sábado, 10 de agosto de 2013

NÃO BRINQUEM COM A PÁTRIA!


Já são 900 anos, não brinquem com a Pátria, senhores e imberbes republicanos.
Chama-se Estado-Nação um território delimitado composto por um governo e uma população de composição étnico-cultural coesa, quase homogénea, sendo esse governo produto dessa mesma composição. Isto ocorre quando as delimitações étnicas e políticas coincidem. Nestes casos, normalmente, há pouca emigração e imigração, poucos membros de minorias étnicas, e poucos membros da etnia dominante a viver além fronteiras.
  
Mas nem sempre é tão assim, em que Portugal é um exemplo e por sinal é o Estado-Nação mais antigo da Europa e mesmo assim a sua diáspora, após os Descobrimentos, é reconhecida em todo Mundo. Mas o que a faz reconhecer como tal é que ela em si, que apesar de rodeada por outras terras e povos, a nação Portuguesa, ocupa o mesmo território há quase 900 anos e todos os vários povos que aí estavam se fundiram num único. Desde a sua fundação, em 1143, Portugal manteve-se como um mesmo povo, a viver numa mesma terra. Etnicamente, os Portugueses estão relacionados com os Castrenses, os Lusitanos, os Túrdulos, os Celtiberos, os Romanos, os Hebreus, e povos Germânicos como os Suevos e os Visigodos, entre outros. Foi ainda dominado pelos Mouros quase cerca de 500 anos.

A Islândia é outro exemplo de Estado-nação. Embora os seus habitantes estejam etnicamente ligados a outros grupos escandinavos, essa cultura e linguagem são apenas encontrados na Islândia. Não há minorias transfronteiriças - o país é uma ilha.

O Japão também é visto como um bom exemplo de um Estado-Nação, embora inclua minorias Ryukyuan no sul, Coreanos, Chineses e Filipinos, e nas ilhas norte de Hokkaido, a minoria indígena Aino.

Tanto a Islândia como o Japão são ilhas. Portugal possui fronteiras terrestres.

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