A exposição integra-se na mostra “Dom Luís e o Fumo - Um prazer aristocrático”, que é inaugurada no dia do aniversário de S.M. Rainha Dona Maria Pia. “A exposição deste ano é constituída por caixas de charuto pintadas por Luiz Leite, e haverá uma vitrina com vários objectos e uma caixa com charutos de Dom Luís”, disse à Lusa fonte do museu. “Sabemos que Dom Luís era aficionado do charuto, que a Rainha Dona Maria Pia também fumava e que Dom Carlos, tal como o pai, fumou toda a vida, o que está bem documentado pelos objetos, fotografias e notícias da época”, explicou a mesma fonte. Referindo-se à exposição, a mesma fonte referiu: “Com Luiz Leite aflora-se um tema que não se inscreve nas artes decorativas. Está antes ligado às pessoas reais e à sua época. Porém, o pintor não glosa o fumo, mas simplesmente o seu invólucro: a caixa”, acrescentou. As caixas de charutos e o papel de cerejeira são o suporte para a pintura livre de Luiz Leite, médico dermatologista de profissão. Trata-se de “mais um olhar contemporâneo sobre o Palácio Nacional da Ajuda, que questiona o passado, recriando-o”, referiu a mesma fonte. A mostra, que estará patente até 16 de Novembro, insere-se no ciclo “Um olhar sobre o palácio…” que anualmente é organizado por ocasião do aniversário da Dona Maria Pia, a quem se deve a decoração da residência régia. “O nome da Rainha de origem italiana é indissociável do palácio, a ela se deve não só toda a actual decoração, como a riqueza das colecções de arte”, salientou a mesma fonte.
O Palácio da Ajuda foi pioneiro nestas exposição que fazem um desafio aos artsitas plásticos a olharem para o Palácio e as suas colecções e fazerem uma interpretação. A escolha recaiu sobre um tema - o fumo - que não era tão "reprovável" como hoje, pela sociedade. O tabaco quando chegou á Europa, foram-lhe apontadas capacidades terapêuticas. Uma iniciativa de Isabel Silveira Godinho, a directora do Palácio que genialmente tem conseguido dinamizar o agora museu do que outrora foi residência régia. S.M. D.ª Maria Pia aqui viveu até à partida para o exílio em Turim, o berço dos Sabóia.
Fonte: Jornal Hardmusica
Desde que não emprestem mais nada ao estrangeiro... Só neste país! roubam-se jóias sem preço e tudo fica na mesma. Pior ainda, o dinheiro da pífia indemnização é muito parcialmente usado num Tiepollo, quando devia servir para adquirir jóias e outros bens outrora pertencentes à Casa de Bragança. Ainda há pouco tempo, a Casa de Hohenzoller-Sigmaringen procedeu a um leilão onde foram vendidas peças que estiveram na Ajuda e nas Necessidades. Idem com os Orleães que ao afã gastador, têm ainda de aturar a rapacidade vergonhosa da república francesa, eterna chupista de bens alheios.
ResponderEliminarDecididamente, estou numa de antipatia visceral com a direcção da Ajuda, seja quem for que estiver à frente do "pagode". Mobiliário da família real usado às três pancadas, salas e salas fechadas, portadas todas corroídas de humidade e apenas umas salas arranjadas, mercê dos bons ofícios de quem se interessa. Um desastre e uma vergonha!
A propósito, para onde foi o dinheiro que Nancy Reagan arrecadou para obras no Palácio?