sábado, 23 de julho de 2011

PORTUGAL, TAILÂNDIA, 500 ANOS

(Clique na imagem para ampliar)
Embora por cá não se notem, já tiveram início as comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses ao Sião. Pelo que temos visto, os tailandeses estão a levar muito a sério o seu primeiro contacto com um povo europeu e este vídeo é um bom exemplo. Não fosse o Instituto do Oriente do ISCSP (Narana Coissoró, Vasconcelos Saldanha e Miguel Castelo-Branco) e dos meios financeiros por esta entidade graciosamente oferecidos a este ciclo, nada teria acontecido até ao momento pela parte portuguesa, ao contrário dos tailandeses que estão a investir avultados meios logísticos, humanos e financeiros. Não nos cheguem com as desculpas habituais, porque o Instituto do Oriente é uma entidade pobre e tudo tem feito para cumprir com dignidade aquilo a que se propôs. O Governo simplesmente não teve capacidade para o realizar: edições, conferências, exposições, catálogos, monografias académicas, preparação de um simpósio internacional a realizar em Novembro, tudo isto também implicando deslocações e estadias para as quais o contribuinte português não desembolsou um tostão.
Nuno Castelo-Branco, Estado Sentido

"Foi anteontem apresentada em simultâneo em Lisboa e Ayutthaya, antiga capital do Sião, a emissão filatélica conjunta luso-tailandesa alusiva aos 500 anos de relações entre os dois países. A convite da administração dos CTT foi-me pedida colaboração na condição de investigador doutorando do Instituto do Oriente /Universidade Técnica de Lisboa. Os trabalhos que serviram para ilustrar os selos agora à venda em todas as estações de correios de Portugal e Tailândia são do pintor português Carlos Barahona Possollo, meu amigo de há muito, bem como da artista plástica tailandesa Mayuree Narknisorn. O texto explicativo, em inglês e português, é de minha autoria."
Miguel Castelo-Branco, Combustões

1 comentário:

  1. Na verdade custa-me quebrar o "Sem comentários", porque realmente estas atitudes governamentais, infelizmente, já nem merecem comentários porque, como o Governo, deixaram de ser comentáveis.

    António Alijó

    ResponderEliminar