domingo, 3 de novembro de 2013

ENTREVISTA COM O DR. LUÍS LAVRADIO, PRESIDENTE DA CAUSA REAL


1.    Dr. Luís Lavradio, é para nós uma honra o ter como nosso entrevistado neste mês de Outubro. Gostaríamos, para começar, que nos falasse um pouco de si.
E eu agradeço muito o vosso convite e a oportunidade para falar um pouco sobre a Causa Real. Aproveito também para vos dar os parabéns por este novo programa.
Quanto a mim, sou o mais velho de três irmãos, nascidos numa família muito portuguesa mas com um forte cariz internacional, no meu caso realçado por mais de 23 anos em Inglaterra e uma carreira profissional na área financeira que passou por 3 continentes! É uma característica que abre horizontes, não só em termos geográficos mas, principalmente, na forma de pensar – fundamental numa época em que o nosso mundo atravessa alterações sociais, culturais, económicas a um ritmo estonteante. Aliás, vivo fascinado com os desenvolvimentos do presente! Paradoxalmente, ou talvez não, esta abertura e “à vontade” no mundo moderno tem reforçado os ideais e os valores com que fui educado e que, com a ajuda imprescindível da minha mulher, tento passar aos nossos 5 filhos.
São precisamente essas noções, que considero intemporais,  de sentido de serviço, de seriedade e honradez, de respeito e justiça, de amor a Deus, à família e à Pátria que, aliados a um pragmatismo mais anglo-saxónico, têm demarcado o meu caminho de vida, dando-me uns alicerces fortíssimos e uma verdadeira liberdade de espírito, não obstante a enorme responsabilidade que acarretam, e as muitas fragilidades de quem as pretende alcançar!
Como disse, e após uns anos entre Lisboa e o Estoril, passei grande parte da minha vida em Inglaterra, para onde fui com os meus pais aos 6 anos, em 1973. Devo dizer que os meus pais, apesar das dificuldades que passaram, deram-nos uma vida alegríssima e lembro-me do nosso tempo em família em Londres com a maior das saudades. Dez anos depois o meu Pai aceitou um novo projecto profissional em Lisboa, para onde regressou com a família. Eu, então com 15 anos, preparava-me para os exames finais do 9º ano, 11 ao todo que iam dos mais corriqueiros – inglês, francês, matemática, física, química – aos mais exóticos (literatura inglesa, arte e russo!). Dada a sua importância, optei por ficar no colégio (Westminster School, bem no centro de Londres), como interno. Especializei-me em matemática, matemática aplicada, física e química e com as notas finais do 12º, e uma boa entrevista, consegui entrar no Universidade de Cambridge, onde me formei em economia e me dediquei à prática desportiva! Com a tão portuguesa saudade a apertar, voltei para casa onde comecei a trabalhar no sector financeiro num banco internacional, fiz a tropa na Força Aérea Portuguesa e casei-me. Três meses depois estava de volta em Londres com a minha mulher!
Quase 20 anos mais tarde, após passagens pela União de Bancos Suiços, o Banco Rothschild e o Citigroup, lancei um projecto próprio em 2011, uma empresa de assessoria financeira direccionada ao sector empresarial, estadual e supranacional. Escolhi fazê-lo em Portugal.
Foi também nessa altura que aceitei continuar o projecto do Paulo Teixeira Pinto na presidência da Causa Real, verificando, já depois de ter tomado posse, a verdadeira dimensão hercúlea do desafio a que me tinha proposto.
Venho de uma família monárquica por tradição, por isso é um conceito que esteve sempre presente comigo. Só muito tarde é que me vi obrigado a questionar as minhas convicções de uma forma racional. Posso afirmar que sou convictamente monárquico, e acredito que a Instituição Real pode ser um factor decisivo na estabilidade política e no progresso do nosso País.
Vejo com enorme tristeza as nossas debilidades políticas, um “jogo” onde todos participam, desde os mais inexperientes militantes partidários ao Chefe de Estado, e onde é patente a prevalência do interesse próprio, proporcionado pela ganância, pela inveja, dando azo à corrupção, à mentira e à incompetência, sobre os casos de seriedade e pragmatismo que, graças a Deus, ainda vão aparecendo.
Vejo, também com alguma inveja, a atitude dos britânicos perante as suas instituições que, longe de serem perfeitas, mantêm-se funcionais e são obrigadas ao respeito pela a autoridade moral e a influência da Coroa que, não tendo qualquer poder político “de facto”, responde perante o País no seu todo.
Não há dúvida que o exemplo vem de cima e é um factor edificante.
2.    No passado 5 de Outubro, realizou-se em Santarém o XIX Congresso da Causa Real e também o I Congresso da Juventude Monárquica Portuguesa. Quais são as linhas de acção previstas para este novo ano político e quais foram as conclusões saídas do Congresso?
O Congresso da Causa Real realizado sob o Tema “O Estado no Terceiro Milénio”, foi uma oportunidade importante para a Direcção apresentar os frutos do trabalho desenvolvido desde a apresentação da nossa estratégia no Congresso de Lisboa.
Com uma imagem totalmente renovada, um novo sítio e um blogue, que vieram reforçar a nossa presença na Internet, concretizámos a primeira fase da constituição de uma plataforma de comunicação. Noto que já temos mais de 10.000 seguidores no facebook, número que esperamos triplicar até finais de 2014.
Continuaremos a desenvolver as várias linhas do nosso Projecto Educar, que pretende levar aos mais novos uma noção mais objectiva, acessível e divertida da nossa história, propondo também uma discussão aberta sobre a questão do regime. Estamos a estudar várias formas de dar maior visibilidade ao projecto.
Com a integração de mais três Reais Associações, cobrimos agora a quase totalidade do espaço nacional, e temos já uma presença nos EUA. É um trabalho de persistência que trará mais frutos num futuro próximo. Não posso deixar de realçar o trabalho infatigável das Reais Associações, que são fundamentais a nível regional para disseminar a nossa mensagem junto das populações locais, geralmente com o apoio do poder local, e dos meios de comunicação regionais – mais abertos aos nossos objectivos. E temos exemplos concretos de organizações muito bem sucedidas – o “Portugal Real – 100% Alto Minho” em Junho e a “Festa Azul” em Beja que vai na sua segunda edição e reúne mais de 2.000 pessoas.
Mesmo a nível administrativo, conseguimos concretizar vários objectivos, alguns com mais de 4 anos de espera!
Deixe-me dizer que me parece notável aquilo que esta equipa tem alcançado, de forma inteiramente voluntária, com muito esforço e dedicação ao longo dos últimos dois anos, tendo em conta as suas obrigações pessoais e profissionais e os problemas que todos enfrentamos actualmente.
Importante também foi a sessão da tarde, aberta ao público, que contou com intervenções de enorme qualidade e muito relevantes para o nosso trabalho político. O Prof. Doutor Lourenço Vilhena de Freitas, que fez a introdução ao tema, é um constitucionalista brilhante e está a coordenar um projecto que, para mim é fundamental para a Causa Real – a construção das bases de funcionamento de uma monarquia portuguesa contemporânea.
Há questões de fundo que carecem de respostas claras que este projecto pretende facultar. Quais os passos necessários para a transformação de Portugal numa monarquia? Quais as instituições, políticas e outras, necessárias para um sistema político mais estável, mais responsável, mais transparente? Quais os direitos e obrigações da Instituição Real como cúpula desse sistema e garante da sua estabilidade e responsabilização? Quais as fontes da sua legitimidade?
Temos agora que aperfeiçoar e alavancar a nossa plataforma de comunicação, desenvolvendo os projectos que temos em cima da mesa, e outros, para os quais a ajuda e coordenação com a JMP é indispensável.
3.    A situação actual do nosso País exige uma profunda reflexão sobre que futuro queremos para nós e para as próximas gerações. Como Presidente da Causa Real, como avalia esta responsabilidade, sabendo que lidera um Movimento Político que tem uma alternativa credível, que é a Monarquia Parlamentar e Democrática?
Bateu em dois pontos absolutamente fulcrais! A crise financeira que o mundo ocidental atravessa veio denunciar as enormes fragilidades económicas e políticas do nosso País. Que o nosso sistema político funciona mal, que não serve os interesses de Portugal e dos portugueses é, para mim, evidente, e há que repensá-lo.
Ao fazê-lo, não me passa pela cabeça não considerar todas as opções, incluindo obviamente um sistema que serviu o nosso País ao longo de 90% da sua existência! Mais ainda, sendo o regime monárquico o mais bem sucedido a nível europeu assegurando os índices mais altos de democraticidade, liberdade e progresso. Como digo, e apesar de não ser uma panaceia para todos os males da República, acredito convictamente que a Instituição Real oferece claríssimas vantagens e uma maior capacidade para servir os interesses de Portugal.
Infelizmente, nem todos pensam da mesma forma e a opção monárquica não é vista ainda como credível pela a maioria dos portugueses, nem tão pouco pelos meios de comunicação social. São barreiras culturais que assentam, em larga medida, em fantasmas, mitos e preconceitos. Reconheço por isso, que a responsabilidade da Causa Real é redobrada. Há que construir uma verdadeira alternativa política para o Portugal do terceiro milénio, demonstrando o funcionamento e os benefícios de um sistema que teria no seu cume uma instituição politicamente isenta e representativa de todos os portugueses, que só pode ser a Instituição Real.
Creio que estamos no bom caminho, embora seja necessariamente longo e reflectido, requerendo tempo e paciência. Estamos apostados em quebrar esses mitos e preconceitos, alterando a forma como a Causa Real interage com os portugueses – de uma forma mais directa, desempoeirada, apelativa, surpreendendo para captar a atenção da população. Ao mesmo tempo pretendemos partilhar e discutir com a principais forças políticas nacionais a proposta para as bases de uma nova constituição para o Portugal do século XXI, que se encontra em desenvolvimento.
4.    Desde há já 6 anos a esta parte, temos vindo a assistir na Internet uma “explosão” de sites, blogues, grupos e páginas nas redes sociais, cujo tema principal é a Monarquia para Portugal. Desde espaços oficiais das organizações monárquicas, passando por iniciativas militantes de apoio variadas, como aliás a Plataforma de Cidadania Monárquica. Qual é a sua opinião sobre este fenómeno e como acha que deve ser acompanhado?
Tem havido, de facto, uma grande proliferação de informação e de interesse sobre a monarquia principalmente na Internet. O fenómeno, excluindo uma ou outra página com parca visibilidade e pouco interesse, é claramente positivo, mostra vitalidade, e tem uma tendência crescente. Creio que há uma conjugação de quatro factores que o explicam e que não desaparecerão tão depressa!
Primeiro, a enorme visibilidade que as monarquias europeias têm tido nos últimos anos, sempre objecto de fascínio, com jubileus e casamentos reais, nascimentos de príncipes, e investiduras de novos monarcas. Para além dos aspectos mais estéticos, e mesmo económicos, são acontecimentos que têm revelado o extraordinário apelo popular das Famílias Reais reinantes, demonstrando também o ciclo de vida natural da instituição monárquica, a sua contemporaneidade e a sua estabilidade. Acrescenta-se o crescimento da nossa Família Real, onde os príncipes passaram também a ser tema de notícia, e de debate.
Segundo, há um vazio de alternativas políticas no nosso País. Há uma sensação de desespero e frustração, não se vislumbrando grandes diferenças ou benefícios numa simples alteração do executivo. Parece-me claro que o actual regime passou a sua data de validade.
Terceiro, o acesso facilitado a novas tecnologias. O número de acessos à Internet quase que duplicou nos últimos 6 anos, havendo hoje perto de 6 milhões de clientes em Portugal, segundo a ANACOM. Lembro que o iPhone, que revolucionou a forma de acesso ao ciberespaço, apareceu apenas em 2008. Por outro lado, qualquer um consegue montar o seu próprio sítio ou blogue com a maior das facilidades.
Finalmente, a actuação quer do Senhor Dom Duarte, que tem mantido uma postura de Estado, alentando sempre a esperança no futuro e puxando pela nossa auto-estima, quer da própria Causa Real. 2008 e 2009 foram anos de grande viragem na Causa, e há três momentos de enorme visibilidade que ajudaram a Causa a consolidar a sua posição e a chegar a uma audiência diferente e mais alargada. O debate “Prós e Contras” na RTP1 em 2008, a muito divertida substituição da bandeira municipal pela bandeira monárquica na Câmara Municipal de Lisboa, e a “celebração” do começo do ano do Centenário da República na noite de 4 para 5 de Outubro pelos monárquicos no Chiado. Claro que toda esta visibilidade tinha como pano de fundo o Centenário que com a informação disseminada sobre 1ª República foi um bónus inesperado para os apoiantes da monarquia!
Embora positivo, estou ciente do desafio que este fenómeno lança à Causa Real. A sua utilização dos instrumentos da Internet deve pautar-se sempre por um comportamento que reflicta uma atitude responsável, institucional, e pedagógica.
Apesar de encabeçar o movimento monárquico em Portugal, por força das suas características institucionais e dos seus antecedentes, neste domínio, a Causa Real não tem pretensões para além destas. É fundamental que continue a haver uma multiplicidade de intervenções sobre o tema da monarquia em Portugal, e que essa diversidade seja incentivada, nomeadamente pela própria Causa. Aliás, o nosso objectivo é que a grande maioria do País fale, de uma forma ou de outra, sobre o tema!
5.    Falando um pouco a nível internacional. O Reino de Espanha neste momento vive uma situação delicada. Por um lado temos os riscos da separação da Catalunha e por outro, temos Sua Majestade o Rei Juan Carlos I cada vez mais idoso e situações menos agradáveis relativamente à Infanta Cristina e ao seu marido Iñaki Urdangarin. Na sua opinião, considera que a Monarquia Espanhola pode estar em causa, tendo em conta que também há um crescendo movimento republicano? Como é que a Monarquia Espanhola pode sair desta situação? Deve o Rei abdicar no Príncipe das Astúrias?
Há sinais muito interessantes da realidade espanhola que, à primeira vista podem parecer contraditórios mas, analisados em maior profundidade, dão-nos algumas pistas para o seu futuro.
O movimento republicano tem crescido essencialmente a custo da necessidade de afirmação nacionalista dos catalães e dos bascos. Estes entendem, e com razão, que uma República Espanhola facilitaria em muito a conquista da sua independência. Ou seja, não é um movimento contra o regime monárquico em si, mas contra a capacidade unificadora da Coroa!
Neste momento de crise quando, naturalmente, todos os regimes estão fragilizados, é de destacar as sondagens em Espanha que dão ao Rei uma nota positiva, apesar de todos os problemas que temos testemunhado. Creio que que não haverá neste momento na Europa um único chefe de estado republicano com o mesmo nível de aceitação. E há que lembrar a história de Espanha dos últimos 40 anos. Um país miserável, saído de uma horrenda guerra civil e de um período de autoritarismo feroz, tornou-se numa das economias mais pujantes da Europa, e num exemplo internacional a nível cultural, político, diplomático e até desportivo. Tal não seria certamente possível sem uma estratégia verdadeiramente nacional, supra-partidária, assegurada pela autoridade, independência e estabilidade oferecidas pela Coroa.
Há duas sondagens recentes muito reveladoras. Uma afirma que 75% dos espanhóis são a favor do actual regime, e a outra que 78% dos espanhóis consideram o Príncipe Felipe plenamente capacitado para tomar as rédeas do trono. Ou seja, Espanha afirma-se, não “juancarlista”, mas francamente monárquica e pronta para a passagem de testemunho.
6.    De vários países do leste europeu, como a Sérvia, a Roménia e provavelmente a Albânia, têm surgido sondagens favoráveis a uma restauração da Monarquia. Se tal facto se verificar, acha que pode haver um “efeito bola de neve” para os países vizinhos?
Esses países, que têm a vantagem de ter uma página de papel em branco, estão há quase 25 anos a testar diversas formas de governo, atentos também aos exemplos, bons e maus, da Europa Ocidental. Veja-se por exemplo a Hungria que, concordando-se ou não, reescreveu por completo a sua constituição.
Na maior parte dos chamados países de leste há uma forte tradição monárquica e uma relação relativamente recente com o regime. Apesar das consequências aterradoras da Segunda Guerra Mundial e do obscurantismo com que muitos viveram durante a Guerra Fria, ainda há uma memória viva da monarquia de uma parte significativa da população. Não é estranho que a monarquia seja tema de conversa ou mesmo uma alternativa séria. Recordo que em Portugal no princípio dos anos 50, apenas 40 após a revolução de 1910, estivemos à beira de uma restauração monárquica.
Mas, qualquer hipótese de restauração tem que temperar o saudosismo e a ligação meramente emotiva com a Coroa e a Família Real com algum pragmatismo e a conquista da chamada “intelligentia”. Há lá, como cá, barreiras culturais consideráveis. No entanto, aparecendo num desses países a monarquia como alternativa credível, seria expectável que outros também pusessem essa hipótese.
7.    Alguma nota final que deseja acrescentar?
O maior obstáculo para uma discussão séria sobre a monarquia como alternativa para Portugal é a nossa própria mentalidade, a mentalidade dos portugueses. Não é pela força do raciocínio que esta se conquista. Assim como não é pela força da razão que se consegue convencer um miúdo que não há monstros debaixo da cama. Há que fechar as portas do quarto para o bicho não escapar, apagar as luzes e, silenciosamente, com uma lanterna numa mão e a criança na outra, levantar as saias da cama para revelar o que não existe.
No final do Congresso em Santarém, tive a oportunidade de me dirigir aos congressistas, onde já se incluíam os jovens da Causa, regressados do seu congresso fundador. Centrei-me em factos. Pois é com factos que se combatem mitos e preconceitos, fantasmas e monstros. E gostava de deixar aqui alguns!
Lembro que, excluindo a Andorra, o Liechtenstein, o Mónaco e o Vaticano, que não aparecem geralmente nestes índices, há apenas 12 monarquias ditas ocidentais – 3 nórdicas, 3 do Benelux, Espanha, o Reino Unido e as suas 3 antigas colónias e o Japão.

O Economist Intelligence Unit publica anualmente um “Índice de Democracia” fruto de uma análise complexa de várias características políticas de 167 países (processos eleitorais, separação de poderes, participação e cultura política, níveis de liberdade social e cívica, etc.).Dos primeiros cinco países, quatro são monarquias. Nos primeiros 10 há 7, e o 11º é o Grão-Ducado do Luxemburgo, onde quase 20% da população é portuguesa. Todas as monarquias ocidentais encontram-se entre os 25 países mais democráticos do mundo.

A Reporters Without Borders, órgão independente gerido por jornalistas, publica um índice anual de “Liberdade de Imprensa”. Dos primeiros 10 países, 8 são monarquias.

O “Índice de Liberdade Humana”, públicado pelo Fraser Institute do Canadá, o Liberales Institut da Alemanha e o Cato Institute do EUA, acrescenta uma análise de 34 factores de liberdade cívica ao “Índice de Liberdade Económica” do mesmo Fraser Institute. Quatro do primeiros cinco países são monarquias.
A  OCDE observa anualmente 24 indicadores de qualidade vida dos seus países membros para construir o “Better Life Index”. Entre os dez países com melhor qualidade de vida, 7 são monarquias.
Uma análise de causa e feito é sempre discutível mas, como já tenho escrito, é um facto incontornável que os ideais de liberdade e de justiça social convivem bem, aliás parecem florescer, com o desígnio nacional, com a estabilidade política, e com a autoridade moral, independência e representatividade proporcionados pelas monarquias ocidentais no século XXI.
Por fim, desejo à Plataforma de Cidadania Monárquica a melhor sorte, esperando também que vá ao encontro de mais factos que nos ajudem a dissipar os monstros que nos perseguem!

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