Trovadores
Praça D. Fernando II, 18 – Porta 6, São Pedro de Sintra
+351 21 923 3548
www.taverna-trovadores.com
5 DELÍCIAS LOCAIS 
Queijadas de Sintra - Fazem parte da riquíssima doçaria da região e são o seu principal ex-libris. As melhores são das fábricas Sapa, Piriquita, Gregório e as da Casa do Preto. O principal ingrediente é o queijo fresco.
Travesseiros de Sintra - São, a par das queijadas, os doces mais afamados de Sintra. Feitos de massa folhada, recheados com doce de ovos com amêndoa e polvilhados de açúcar, são de comer e chorar por mais, especialmente os da Pastelaria Piriquita.
Vinho de Colares - Este néctar cor de rubi é uma espécie de tesouro nacional já que, além do sabor singular, o estágio a que é sujeito tornam-no uma raridade.
Leitão de Negrais - É quase tão famoso como o leitão da Mealhada, no Centro-Norte do país. A sua confecção dita que o porquinho pese entre os seis e os onze quilos e vá a forno de lenha aberto ao meio, espalmado e sem pés nem orelhas.
Carne de porco às Mercês - Petisco típico da região, nasceu nas feiras da Mercês que remontam à ocupação árabe. A carne é marinada com vinho, sumo de limão, sal, pimenta, louro e colorau.
Fonte: Up Magazine