quinta-feira, 31 de maio de 2012

COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS DO FORAL MANUELINO DE VILA VIÇOSA

A Vila Viçosa encontram-se ligados acontecimentos de enorme relevância da história politica de Portugal e que em muito definiram o futuro da independência do reino de Portugal. Se Guimarães foi o berço de Portugal, Vila Viçosa foi pátria da Restauração da Independência Portuguesa.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

VII ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS

S.A.R., Dom Duarte de Bragança integra a delegação da Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF) que, no próximo fim-de-semana, estará em Milão, num encontro com o Papa Bento XVI.
Segundo comunicado da CNAF, a comitiva portuguesa "vai estar representada ao mais alto nível". O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, o Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, além da Consultora do Conselho Pontifício para a Família, Teresa de Costa Macedo e a ex-deputada Matilde Sousa Franco.
O encontro será marcado pela presença do Papa e conta com a representação de cerca de 150 países.
Texto tirado do Jornal Público / CNAF

FOTOS E MOMENTOS: JOSÉ CAMPOS E SOUSA E A NOVA MONARQUIA

José Campos e Sousa é a voz portuguesa, fiel a uma certa ideia de Portugal que não se deixou vencer pela censura, pelas modas de um tempo de crepes e rendições. Nunca se lhe conheceu o mais leve atrevimento, nunca abdicou da sua condição de monárquico e patriota, nunca deixou de cantar os temas proibidos que fatalmente lhe ditariam o ostracismo daqueles que, invocando sempre a liberdade, são os polícias do espírito, os pina-maniqueiros das listas negras, os abarbatadores de prémios. Tem sido, desde os anos 70, a expressão da liberdade, mas também caso único de perseverança na defesa do imenso património literário de cunho vincadamente português que os baladeiros do protesto fingido quiseram substituir pelas cantilenas marxistóides.

Tivemo-lo como animador numa sessão da Nova Monarquia no Teatro S. Luís em meados da década de 80. Sala cheia e entusiasta, patriotismo transbordante. Esse tempo passou; aliás, foi implacavelmente assassinado por gente que se dizia monárquica, mas que então vivia derrancada na adoração do mais deslavado servilismo esquerdista. A Nova Monarquia foi caso único de um movimento de ideias, patriótico, nacional e democrático, não extremista e anti-totalitário, que poderia ter evoluído para partido político e, assim, antecipar o futuro. Ainda hoje, reencontrando muitos daqueles que connosco militaram nesse movimento patriótico, não deixo de pensar no que teria podido ser a NM se a nossa direita, sempre tão incapaz, sempre iletrada, nos tivesse dado o apoio de que necessitávamos. A NM pensava a CPLP dez anos antes da sua génese, promovia actos públicos de apoio à independência de Timor, quando todos se resignavam à colonização indonésia, pedia a atribuição da dupla cidadania a cabo-verdianos e a todos os ex-soldados negros que haviam lutado por Portugal, pedia uma câmara alta que pudesse minorar os efeitos do amadorismo da partidocracia, pedia o sistema uninominal, personalizado e responsável para a Assembleia da República, reclamava um poder local profissionalizado que evitasse a destruição da paisagem portuguesa e o apossamento da vida municipal por quadrilhas de malfeitores. Mais, pedia a adesão de Marrocos à então Comunidade Económica Europeia, defendia o Serviço Militar Obrigatório, a defesa da presença fiscalizadora do Estado em sectores vitais da vida colectiva - ensino, saúde, águas, energia, planeamento urbano - e optava, sem titubeios, por um plano nacional de desenvolvimento, opondo-se à terceirização (vulgo PPP's) e advogando a mudança de pele da estrutura económica produtiva mercê da fixação prioritária na agricultura e nas empresas produtivas. Ninguém nos quis ouvir. Portugal viveu, nos anos 80 e 90, sob o signo do dinheiro, dos "negócios" e do "empreendedorismo". A NM surgia aos dos entusiastas dos saltos em frente como a expressão do passado. Estavam enganados e o resultado está à vista!
Miguel Castelo-Branco

terça-feira, 29 de maio de 2012

REQUIEM POR UMA COLUNA DE ILUMINAÇÃO HISTÓRICA


Ao fim de quase dois séculos, a última coluna de iluminação do séc. XIX foi retirada da Praça do Comércio. Porquê?
Fotos: FJ
CIDADANIA LX
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Neste país em vez de se preservar e conservar o que é património da cidade faz-se o contrário! Já agora substituam também os políticos que estão nos ministérios, esses sim precisam de ser substituídos assim como o regime que está podre, corrupto, gasto e desbotado!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

THE INTERNATIONAL MILITARY COMMANDRY OF THE ROYAL BROTHERHOOD OF THE WING OF SAINT MICHAEL OF THE DIOCESE OF SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, - SALT LAKE CITY, UTAH, ON MAY 18/21-2012


HRH Dom Duarte, Duke of Braganca make his opening remarks at the Governers Capital State Room.
HRH, Dom Duarte, The Duke of Braganca with Fiscal Board Member Commander R.L. Tatman in Salt Lake City, Utah.
HRH Dom Duarte Pio, Duke of Braganca and Merrill Davis Osmond is the lead singer and bassist of the 1970s music group The Osmonds. He continues to perform with his brothers and also without them as a solo act. He is releasing a new album 'A Tribute to Classic Rock' and also tours worldwide.
Major Stephen Besinaiz, Judge of the Royal Brotherhood, with Merril Osmond and RL Tatman at the Utah State Capital.
D. Manuel dos Santos, Bispo de São Tomé e Príncipe
HRH Dom Duarte, Duke of Braganca at a private dinner at Salt lake City.

domingo, 27 de maio de 2012

EL-REI DOM MANUEL II, O REI SAUDADE!

Aproximava-se o final do seu curto reinado. Dom Manuel de Bragança revia-se constantemente no trágico final do reinado de seu Pai. Os caboucos oscilavam, estremeciam, e o Rei via-se prestes a submergir, enganado por uns e caluniado por outros.
«Um Rei não pode nem deve desanimar», dizia-o Ele, já cansado da labuta moral do seu espírito sempre pronto a vencer as dificuldades, a batalhar no campo da honra e da glória!
«Se não me engano, a revolução ameaça-nos de perto! E nós só nos preocupamos com as misérrimas questões da nossa triste política.»
Mas aquela criança que ainda não contava com 21 anos, sem prática da vida, conhecendo mal a engrenagem dos bastidores da farça política, julgando os outros por si próprio, crentes na palavra dalguns que o rodeavam, confiava-se na plena segurança do exército que o aclamara nas vésperas do desenlace do seu curto reinado.
Soa os tiros da revolução. O seu espírito, então tristonho e calmo, contemplava melancolicamente a sua situação. Os republicanos faziam a sua investida. A alma popular vibrava com morras ao Rei e vivas à república. Dom Manuel achava-se sob o tiroteio no Palácio das Necessidades, com alguns dos seus amigos que o rodeavam. Ali se conservara durante uma hora e um quarto até que se viu obrigado a retirar-se para um exílio onde iniciaria uma vida calma, mas nunca deixando de pensar no seu querido País.
Achou-se na Inglateera, bem longe da sua Pátria natal, mas conservando sempre bem junto do coração o nome de Portual!
Ainda hoje a Senhora Condessa de Sabugosa narra uma frase de S.M., Dom Manuel, quando de passagem por Paris, ao encontrar-se com esta sua amiga de infância: 
«Não julguem os monárquicos que eu não desejaria voltar para Portugal, mas não para motivar revoluções, simplesmente para proporcionar o seu engrandecimento e bem estar da Pátria.»
Tal era o carinho e o amor por este seu torrão natal, pelo qual ele sempre de bem longe sentia uma saudade própria de verdadeiro patriota.
Do livro "O REI SAUDADE" de José Dias Sanches, com Prefácio de Dr. Thomás de Mello Breyner

REAL CLUBE DE VEÍCULOS ANTIGOS DOM CARLOS I

O Real Clube de Veículos Antigos Dom Carlos I - VilarClássicos é um Clube de apaixonados por veículos antigos e clássicos, fundado para convívio dos Membros Associados em memória daquele que é considerado como o verdadeiro “Pai do Automobilismo Português” (palavras de S.A.R., O Duque de Bragança), Sua Majestade Dom Carlos I de Saxo – Coburgo Gota Bragança, Rei de Portugal.
Dom Carlos I foi uma mente brilhante que contribuiu para o desenvolvimento dos transportes automatizados em Portugal, no final do Século XIX, princípio do Século XX, organizador dos primeiros ralis, fundador do primeiro automóvel clube Português sendo que guardava alguns dos seus veículos (para uso e deslocação em Ourém) nas garagens localizadas no Pinhal do Rei, actual Vilar dos Prazeres, (antiga Charneca) em pleno Centro Histórico do Condado Ouriense.
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AUTOMÓVEL CLUBE DE OURÉM PARTICIPA NO PASSEIO DE CARROS ANTIGOS E CLÁSSICOS
O Real Clube de Automóveis Antigos Dom Carlos I – Vilar Clássicos leva a efeito no próximo dia 27 de Maio um passeio de carros antigos e clássicos à XXII Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha.
O Automóvel Clube de Ourém vai participar nesta iniciativa que se pretende um passeio de cariz eminentemente histórico e cultural.
Até ao momento já se encontram inscritas perto de três dezenas de viaturas. A inscrição é gratuita em virtude da refeição ser por conta dos participantes, os quais têm a oportunidade de escolher entre as numerosas tasquinhas presentes na Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

"MERCADO SOLIDÁRIO" COM O ALTO PATROCÍNIO DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA

Por ordem: Marina Arnoso, S.A.R.,  A Senhora Duquesa de Bragança, Aytea Álvarez-Amandi Bengoechea, directora da "Giríssima, e Assunção Mascarenhas.

A loja online Giríssima e a Instituição de Solidariedade Social “Banco do Bebé” juntaram-se hoje para dar a conhecer a iniciativa “Mercado Solidário”, a decorrer no dia 5 de Junho, no Hotel Fontecruz em Lisboa.
Este evento contará com a presença da Presidente e vice-Presidente de Direcção do Banco do Bebé, Marina Arnoso e Assunção Mascarenhas respectivamente, e com a presença e alto patrocínio de S.A.R., A Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança, Presidente da Assembleia Geral da instituição.
A venda solidária tem como principal finalidade a angariação de fundos para o Banco do Bebé. Esta angariação será feita através da venda de produtos de moda cedidos por marcas, por jornalistas e bloguers e por qualquer outra pessoa que esteja interessada em participar nesta iniciativa. Existirão sorteios em colaboração com marcas de cosmética e até um stand com maquilhadores.
A iniciativa proporcionará aos amantes de moda a oportunidade de comprarem, a preços acessíveis, marcas de excelência cedidas por personalidades do mundo da moda e por designers que colaboram com o Giríssima.com, de forma a ajudar uma instituição de cariz social. Em suma, será um dia dedicado à moda solidária.
Nota: Durante os dias 25 de Maio e 5 de Junho estarão disponíveis, no Hotel Fontecruz, baús onde poderão ser deixadas as peças de roupa a ser vendidas no Mercado Solidário.

Fundadores da loja online www.girissima.com e S.A.R., A Senhora D. Isabel, Duquesa de Bragança.
S.A.R., A Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança
Marina Arnoso, S.A.R., A Senhora Dona Isabel, Duquesa de Bragança e Assunção Mascarenhas, Vice-Presidente da Direcção do Banco do Bebé.
Enxoval do Banco do Bebé

quinta-feira, 24 de maio de 2012

FILME "QUERIDOS LUXEMBURGUSES"

Será exibido na próxima 5ª feira, dia 24 de Maio, às 21h30, o filme “Queridos Luxemburgueses”. Esta obra é do maior interesse e foca a acção da Grã-Duquesa Carlota do Luxemburgo durante o período em que a sua Pátria esteve sob ocupação nacional-socialista. Um filme que vale muito a pena ver. A exibição terá lugar no Colégio São Tomás, na Avenida Maria Helena Vieira da Silva, no Lumiar e tem entrada livre.


DOCUMENTOS CONFIRMAM SINAIS DE SANTIDADE NA VIDA DA PRINCESA ISABEL

Cerca de 80.000 documentos começaram a ser analisados numa pesquisa que visa oferecer à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, subsídios para a abertura do processo de beatificação da Princesa Isabel (1846-1921). Dom Orani João Tempesta, arcebispo Metropolitano do Rio encarregou a tarefa de traçar um primeiro perfil biográfico da piedosa e caridosa vida da princesa ao o Prof. Hermes Rodrigues Nery, quem enviou um artigo à nossa redação contando as suas descobertas.
O prof. Nery, que também é coordenador do Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté e propositor do pedido feito a Dom Orani João Tempesta, em outubro do ano passado, passou a semana do 7 a 13 de maio em Petrópolis, para aprofundar os estudos da vasta documentação do Arquivo Histórico do Museu Imperial.
Segundo o Prof. Rodrigues Nery, os documentos pesquisados até o momento confirmam os sinais de santidade da princesa, que foi três vezes regente do Brasil, associando-se de modo ativo no movimento abolicionista, tendo protagonizado a libertação dos escravos no Brasil, há 124 anos.
O bispo-auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Antonio Augusto Dias Duarte contou anteriormente em nota recolhida pelo portal da arquidiocese que "conhecendo com mais detalhes a vida dessa regente do Império brasileiro e conversando com várias pessoas sobre a sua possível beatificação e canonização num futuro próximo, fico admirado com suas qualidades humanas e sua atuação política, sempre inspirada pelos princípios do catolicismo".
Dom Antonio destacou ainda a falta de conhecimento destes aspectos da vida da princesa assim como a "presença régia dessa mulher – esposa, mãe, filha, irmã, cidadã" sobretudo, "na sua função de uma governante incansável na consecução de uma causa que se arrastava lentamente no Império desde 1810: a libertação dos escravos pela via institucional, sem derramamento de sangue".
A vida da princesa Isabel surpreende os atuais estudiosos que, a cada dia, vão descobrindo fatos e feitos pouco conhecidos pelos brasileiros. Em uma recente entrevista o Prof. Hermes Nery explicava que "escritos da Princesa D. Isabel (cartas, diários e apontamentos) dão uma dimensão exata da sua fé católica solidíssima, e de como viveu de modo exemplar a coerência dos princípios e valores do Evangelho, tanto na vida pessoal quanto pública".
"Suas opções e decisões estavam pautadas no humanismo integral, e deixou a melhor impressão de sua vida virtuosa em todos que conviveram com ela, tendo o respeito inclusive de seus adversários", afirmou o Prof. Nery.
"Escritos de intelectuais e autoridades da época e mesmo durante o século XX (apesar do patrulhamento ideológico e da conspiração do silêncio que sofreu), atestam suas inúmeras qualidades e virtudes, e o quanto a sua firme adesão à fé foi um dos elementos que fizeram tantos temerem o 3º Reinado”, destacou também.
Há relatos também do povo, de pessoas que conheceram a Princesa e receberam dela acolhida e apoio, e gestos concretos de quem soube exercer com elevada consciência a caridade cristã.
Prof. Rodrigues Nery ressaltou ainda: "Lembro-me, por exemplo, como ex-salesiano que sou, de que o Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, foi construído em 1885, com auxílio da Princesa, com objetivo de oferecer aos negros libertos a oportunidade de estudar lá gratuitamente".
"Houve na Princesa D. Isabel uma grande sintonia com a doutrina moral e social da Igreja, tão bem expressa pelo Papa Leão XIII, com quem ela se correspondia. E como São João Bosco (com quem ela se encontrou pessoalmente em Milão, em 1880), um dos sinais evidentes de sua santidade foi como suas ações estiveram tão de acordo com o que a Igreja expõe em seu Magistério, e como as consequências destas ações foram tão benéficas para toda a sociedade."
Em Dezembro de 2011, assessores do Vaticano estiveram com o Vigário Episcopal para a Vida Religiosa da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Dom Roberto Lopes, OSB, o prof. Hermes Rodrigues Nery e dom Antonio de Orleans e Bragança, membro da Família Real, e receberam dados sobre a vida da princesa Isabel que justificariam a abertura do processo de sua beatificação.
Foi solicitado então um primeiro retrato biográfico para viabilizar os procedimentos visando oficializar o processo. O estudo ficou ao encargo do prof. Hermes Rodrigues Nery, que esteve em Petrópolis, na semana de 7 a 13 de maio de 2012, fazendo pesquisas no Arquivo Histórico do Museu Imperial, cujo acervo abriga cerca de 80.000 documentos referentes ao estudo em questão.
Trata-se de uma vida muito bem documentada, desde seu nascimento até sua morte (no exílio em Paris), daí a riqueza de informações que estão ajudando os especialistas a reverem inclusive aspectos da história brasileira, e a atuação da princesa Isabel enquanto modelo de fé e política, a partir dos princípios e valores cristãos.
No domingo, 13 de Maio, após a celebração do dia das mães, às 11h30, houve uma homenagem no Mausoléu que abrigam os corpos de D. Pedro II, D. Thereza Cristina, D. Isabel e o Conde D'Eu, entre outros. O evento contou com a presença do pároco da Catedral, Padre José Augusto Carneiro, e um descendente de escravos, José Paulino Barbosa (lavrador e compositor), que trouxe de sua cidade, Desterro do Mello - MG), 124 rosas doadas por ele e que foram depositadas no túmulo da princesa Isabel.
Em seu discurso na catedral de Petrópolis o Prof. Hermes citou um dos primeiros e mais claros testemunhos da vida de santidade de princesa, recordando que em 20 de maio de 1888, no contexto de uma missa para celebrar a abolição da escravatura , o Barão de Paranapiacaba expressou publicamente: "Oxalá veja um dia o mundo católico a vossa beatificação e a Igreja acolha também em seu seio a Santa Izabel brasileira".
Monarquia Já, 22 de Maio de 2012

terça-feira, 22 de maio de 2012

MAIS UM CRIME DESTE PORTUGAL ARRUINADO!: MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-NOVA EM RISCO


O presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel (CRSI), António Ribeiro Rebelo, manifestou-se hoje «muito preocupado com o estado calamitoso» do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, cuja cobertura de duas alas dos claustros superiores ameaça ruir.
«A situação é calamitosa» e, «se continuar a chover com tanta intensidade como nas últimas semanas» ou se ocorrer um sismo, «por mais ínfimo que seja», António Rebelo teme que a galeria superior dos claustros do monumento, «pelo menos na ala norte e na ala poente, possa ficar irremediavelmente afectada» ou «mesmo ruir».

Os técnicos envolvidos em trabalhos de recuperação e salvaguarda do mosteiro estão «também muito preocupados e a fazer uma avaliação séria da situação», acrescentou aquele responsável à agência Lusa.

A degradação e ameaça de desmoronamento daquelas duas alas dos claustros tornou-se evidente no sábado, quando, no âmbito de trabalhos que ali estão a ser desenvolvidos, foram detectadas «fendas estruturais, que percorrem vários tramos a nível do veio central da abóbada».

O problema, resultante, na perspectiva do presidente da CRSI, das «chuvas das últimas semanas», foi tornado público na terça-feira, durante uma visita ao convento do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Norberto Pires, e da vice-presidente da Câmara de Coimbra, Maria José Azevedo Santos.

Após a visita, o presidente da CCDRC disse à Lusa que o monumento «revela iminente colapso» e que basta «um pequeno abalo ou um inverno mais complicado» para pôr em causa a estrutura do edifício.
Na quarta-feira, a directora Regional de Cultura do Centro (DRCC), Celeste Amaro, sustentou, também em declarações à agência Lusa, que o monumento «não está em iminência de colapso».

Os técnicos «foram lá fazer o levantamento e [constataram que] não está em iminência de colapso», afirmou Celeste Amaro, considerando que o edifício «precisa, isso sim, de ser recuperado, como temos milhares de monumentos pelo país que precisam de ser recuperados».

Os técnicos da DRCC inspeccionaram o Mosteiro no final de 2011, reagiu o presidente da Confraria, salientando que a degradação do edifício se acentuou com as últimas chuvas.

«Perante a urgência e gravidade da situação», a CRSI já fez «diversos apelos a instâncias superiores» e António Ribeiro Rebelo já escreveu, a este propósito, ao secretário de Estado da Cultura.

A Confraria está, entretanto, a elaborar «um projecto integrado, abrangendo áreas como as cultural, científica, museológica e turística», para candidatar a apoios comunitários, adiantou.

Impõe-se, entretanto, «continuar uma série de intervenções, para resolver um conjunto de problemas», sobretudo a nível das infiltrações de águas, particularmente das coberturas, sob pena de se agravarem as condições que, segundo António Rebelo, podem provocar desmoronamentos.

Essas obras exigem «cerca de um milhão de euros», calcula o responsável, salientando que a instituição (que vive quase exclusivamente de doações de devotos da Rainha Santa) «não tem capacidade económica para isso» (em 2011, «a Confraria teve um saldo negativo de 34 mil euros»).

Fundada há 452 anos, «destinada a promover a glória de Deus e a honrar a Santa Rainha», a CRSI recebeu o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova em 1891, quando dele saiu a sua última religiosa.

Em 1911 grande parte do monumento foi entregue ao Exército Português, que o devolveu à Confraria em 2006.

Construído no século XVII, para receber as religiosas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, entretanto invadido pelas águas do Mondego, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, foi classificado como monumento nacional em Junho de 1910
SOL/LUSA, 17 de Maio de 2012

Ver vídeo AQUI

segunda-feira, 21 de maio de 2012

S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA PARTICIPOU NA 3ª CAMINHADA PELA VIDA - 19 DE MAIO DE 2012

Objectivos da Caminhada pela Vida
Queremos mobilizar Portugal para o valor da vida humana e sabemos como é necessário tomar consciência da herança que recebemos dos nossos pais e que queremos transmitir aos nossos filhos.

Olhar o futuro com esperança é uma prioridade que necessita de um anúncio alegre e construtivo da cultura da vida.

Razões da nossa caminhada
 
Vivemos um tempo em que o Homem se esqueceu de quem é.

Portugal desde 1984 e em particular nos últimos 7 anos, abriu as portas a uma cultura de morte, que começa na destruição dos mais frágeis (Lei do Aborto—bebés acabados de ser concebidos), passando pela destruição da família (Lei do Divórcio, Lei do Casamento entre pessoas do mesmo sexo), à retirada do poder paternal sobre a educação dos seus filhos (lei da Educação Sexual obrigatória); o direito a “ter filhos sem acto sexual” (Lei da PMA—com a criação de milhares de bebés congelados e agora hipótese das barrigas de aluguer).
Estas leis passaram na Assembleia da República, com uma subtil manobra, para que não houvesse muito alarido… Sem um debate sério, profundo e permanente.
As consequências já são dramáticas, mas enquanto “há vida há esperança” e por isso levantemo-nos!

Mobilizar para acordar, acordar para crescer e crescer para decidir com uma verdadeira consciência. Isso é o que chamamos Liberdade!
Caminhada pela vida

E O QUE ACONTECEU AO IATE AMÉLIA?

E O QUE ACONTECEU AO IATE " AMÉLIA"? Responde-nos o grande escritor (e monárquico ) Carlos Malheiro Dias :" (... ) No meio dos navios de guerra, decaído do seu esplendor, com os seus pianos e gramofones emudecidos, ele era desde 5 de Outubro um simples objecto de museu, uma relíquia histórica, de que a austera e parcimoniosa República não sabia o que fazer.(... ) A história do Amélia está intimamente ligada à história do último período da monarquia portuguesa. É um barco histórico. Mas, segundo parece, tal qualidade não é recomendação bastante para um iate. Posto em praça, ninguém o quis. Os milionários americanos e os lords ingleses desdenharam-no. O Amélia morreu. É agora o aviso 5 de Outubro. Esperemos que ele não tenha de entrar em guerra... Desmaiaria ao primeiro tiro. Pobre canhonheira republicana, por cujo convés tantas vezes arrastaram as caudas dos vestidos de baile! ( in " Em Redor de um Grande Drama ( 1908-1911 ) " ).

Como se depreende desta citação de Malheiro Dias, a República tentou vender o iate " Amélia " mas não conseguiu, acabando por transformá-lo em cruzador " 5 de Outubro " em 1911, e reclassificando-o como aviso " 5 de Outubro " no ano seguinte. Serviu como navio hidrográfico, também como no tempo de D.Carlos, até 1937 quando foi abatido ao serviço.

ESTÁ TUDO INTERLIGADO (I)

Que sociedade temos? É isso que desejamos efectivamente? É isso que Portugal precisa? Vejamos então o Portugal de hoje, aquilo em que a República transformou esta Heróica Nação!
Vivemos num País em que não se fomenta a natalidade, se abandonam os idosos à sua sorte e se escraviza a classe trabalhadora. Vivemos num País em que não se valorizam as pessoas! As crianças já não parecem ser vistas como o futuro da sociedade já que nesta Terra envelhecida pouco ao nada é feito para estimular a natalidade. Parece que, por não poderem trabalhar, são vistas apenas como despesas e não como a aurora de um futuro. Com pensamentos destes (e pior ainda, com as correspondentes atitudes) que futuro será o nosso?
Os idosos, demasiado velhos, doentes e cansados para trabalhar, quando têm a ‘sorte’ de estarem reformados são esquecidos para tudo excepto na hora de pagar impostos. Mas as coisas estão a mudar (para pior, diga-se): muitos vêem-se obrigados a trabalhar até cada vez mais tarde. Desses, alguns nunca chegam a usufruir convenientemente do tão merecido descanso da reforma, depois de décadas de trabalho. E os jovens que não pensem que o problema dos idosos não lhes diz respeito! A este ritmo só alguém muito ingénuo pode acreditar que os jovens de hoje alguma vez irão usufruir de uma reforma tranquila como seria seu direito num País dito desenvolvido. Na sociedade tudo está interligado e os problemas de uns acabam por ser, mais tarde ou mais cedo, também problemas dos outros.
(Continua …)

domingo, 20 de maio de 2012

DISCURSO DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE NA APRESENTAÇÃO DO "LIVRO DOM MANUEL II - CARTAS INÉDITAS DO EXÍLIO"

Por ocasião do lançamento, em 16 de Maio de 2012,
na Sociedade Histórica da Independência de Portugal,
do livro “D. Manuel II e D. Amélia. Cartas Inéditas do Exílio”

Senhor Presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal,

Senhoras e Senhores,

É sempre com a maior satisfação que venho a esta Casa, cuja orientação e finalidades são tão caros ao meu coração de Português. Mais do que nunca, nas dificuldades colectivas que atravessamos, uma Instituição como esta tem um papel fundamental na preservação da nossa Identidade pátria.

Vejo pois com contentamento que a Sociedade Histórica da Independência de Portugal tenha acolhido o esforço que a Editora “Estampa” – cujos quadros felicito – desenvolveu, publicando um livro que contribui para divulgar dois notáveis vultos da nossa História: o Rei Dom Manuel II e sua Mãe, a Rainha Dona Amélia.

São personalidades extraordinárias, sobre as quais ainda não se lançou a luz completa que a justiça lhes deve. Pelo contrário, embora cada vez mais rara, ainda sobre eles se insinua, aqui e acolá, uma maledicência perita, porque joga com meias verdades e induz a equívocos entre aquelas pessoas que sejam ingénuas ou leiam sem precaução crítica. Essa é a forma mais perversa de mentir: atingir um resultado falso com coisas meio-verdadeiras…

Por isso, como Presidente da Fundação Dom Manuel II, pedi ao Professor Fernando Amaro Monteiro que ali estudasse e comentasse a documentação contida no livro de que hoje a “Estampa” faz o lançamento. Não há nada como o exame do documento autêntico para se chegar a conclusões verdadeiras.

No contexto de uma época e de circunstâncias as mais polémicas, Dom Manuel II ressalta deste livro como foi: um homem bom e superiormente culto, grande Português, inebriado pelo serviço da Pátria.

Depois de 5/Outubro/1910, ele não passou a ser um “ex-Rei”… Durante os 22 anos do exílio, reinou permanente e incontestavelmente, porque sempre ao serviço gratuito do País, olhando com superioridade e distância, por vezes mesmo com impaciência, quaisquer choques e intrigas que a partir de Portugal pretendessem envolvê-lo.

Como diz o autor na contracapa do livro, Dom Manuel II era, no Estrangeiro, um “embaixador incógnito” de Portugal. Quanto à Rainha Mãe (minha Madrinha), foi sempre, até morrer, “uma torre”, como no livro se lhe chama.

Contribuem para prová-lo estas cartas até agora desconhecidas.

Muito obrigado a todos vós!

Dom Duarte

sábado, 19 de maio de 2012

IMPRENSA: SS.AA.RR., DOM DUARTE E DONA ISABEL CELEBRAM 17 ANOS DE CASAMENTO EM FÁTIMA - 13 DE MAIO DE 2012

Revista Maria de 20 de Maio de 2012

DUQUES DE BRAGANÇA CELEBRAM 17 ANOS DE CASAMENTO
Revista "VIP" de 22-05-2012
Clique Aqui para ampliar
Revista "Nova Gente" de 28 de Maio de 2012

A "CONFRARIA CADILLAC" ACOMPANHOU S.A.R., DOM DUARTE NA VISITA À 29ª OVIBEJA - 29 DE ABRIL DE 2012

Confraria Cadillac esteve nas cerimónias.
O grupo de amigos que constituem a “Confraria Cadillac” em Quarteira, fez parte da comitiva de Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, por altura da visita deste Monarca ao certame Ovibeja que se ralizou em Beja.
Após o almoço e actuação das bandas académicas, o Presidente daquela Confraria, Santos Rocha, acompanhado de todos os confrades, fez entrega duma placa alusiva ao encontro, que o Monarca apreciou e agradeceu.
De seguida todos os convidados dirigiram-se para o auditório para assistirem a uma palestra versando D.Nuno Alvares Pereira.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA NO ENCERRAMENTO DO FOUM IDP: PROBLEMAS DO ALGARVE NOS OLHOS DE ÁGUA

Com o objectivo de debater alguns dos mais importantes problemas do Algarve e solidificar a imagem da associação, o IDP – Instituto da Democracia Portuguesa promoveu um Fórum que reuniu no Hotel Porto Bay Falésia, nos Olhos de Água, uma centena de pessoas, entre as quais figuras bem conhecidas da vida política, social e cultural, não só do Algarve, mas do país.
Dom Duarte Pio de Bragança que é Presidente Honorário do IDP participou no evento, presidindo a sessão de encerramento, durante a qual foram assinados protocolos com associações regionais e lidas, pelos relatores, as sínteses dos diversos painéis. (...)

“O Reino do Algarve não foi extinto”, revelou D. Duarte Pio de Bragança.
Na intervenção da sessão de encerramento, Dom Duarte Pio de Bragança, salientou o facto da Região do Algarve ser independente do todo nacional.

“Para além dos Açores e Madeira, o Algarve é a região mais marcada e curiosamente, quando em 1910 aconteceu o golpe militar que implantou a república em Portugal, os responsáveis esqueceram-se de que havia dois reinos e aqui nunca foi proclamada a República do Algarve. O reino do Algarve tinha sido abolido no tempo de D.José porque o Marquês de Pombal não gostava muito de regionalismo e como Lisboa teve que pagar as despesas enormes com o terramoto do Algarve, ele aproveitou para extinguir o Reino do Algarve.

A Rainha Dona Maria I voltou a restaurar o Reino do Algarve e até hoje ninguém o extinguiu. Portanto seria bom até para o turismo do Algarve lembrar de quem é o rei e será o professor Cavaco Silva ou outro alguém.

Ainda bem que o Dr. Mário Soares não percebeu isso porque não tinha deixado passar a ocasião.

Devemos tentar corrigir os erros e falhas que a administração pública comete porque deviam ouvir o país e seguir as opiniões de todas as regiões. Infelizmente todos percebemos que o Estado é uma máquina que funciona multiplicando as burocracias para poder justificar os empregos públicos que foram sempre aumentando. Como se sabe em 1974 havia 200 mil funcionários públicos e hoje há 700 mil. Claro que os serviços aumentaram também mas certamente não corresponde a essa multiplicação.

Vamos ter que acabar com isso e seria uma ocasião muito boa para reformular o funcionamento do Estado e cumprir melhor as suas obrigações. Os deputados inclusivamente fazem leis que muitas vezes não são aplicáveis. Espero que no Algarve haja uma unidade superior às do resto do país e que possa ser aproveitado o modelo de desenvolvimento que queremos aqui.

Ouvi excelentes propostas e uma deles foi a de que não é preciso reduzir o número de concelhos e freguesias mas criar municípios supra concelhios em que os serviços administrativos possam funcionar a nível regional embora a identidade e a representação política continue a ser nos concelhos e freguesias.

Poderemos, por iniciativa das freguesias e concelhos, demonstrar que funcionaremos mais eficientemente acabando com a tentação de reduzi-las.

Por exemplo em França há concelhos minúsculos, só que a maioria funciona praticamente sem custos, com voluntários e reformados que põem os seus serviços à disposição.

Aliás, há uns anos atrás os presidentes das juntas e câmaras não tinham vencimentos, apenas recebiam ajudas de custo.

Um trabalho de coordenação com as instituições locais e o Instituto da Democracia Portuguesa deve e queremos que seja um instrumento ao serviço dos algarvios e do Algarve.

Podem contar connosco.

Será uma região que poderá servir de exemplo ao país!”, disse a terminar.
Fonte: Jornal A Avezinha, 03 de Maio de 2012

FOTOS: S.A.R., DOM DUARTE NOS 500 ANOS DO FORAL DE MONTALVÃO

Início da visita à Igreja Matriz de Montalvão
José Luís Belona explica alguns detalhes
S.A.R., Dom Duarte com alguns Autarcas
Presidente da Freguesia de Montalvão, dando as Boas-Vindas a S.A.R., Dom Duarte
S.A.R., Dom Duarte fala para o povo que sempre o acompanhou. O Rei com o povo e o povo com o seu Rei!
 
Sua Alteza Real convidou a Presidente da C.M.de Nisa a descerrar a placa em conjunto.
S.A.R., Dom Duarte assinando o livro oferecido à Freguesia
Impressionante como o povo "caiu à rua" para acompanhar o seu Rei!