A Rainha Dona Amélia, de seu nome completo Maria Amélia Luísa Helena de Orleães, ou simplesmente Amélia, foi uma Rainha, uma Mulher, uma Mãe à frente do seu tempo. Culta, inteligente, elegante, bela. Apesar de apenas Rainha Consorte, amou verdadeiramente o País que acolheu como seu e para o qual pediu para voltar após a sua morte. Única, dedicou a sua vida, usando o seu papel na sociedade nacional e internacional, a erradicar os males sociais (de Portugal) da época, quantas vezes usando os seus rendimentos pessoais! Dispensários, Sanatórios, lactários populares, cozinhas económicas, Instituto de Socorro a Náufragos são apenas algumas das obras desta Rainha. Para além disso apoiou fortemente as artes e a cultura. Foi, no entanto, caluniada e criticada. Oportunistas sem escrúpulos do final do sec. XIX, inícios do sec. XX mentiram descaradamente a seu respeito, espalhando pela população uma ideia errada sobre a Rainha. Conseguiram, por fim, em 1910, aquilo que pretendiam: expulsar uma das mais extraordinárias rainhas que Portugal já conheceu. Mas antes disso mataram-lhe barbaramente o marido e o filho primogénito.
A obra da Rainha Dona Amélia foi extensa e notável não tendo paralelo nem encontrando eco em nenhuma das suas ‘congéneres’ republicanas. Foram-lhe feitas algumas homenagens, é certo, mas perante tão grande vulto da história nacional falta algo fundamental. Perante o sofrimento que causaram a quem sempre amou e lutou por esta terra, para que fossem criadas melhores condições, Portugal deve, sem margem para dúvidas, um pedido de desculpas. Nunca é tarde para reconhecer os erros. Os bons exemplos devem ser lembrados, homenageados e exaltados.
Não se trata de ser monárquico ou republicano. Trata-se de reconhecer uma obra e uma dedicação única a este País. Trata-se de reconhecer que, para que uma minoria triunfasse, fizeram sofrer uma inocente que apenas queria bem a Portugal e aos Portugueses.
Haja coragem para dizer, com todo o respeito e admiração que Dona Amélia merece:
Perdoe Majestade.
Perdoe Majestade.
Um belo texto em louvor de uma Excelsa Raínha.
ResponderEliminarA minha admiração por S. M.,a Raínha D. Amélia, cresce a cada dia que passa...
À nossa Querida Anfitriã, o meu Muito Obrigado pelo facto de, pelo seu trabalho, me ter possibilitado o acesso a este texto, a esta memória, à alegria de saber que alguém "sempre se lembra..."
Não tenho deixado comentários, mas a minha visita diária ao blogue é... sagrada!
Muito grato...
João Guimarães
Já o fiz há muitos anos, Maria. Logo na primeira vez que fui a S. Vicente de Fora.
ResponderEliminarLindo, Nuno! Eu já o fiz várias vezes em pensamento mas em São Vicente de Fora, tem muito mais significado. Era uma ideia no próximo 1 de Fevereiro todos nós fazermos um acto de perdão a esta GRANDE RAINHA, tão mal tratada em Portugal e pelos portugueses naquela altura assim como ao Rei Dom Carlos, Dom Luiz Filipe e Dom Manuel II, que a corja republicana os matou e exilou.
ResponderEliminarObrigada João Guimarães pelas suas visitas ao blog FRP.
ResponderEliminarBem haja!
Esta fotografia parece tão real, tão recente, como se esta grande senhora ainda estivesse viva!!!
ResponderEliminarBem haja Dona Amélia, pela sua dedicação e o seu amor a seu este Portugal!!!
Perdoe Majestade!!!
Ela está viva, pois dela nos recordamos muitas vezes. Até o Sampaio o reconhece, pois além de assumir a luta anti-tuberculose, também soube ocupar o espaço por onde ela pintava, meditava e planeava as suas acções beneméritas. Essa é a verdade.
ResponderEliminarO Sampaio é outro intruso! Tinha que ocupar um lugar de trabalho duma Rainha para defender a causa anti-tuberculose...
ResponderEliminarE esse "besugo" o quê que tem feito?
A Rainha Dona Amélia mostrou obra mas esse fulano o quê que já apresentou?
Está ali bem instalado só para receber os "camaradas" socialistas...
Tenho a certeza de que estão todos perdoados porque quem está do outro lado da vida perdoa aos que ainda cá estão e a Rainha D.Amélia antes de partir disse: "quero bem a todos os portugueses, mesmo aqueles que me fizeram mal",com estas palavras está tudo dito.
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