quinta-feira, 30 de setembro de 2010

MONÁRQUICOS MOBILIZAM-SE EM LISBOA E GUIMARÃES PARA CONTESTAR O 5 DE OUTUBRO

Uma exposição sobre a “perseguição à imprensa” e uma “Proclamação de Lealdade” a Dom Duarte Pio são algumas das iniciativas previstas por diversas correntes monárquicas e que coincidem com o centenário da implantação da República.
A organização “Plataforma do Centenário da República” inaugura na segunda feira às 17h00 no Palácio da Independência, em Lisboa, a exposição “A Repressão da Imprensa na I República”, que integra várias dezenas de quadros e “evidencia a existência de um sistema repressivo regular e duradouro mantido ao longo da I República”, segundo os organizadores.
“A ‘Plataforma do Centenário da República’ tem um site onde há mais de dois anos apresenta uma historiografia independente da propaganda e sobre a República, que é mistificada. Nesse sentido organizou esta exposição e a apresentação será feita por José Manuel Fernandes, ex-diretor do Público”, precisou em declarações à Lusa João Távora, 49 anos, membro do conselho executivo da Causa Real, da direção da Real Associação de Lisboa e um dos organizadores do evento.
As iniciativas monárquicas prosseguem no dia 5 de outubro, em Guimarães, com uma “Proclamação de Lealdade” para com o Chefe da Casa Real, Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, que fará uma alocução seguida de sessão de cumprimentos.
O objetivo consiste em juntar membros de todas as Reais Associações do país, simpatizantes da Causa Monárquica e “cidadãos que não se reveem na atual forma de regime”, ainda segundo os promotores.
“Vamos juntar os monárquicos à volta do Senhor Dom Duarte no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães, que é o berço da nacionalidade”, sublinha João Távora, que define o 5 de outubro como “o corolário de uma série de infelicidades que sucederam a Portugal no final do século XIX e princípio do século XX”.
Na perspetiva do dirigente da Causa Real, a República significa “mais um pouco da perda da nossa identidade, uma data que não assinalamos com alegria”. E que surge na sequência de um regicídio, definido como “um golpe de Estado violento a um regime constitucional que era tendencialmente livre e democrático como eram todos naquela época, e legitimado por uma Constituição”.
João Távora arrisca uma abordagem comparativa ao sugerir que o 5 de Outubro “seria como se um partido radical da esquerda ou da direita, com pouca relevância nacional, aproveitasse o atual momento de crise, fizesse um golpe de Estado e mudasse o regime de alto a baixo”.
Um problema que na sua perspetiva “afeta Portugal há muitos séculos, sistematicamente deitar abaixo estruturas e instituições com obra, para começar tudo outra vez. É um fado que implica sermos um dos países mais atrasados da Europa moderna, estamos sempre no fim do pelotão”.
Após recordar que se refere a um país “com 900 anos de História e onde era natural que se vivesse uma monarquia estável”, insiste numa das principais reivindicações da correntes monárquicas: a “necessidade do regime nos dar o direito de sufragar a República, porque a República nunca foi sufragada e foi segurada por Salazar”. Assim, a democracia apenas foi alcançada após o 25 de abril “e ainda não é completa”, argumenta.
Ao socorrer-se de uma frase de Miguel Estevas Cardoso ‘Os monárquicos são o maior grupo na clandestinidade em Portugal’, João Távora sintetiza, em conclusão, os 16 anos da I República: “Essencialmente um regime terrorista, com muitas nuances, teve muitos governos mas ofereceu-nos de bandeja uma ditadura de mais 48 anos, porque é bom não separar as duas ditaduras. Uma ditadura popular e uma ditadura do Estado Novo”.
Fonte: Agência Lusa - 30-09-2010

DISCURSO DE EL-REI DOM MANUEL II, TÃO ACTUAL NOS DIAS DE HOJE!

“Portugueses! Unam-se pela Pátria. Sejamos fortes mostremos ao mundo e àqueles que nos seguem atentamente, com cobiça, que Portugal ha-de renascer, ainda, numa era de grandeza e prosperidade .” - 1 de Novembro de 1910, Dom Manuel II. - Causa Monárquica

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ACABOU-SE! VIREI MONÁRQUICO!

Há alguns anos que tenho andado um pouco inquieto e preocupado, para não dizer irritado. O que, de há uns tempos a esta parte, se tem passado neste país, no que respeita a comemorações de datas, acho que é suficiente para sentirmos aquele estado de alma. Expliquemo-nos.
Vim ao mundo num tempo em que a república só ainda não tinha barbas porque é representada por uma figura feminina. Talvez por isso, durante muitos anos, nunca me interroguei se seria republicano ou monárquico, deixando-me conduzir pela lógica do meu nascimento: seria republicano porque nasci no tempo em que a república já era aceite como a coisa mais natural deste mundo. Estou convicto de que a muitos dos meus compatriotas terá acontecido o mesmo.
Mas, ultimamente, tenho meditado muito sobre o assunto e comecei a interrogar-me sobre qual será o melhor sistema para a democracia e o desenvolvimento do país. Encontro-me num ponto em que admito que qualquer deles poderá servir, dependendo o êxito ou o fracasso de cada um deles do comportamento dos políticos e do povo que somos.
No entanto, o que me faz hoje vir abordar este tema é que começo a estar farto da comemoração do cinco de Outubro e dos moldes em que ela se desenvolve.
Para início do mote, tomo a liberdade de perguntar : – Justificar-se-á que ainda se mantenha o 5 de Outubro como feriado nacional? Para uns, sim; para outros, não – como é normal nestes casos. Alinho pelos que vão pela negativa. Feita esta afirmação com tanta frieza e, segundo o entender de alguns, tanto descaramento, bom será que me justifique para satisfazer a natural curiosidade de algum leitor que ainda não desistiu de acompanhar a dissertação da crónica.
Ora, de 1143 a 1910, decorreram setecentos e tal anos, o tempo em que Portugal foi uma Monarquia. Considerando já o próximo ano, a nossa estimada república completará um século de vida. Ou nem tanto, se considerarmos o tempo da ditadura, (1926 a 1974), em que, em boa verdade, não foi uma coisa nem outra. Ditadura é ditadura e o resto é cantiga.
Vem esta menção aritmética a propósito de se pretender demonstrar que o tempo monárquico vence o tempo republicano por 7 a 1, o que , em termos futebolísticos, costuma designar-se por uma estrondosa derrota para a república.
Após estas primeiras considerações, seja-me permitido expressar de modo mais explícito o que pretendo transmitir.
O que está em causa nem é comemorar o aniversário da implantação da república. Ponho reservas, isso sim, ao triunfalismo exibido, à agressividade manifestada, ao apoucamento mesquinho, às acusações sórdidas, aos achincalhamentos impudicos, como se todos os malefícios que nos vão atingindo tenham origem no facto de termos tido, ao longo de vários séculos, um sistema político monárquico.
Até porque hoje já nos habituámos, no dia a dia, a uma convivência natural, salutar e democrática, (e não digo tolerante porque não temos nada que nos tolerar neste campo), já que somos todos membros da mesma pátria. Passado este século republicano e fazendo uma retrospectiva honesta e sincera, havemos de concordar que em ambos os regimes se fizeram boas obras e se cometeram muitos erros, pela simples razão de que, quer um sistema quer o outro, são interpretados por homens.
Olhando o mundo da Europa Ocidental em que, por uma questão geográfica e cultural, nos inserimos, nada demonstra que o bem-estar, o progresso e o desenvolvimento – seja ele de que natureza for –, dependam essencialmente de ser republicano ou monárquico. E, se bem repararmos, talvez notemos que estes têm alguma vantagem sobre aqueles. Não me consta que aqui a vizinha Espanha esteja, apesar da sua Monarquia, menos desenvolvida do que o nosso Portugal, e até, segundo rezam as estatísticas, está uns bons furos acima de nós. Não quero com isto dizer que se tivéssemos uma Monarquia a coisa seria diferente ou ao contrário.
Felizmente, a liberdade está instalada entre nós. Bom será que saibamos aproveitar as virtualidades que ela contém e não a deturpemos, dando-lhe um uso que a possa transformar em geradora de pequenos e iluminados ditadores de meia tigela.
Não queiram os que se dizem republicanos dogmáticos reescrever a história alterando-a ao ponto de afirmarem que quem lutou, sofreu e morreu para conseguir a consolidação territorial do país foram os republicanos. Ou que foram também eles que se entregaram à ingente e heróica aventura dos descobrimentos, que fizeram de Portugal um país diferente no contexto das nações já existentes na época ou formadas no futuro. Ou que foram os republicanos que fizeram a revolução do 1º de Dezembro de 1640, com muitos e muitos sacrifícios à mistura com umas tantas traições. Ou que foram os republicanos que criaram e consolidaram a mais velha nação do mundo, em termos territoriais. E não vamos enveredar por argumentações falaciosas, porque telhados de vidro todos o regimes políticos têm.
Passada a bagunçada do recente período eleitoral – nunca se foi tão baixo como desta vez! – estou tentado a registar, com alguma simpatia, o que terá dito o Rei de Espanha, D. Juan Carlos, ao socialista, Filipe Gonzalez, quando o nomeou para formar o futuro governo : – “Sei que os socialistas espanhóis são republicanos, mas não se preocupem por termos hoje uma Monarquia, pois zelarei para que a constituição seja respeitada, e, além disso, a Monarquia tem pelo menos uma vantagem sobre a República: não é necessário andar, de cinco em cinco anos, a gastar dinheiro em campanhas eleitorais, nem pôr os espanhóis a atacarem-se uns aos outros para eleger um novo presidente da república…” Frase bem humorada, mas, convenhamos, com alguma lógica no conteúdo.
É bom que termine, não venha aí algum republicano a insultar-me e, quem sabe, até a apodar-me de traidor.
Mas sempre vou dizendo que, enquanto se continuar a comemorar o 5 de Outubro nos moldes em que tem sido até aqui, insultando maléfica, injustificada e estupidamente a Monarquia, vou-me mesmo pela adesão a esta.
Querem comemorar os aniversários da república (que foi imposta e não referendada, nem na implantação nem “à posteriori“), pois que o façam. Mas com dignidade e respeito pelos que têm concepções diferentes sobre a melhor forma do sistema governativo. O que interessa é que, em qualquer deles, seja dada liberdade ao povo para escolher os que nos hão-de governar, ou até desgovernar, como por vezes acontece…
Para comemorar o nosso aniversário, não vamos, com certeza, começar a desrespeitar ou a vilipendiar os nossos ascendentes. Era o que faltava! Para vergonha, já chega o que por aí vai.
Vem aí o centenário da imposição (implantação) da república, já no próximo ano. Pois que se festeje, mas com elevação, dignidade, nobreza e equilíbrio emocional. E, acima de tudo, com respeito pelos heróis monárquicos que nos legaram, ao longo de muitos séculos, o orgulho de sermos portugueses. E, se assim acontecer, quem sabe se não voltarei a virar-me para o republicanismo? Não prometo nada, mas todos sabemos que, nisto da política, a histrionia e o mimetismo andam muito aconchegadinhos para ajudarem os oportunistas no seu calculismo para o proveito próprio. Não me tenho nessa conta, mas nunca se sabe… - A. Pires da Costa -Crónica escrita para o semanário albicastrense “ RECONQUISTA” e publicada em Outubro de 2009 -
Fonte:  Gente Maior

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ANIVERSÁRIOS DE SUAS MAJESTADES, EL-REI DOM CARLOS E RAINHA DONA AMÉLIA

D. Carlos I de Portugal (nome completo: Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo-Gotha; Palácio da Ajuda, Lisboa, 28 de Setembro de 1863 — Terreiro do Paço, Lisboa, 1 de Fevereiro de 1908) foi o penúltimo Rei de Portugal.
Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães (Twickenham, 28 de Setembro de 1865 — Chesnay, 25 de Outubro de 1951) foi a última Rainha de facto de Portugal.
Foi o único membro da Família Real Pportuguesa exilada pela república que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos. Amélia de Orleães viveu sofridas décadas de exílio, entre Inglaterra e França, onde aguentou a Segunda Guerra Mundial.
Esta frase estava entre as suas últimas palavras: "Quero bem a todos os portugueses, mesmo àqueles que me fizeram mal".

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA DISPONIBILIZA TRANSPORTE.

Com vista a promover presença significativa de monárquicos para no próximo dia 5 de Outubro no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães, a Real Associação de Lisboa disponibiliza transporte em autocarro com preços especiais, incluindo para jovens com 50% de desconto. Por apenas 20.00€ por Adulto e 10,00€ para Jovens, a reserva de lugares está disponível através da loja online do site da Real Associação de Lisboa, ou presencialmente até 6ª até dia 1 de Outubro das 15,00hs às 18,00hs na nossa sede no largo do Camões. A partida far-se-á da Praça Marquez de Pombal, lado Sul às 9,00hs da manhã estando o regresso previsto para as 17,00 hs. Mais esclarecimentos no mesmo horário pelo telefone 21 342 81 15

VISITA À TRAFARIA DA FAMÍLIA REAL - 30 DE JUNHO DE 2001


No dia 30 de Junho de 2001, tendo como cenário as festas de São Pedro, comemorou-se o Centenário da visita da Rainha Dona Amélia à Trafaria para, então, à frente da benemérita Assistência Nacional aos Tuberculosos, inaugurar uma Colónia Balnear para crianças tuberculosas. Volvidos cem anos, a Paróquia de São Pedro e a Junta de Freguesia da Trafaria convidaram SS.AA.RR., Os Duques de Bragança, na companhia do Príncipe Dom Afonso, da Infanta Dona Maria Francisca e do Infante Dom Diniz, para a comemoração desta efeméride na qualidade de Convidados de Honra. O convite foi extensivo à Direcção da Real Associação de Lisboa e seus convidados que na ocasião, acompanharam a Família Real, tendo toda a Comitiva sido transportada no barco "São Paulus" gentilmente cedido pela Transtejo, com partida da Estação Fluvial de Belém e chegada à Trafaria pelas dez horas daquele sábado estival.Tal como há cem anos a Rainha Dona Amélia e sua comitiva, ali chegaram a bordo do "Lisbonense".Desta vez, à chegada à Trafaria, a Família Real e seus acompanhantes, foram recebidos pelos responsáveis da Organização destas comemorações, à frente da qual se destacavam o Presidente da Junta de Freguesia da Trafaria e outros responsáveis, como os Mordomos da Festa de São Pedro e dirigentes da Sociedade Musical Trafariense, o Senhor Padre Sérgio Alves Quelhas, Pároco da Igreja da Trafaria, com a colaboração do Seminarista João Luís Paixão e outras entidades locais, literalmente envolvidos num ambiente festivo e amplamente participado pela população local que, podemos afirmar, não deixou ninguém em casa. Impressionante, também, pelo rigor e organização manifestados, a presença muito numerosa de jovens do Agrupamento de Escuteiros 372 da Trafaria de alunos das Escolas Primárias Nº 1 e Nº 2 (Escola da Corvina), todos empunhando pequenas bandeiras reais ao som da excelente Fanfarra do Batalhão de Bombeiros Voluntários da Trafaria.Após o desembarque e sempre rodeados pela população da Trafaria, percorreu-se, a pé, em ambiente de muito calor humano e avidez de proximidade de SS.AA.RR., o trajecto até à Igreja de São Pedro, que foi pequena para acolher todos aqueles que quizeram assistir à missa celebrada pelo Senhor Padre Sérgio Quelhas, de Sufrágio pelas almas de Suas Majestades, El-Rei Dom Carlos e a Rainha Dona Amélia. Esta cerimónia religiosa foi de grande elevação e devoção que a todos sensibilizou, pelo que a Homilia com que o Senhor Padre Sérgio Quelhas a todos abraçou, por certo, perdurará no tempo e na memória das recordações gratas que se perpetuam para além do tempo, que é o nosso. A Duquesa de Bragança, Senhora Dona Isabel, depositou uma corôa de flores no altar de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, gesto que sublinhou um momento de grande significado e devoção. Terminada a cerimónia religiosa, e sempre rodeados pela população entusiasmada e participativa, foram distribuídos muitos Boletins da Real Associação de Lisboa que, em muitos casos, serviram para recolha de assinaturas de SS.AA.RR., autografando-as carinhosamente para além de abundante distribuição de pequenas bandeiras e auto-colantes reais. Teve então lugar um Desfile Histórico, protagonizado por jovens das Escolas Primárias, alusivos à época, onde se destinguiam figuras representando as mais diversas profissões liberais, pescadores, banhistas, varinas, padeiros, vendedores, elementos da nobreza, o Rei, a Rainha, etc., enquadrados pela permanente animação e desempenho dos representantes do Agrupamento de Escuteiros 372 da Trafaria.Num palco, situado no topo da rua onde se realizou o Desfile Histórico, SS.AA.RR., e os Organizadores deste magnífico evento, com os Mordomos da Festa de São Pedro, responsáveis da Sociedade Recreativa Musical Trafariense, na presença do Senhor Padre Sérgio Quelhas, trocaram ofertas, que vão prepetuar recordações, deste dia inesquecível passado na Trafaria. Depois do encerramento das comemorações, SS.AA.RR., almoçaram na Quinta da Nossa Senhora da Conceição (Trafaria), a convite da Família Quintela. O regresso a Lisboa de SS.AA.RR., e convidados, teve lugar pelas 15:30 horas, de novo a bordo do barco "São Paulus" da Transtejo. À chegada a Lisboa, em todos residia a sensação de que se vivera uma jornada monárquica muito relevante e a convicção de que se aproximam tempos de mudança. O povo da Trafaria, como em todo o Portugal, manifestou, inequívocamente, na sua tradicional sabedoria, o seu sentimento de natural afeição e proximidade à Família Real e o que ela representa, uma "Família Dinástica" que "tem o seu lugar distinto e insubstituivel". De facto - "Tem-no também, sem concorrência visível de nenhum outro órgão, como guardadora da integridade do carácter da grei na vigilância e precaução dos interesses futuros e, sobretudo, na criação, no planeamento e na prossecução dos grandes projectos nacionais".
Boletim "Real" da Real Associação de Lisboa, Nº 47/48 de Setembro de 2001

domingo, 26 de setembro de 2010

ARRUADA MONÁRQUICA EM CASCAIS - 25 DE SETEMBRO DE 2010

Com a participação da Real Associação de Lisboa, com os Núcleos de Sintra e o Núcleo anfitrião de Cascais, realizou-se mais uma arruada, desta vez em Cascais, no sábado, 25 de Setembro de 2010. - Vídeo de RealistasForum

PACTO DE DOVER

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PACTO DE DOVER

[1912]
"Convencidos de que as dolorosas circunstâncias que Portugal no momento atravessa requerem, de todos os Portugueses de boa vontade, a conjugação de esforços no ideal único da salvação da Pátria:
E querendo, pela Nossa parte, concorrer com o exemplo de actos efectivos para formar a cimentação desse espírito, construtivo e desinteressado, de união e de concórdia;
Tratámos e convencionámos, sob reserva de futuras e definitivas resoluções pelo poder competente das Cortes, um entendimento, nos seguintes termos gerais:
1º. – O direito D’El-Rei D. Manuel ao trono de Portugal é reconhecido pelo Senhor Dom Miguel de Bragança e Sua Família;
2º. – No caso de faltar El-Rei Dom Manuel e Sua Sucessão, e S.A.R., O Príncipe Dom Afonso e Sua Sucessão – o direito ao trono de Portugal pertencerá a S.A.. O Infante Dom Duarte, filho terceiro do Senhor Dom Miguel;
3º. – São restituídos ao Senhor Dom Miguel, Sua Família, os direitos de Portugueses.
4º. – São restituídos ao Senhor Dom Miguel, Sua Família e seus Partidários, o gozo, na forma que se tratar, das suas honras e títulos, sob a cláusula única de que essa restituição não importe encargos para o Tesouro Público.”
* * *
Este Pacto foi obtido por Paiva Couceiro, entre a 1ª e a 2ª incursão da Galiza, visando unir esforços em torno do movimento restauracionista. Os termos do acordo provocou então, naturalmente, um doloroso “engolir em seco” em algumas personalidades manuelistas mais ferrenhas. Tal foi o caso da Marquesa de Rio Maior – que no baptismo da última filha de Dom Miguel se viu forçada a representar a madrinha, a Rainha Senhora Dona Amélia, por expressa indicação do monarca exilado – e do secretário particular de Dom Manuel II, 6º Marquês de Lavradio, substituído então nas suas funções pelo Visconde de Asseca. Adversário da celebração do acordo, o Marquês de Lavradio, entre outros, veio a veicular depois a ideia de que o «pacto de Dover» “não existiu” (Memórias do Sexto Marquês de Lavradio, 2ª ed., p. 217 ss., onde se dá também notícia de outros adversários do acordo, Faial e Álvaro Chagas) se bem que, na realidade, a Condessa de Bardi tivesse continuado a angariar armas e munições para os combatentes da Galiza, e ali viessem a combater, ao lado dos manuelistas, cerca de duas dezenas de miguelistas, de entre os quais se salientavam os dois filhos de Dom Miguel de Bragança, o Duque de Viseu e o Príncipe Francisco José. Ao saírem militarmente derrotados para o exílio, o pacto ficou de imediato sem conteúdo, acolhendo-se os miguelistas à direcção do Comité de Paris, os manuelistas à direcção do Comité de Londres. Em 1932, porém, será tendo em conta o espírito daquele acordo, bem como os exactos termos dos artº 86 a 90 da Carta Constitucional, e a expressa vontade de Dom Manuel II, que o Lugar-Tenente João de Azevedo Coutinho veio a fazer a Aclamação de D. Duarte Nuno de Bragança como Rei Legítimo de Portugal. - 5 de Outubro de 2002, José Manuel A. Quintas
(Ver, entre outras fontes impressas, António Cabral, El-Rei Dom Duarte, Lisboa, 1934, pp. 65 ss.; Luís de Magalhães, A Crise Monarchica, Porto, 1934, pp. 109 ss.)
Fonte: http://www.angelfire.com/pq/unica/il_doc_pacto_de_dover.htm

sábado, 25 de setembro de 2010

APELO DE UM MONÁRQUICO A TODOS OS MONÁRQUICOS PORTUGUESES

Caros Monárquicos

No próximo dia 5 de Outubro os Monárquicos Portugueses são convocados por S.A.R., O Senhor Dom Duarte para estarem presentes em Guimarães pelas 15.00h no Paço dos Duques de Bragança. Nesse dia proclamaremos a nossa lealdade ao Chefe da Casa Real que fará uma importante alocução ao País, seguida de uma sessão de cumprimentos.
Nesta dia não podemos dar as desculpas do costume (fim de semana comprido, familia, etc.) e temos de estar presentes. Não podemos ter o comodismo habitual, e mesmo com algum sacrificio temos de estar presentes. Não podemos dar o gozo aos republicanos de verem uma sala vazia.
Assim venho apelar a TODOS os Monárquicos para que estejam presentes em Guimarães no próximo dia 5 de Outubro.
Apelo às Reais Associações e a todas as outras Associações para que sigam o exemplo da Real Associação de Lisboa e organizem transportes para os seus associados/simpatizantes.
Se queremos ver um dia um Rei à frente dos destinos de Portugal temos de fazer o minimo. Não é só dizer que somos Monárquicos, temos de mostrar que somos mesmo Monarquicos.
Vamos celebrar não o Centenário da Republica mas antes os 867 anos da fundação de Portugal!
Viva Portugal! Viva o Rei! Viva a Familia Real!
Nota: Para os Lisboetas como eu que queiram aproveitar a ida de autocarro aqui deixo o link para que se possam inscrever. O que eu gostava de sair de Lisboa com 10 autocarros...
Texto de José Tomaz de Mello Breyner no Facebook

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

IMPRENSA: MONÁRQUICOS JUNTAM-SE A DOM DUARTE

O dia vai ser de festa um pouco por todo o país, com epicentro em Lisboa e ramificações espalhadas por dezenas de cidades. Mas a comemoração do centenário da República, no próximo dia 5 de Outubro, tem também um reverso da medalha, na forma de "dia triste para a causa monárquica", como sintetiza o responsável pela comunicação da Causa Real, João Távora. Um sentimento que será, no entanto, igualmente traduzido em comemoração, com a organização de uma "proclamação de lealdade de todos os monárquicos" ao Chefe da Casa Real, Dom Duarte.
A iniciativa, organizada pela Causa Real, vai decorrer em Guimarães, no Paço dos Duques de Bragança, estando prevista a reunião de pelo menos "400 a 500 monárquicos de todo o país" junto da primeira residência da família que em 1640 assumiu a Chefia da Casa Real Portuguesa, dando início à dinastia de Bragança.
"Será uma boa oportunidade para mostrar solidariedade e união em torno do Rei Dom Duarte, num dia triste para todos os monárquicos. Ao mesmo tempo será uma forma de dar visibilidade à Causa Monárquica", defende João Távora.
Além dos elementos das 16 Reais Associações existentes em Portugal, a Causa Real conta com a mobilização dos "simpatizantes da causa monárquica e dos cidadãos que não se revêem na actual forma de regime". Um dos grandes atractivos da cerimónia será o discurso de Dom Duarte, anunciado como "uma importante alocução".
"Tenho informações de que será um discurso muito surpreendente", explica João Távora, rejeitando, porém, a possibilidade de o Chefe da Casa Real debruçar-se de forma crítica sobre a conjuntura política actual. "Será uma comunicação mais centrada na portugalidade e no futuro de Portugal no mundo", resume o porta-voz e vogal da direcção da Causa Real.
Para facilitar a adesão a esta iniciativa, as Reais Associações estão a organizar deslocações em autocarros para Guimarães. Em Lisboa, está prevista a disponibilização de pelo menos dois autocarros, com bilhetes disponíveis a 20 euros para adultos e dez euros para jovens.
No dia anterior, 4 de Outubro, a Causa Monárquica assinalará também o centenário da República com a inauguração da exposição "A Repressão da Imprensa na 1ª República", que decorrerá entre os dias 4 e 15 de Outubro em Lisboa, no Palácio da Independência. A exposição é organizada pela Plataforma do Centenário da República e tem o apoio da Causa Real, embora, como assinala esta entidade, a mesma ocorra "à margem das comemorações oficiais dos 100 anos da República portuguesa e também, o que é mais penoso, à margem da investigação oficial sobre os primórdios do regime republicano."
Jornal I de 23-09-2010
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IMPRENSA: ENTRONIZAÇÃO DE S.A.R., DOM DUARTE NA CONFRARIA DE CERVEJAS

A Confraria da Cerveja organizou mais uma cerimónia anual e aproveitou o ambiente de festa para entronizar os seus novos confrades. O evento aconteceu ontem, na avenida Luísa Todi, em Setúbal, e contou com a presença de inúmeras figuras públicas. Dom Duarte Pio de Bragança, Helena Coelho, Luís Represas, Margarida Pinto Correia, Cláudia Jacques, José Luís Arnaut e Rosalina Machado foram algumas das personalidades que foram entronizadas. A organização do evento explica que "os novos confrades são personalidades oriundas das mais variadas áreas da sociedade portuguesa, cuja vida pessoal ou profissional tem ou teve contacto com a actividade cervejeira".
Vidas - Correio da Manhã de 23-09-2010
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Dom Duarte Pio de Bragança, Bernardo Trindade, Francisco Pinto Balsemão, Luís Represas, e ainda os setubalenses Maria das Dores Meira (presidente da Câmara), Fernando Oliveira e Helena Coelho são alguns dos 66 novos membros da Confraria da Cerveja.(...). “A cerveja é sinónimo de celebração da vida”, afirmou Pires de Lima, indicando Portugal produz 800 milhões de litros de cerveja por ano, dos quais 200 milhões são destinados à exportação". “Somos o sexto maior exportador de cerveja da União Europeia, o que é um feito extraordinário”, frisou o grão-mestre da Confraria da Cerveja, organismo que conta com mais de 200 membros. Após a cerimónia de entronização, os membros instituição seguiram em cortejo até à Praça de Bocage, local onde se realizou um brinde sobre um tapete de flores em forma de copo de cerveja.
Jornal I - 23-09-2010
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À semelhança do que acontece todos os anos, a Confraria da Cerveja realizou ontem a sua cerimónia anual de entronização de novos confrades. O palco foi o antigo edifício do Banco de Portugal na Avenida Luísa Todi, em Setúbal, ao que se seguiu um jantar de gala. Entre os ilustres entronizados contaram-se Dom Duarte Pio de Bragança, Bernardo Trindade, Francisco Pinto Balsemão, Manuel Rui Nabeiro, Rodrigo Costa, Luís Represas, Eugénio da Fonseca (Caritas), Tiago Monteiro, Diana Pereira, Cláudia Jacques e Mafalda Pinto Leite. A Confraria da Cerveja, cujo Grão-mestre é António Pires de Lima, presidente da Unicer, é o ponto de encontro das pessoas que dedicam ou dedicaram a sua vida profissional à causa da cerveja, defendendo as virtudes da mesma e, em simultâneo, promovendo e divulgando este néctar tão apreciado pelos portugueses. Este organismo existe desde 2003 e, entre os seus confrades, contam-se António Nunes, director da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Artur Santos Silva, Rui Rio, Mafalda Arnauth ou Nuno Rogeiro.
Diário de Notícias de 23-09-2010
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Dom Duarte de Bragança passou a integrar a Confraria da Cerveja desde quinta-feira passada, numa cerimónia que decorreu em Setúbal. Ao DN, o chefe da Casa Real revelou que a aceitação deste título é decorrente de uma iniciativa à qual já tinha dado destaque. "A cerveja Bohemia foi alvo de um lançamento especial recente com rolha de cortiça e voltou a ser a fornecedora da Casa Real, que já tinha sido até 1910. Depois, como foi um produto relançado com o apoio da Fundação Dom Manuel II, considerei por bem participar", revela.
O Duque de Bragança revela ainda uma segunda causa. "É que a nossa cerveja utiliza cevada portuguesa, usa lúpulo vindo de Trás-os--Montes e também o vidro utilizado para as garrafas é feito em Portugal. Ao todo, falamos em mais de 90 mil postos de trabalho ligados a um sector que também exporta bastante", explica detalhadamente Dom Duarte.
O pretendente ao trono diz-se "um consumidor moderado de cerveja" porque "cada coisa tem o seu lugar e o seu momento" e a única função solicitada foi a de "prestigiar a cerveja".
Agora, o Chefe da Casa Real junta-se a confrades como António Pires de Lima, o presidente da Unicer, António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, António Nunes, presidente da ASAE, e até também da jornalista Fátima Campos Ferreira.
Diário de Notícias de 25-09-2010
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Dom Duarte torna-se Confrade
O Duque de Bragança foi entronizado pela Confraria da Cerveja, em Setúbal, juntamente com outras figuras públicas.
Na cerimónia, que decorreu em Setúbal, foram ainda entronizadoss Helena Coelho, Margarida Pinto Correia, Luís Represas, José Arnault, Cláudia Jacques e Rosalina Machado.
“Os novos confrades são personalidades oriundas das mais variadas áreas da sociedade portuguesa, cuja vida pessoal ou profissional tem ou teve contacto com a actividade cervejeira”, explicou um membro da organização do evento, acerca do "processo" de escolha.
Revista Nova Gente - 25.09.2010

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA ASSISTIU AO "TORNEIO DE POLO" EM SANTO ESTEVÃO

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S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, com a equipa vencedora da Nespresso. Foto do blog IN Parties

LIVRO: À DESCOBERTA DA MONARQUIA - CINCO OLHARES PARA O FUTURO

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Novo LIVRO com 100 páginas, composto por 5 capítulos, para pensar a MONARQUIA: Somos um grupo de cinco estudantes monárquicos, com opiniões e visões diferentes sobre a Monarquia. Decidimos escrever um livro para demonstrar que existe uma alternativa à República. Motivados nao só pelos 102 anos das mortes de El-Rei D. Carlos e do Principe Real D. Luiz Filipe, mas tambem pelos 100 anos da República. Apontamos para o futuro, remontando ao passado histórico e cultural Português, à actualidade do nosso País e às comemorações da República, que foi imposta e está esgotada.
O livro encontra-se à venda em: Livraria FERIN na Rua Nova do Almada (quando se está de frente para os Armazéns do Chiado basta descer a rua que fica do lado direito, em direcção ao rio), em Lisboa e Antiquário CÂMARA DOS PARES na Rua de São Bento, em Lisboa.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UM REI QUE NÃO REINOU! - DOM DUARTE II
Comemora-se hoje o nascimento de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Nuno, 23º Duque de Bragança, nascido na Áustria, em Neunkirchen (Seebenstein), em 23 de Setembro de 1907. Herdeiro presuntivo do trono de Portugal, era neto de El-Rei Dom Miguel I e filho de Dom Miguel II, Duque de Bragança e de Dona Maria Teresa, Princesa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg. Casou com Dona Maria Francisca, Princesa de Orleans e Bragança, unindo os dois ramos da família Bragança. Foi pai de Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e actual Chefe da Casa Real Portuguesa, de D. Miguel de Bragança, 7º Duque de Viseu e de D. Henrique de Bragança, 4º Duque de Coimbra.
CHEGOU A HORA!
A Causa Real promove no próximo dia 5 de Outubro no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães pelas às 15,00 horas, uma Proclamação de Lealdade para com S.A.R. O Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, que juntará membros de todas as Reais Associações existentes no território nacional, simpatizantes da Causa Monárquica e cidadãos que não se revêem na actual forma de regime.
Apela-se à participação e presença de todos nesta acção em que terão ocasião de escutar uma relevante alocução ao país do Chefe da Casa Real. Para tanto, a Real Associação de Lisboa disponibiliza transporte em autocarro com
preços especiais, incluindo para jovens com 50% de desconto.
BLOGUE REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA
EXPOSIÇÃO - DE 04 A 15 DE OUTUBRO DE 2010, NO PALÁCIO DA INDEPENDÊNCIA
(Clique na imagem para ampliar)
Estará patente no Palácio da Independência, ente o dia 04 e o dia 15 de Outubro a exposição “A Repressão da Imprensa na 1ª República”, organizada pela Plataforma do Centenário da República e com o apoio da Causa Real.
Esta exposição é feita à margem das comemorações oficiais dos cem anos da república portuguesa e também, o que é mais penoso, à margem da investigação oficial sobre os primórdios do regime republicano.
Trata-se da exibição dum conjunto de várias dezenas de quadros que evidenciam existência de um sistema repressivo regular e duradouro, mantido ao longo da primeira república. Durante esse período o regime estabeleceu formas imaginativas, directas e eficazes, de impedir o acesso do público aos textos perniciosos ou nefastos ao regime: o uso o assalto, a apreensão, a suspensão, e até a censura sem fundamento legal de jornais ou artigos foi tão frequente e continuado, que no seu conjunto constituiu um sistema repressivo sólido e consistente. A estratégia era a sustentação de um regime que não aceitava a contestação dos seus fundamentos, e uma classe política que não punha em jogo a sua permanência no poder. É esta a tese da presente exposição que assim se opõe à ciência histórica em vigor.
Não falte, a entrada é gratuita com oferta do catálogo - de Segunda a Sexta!
Publicada por João Távora - Centenário da República

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ARRUADA EM CASCAIS
No próximo sábado, 25 de Setembro, vai ter lugar uma acção de rua em Cascais. Local de reunião e início da acção, no Largo da Estação dos Combóios, às 10h30. Comapareça! Leve a sua bandeira!.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

5 DE OUTUBRO DE 2010 - TODOS A GUIMARÃES!
Decidiu a Direcção Nacional da Causa Real que a melhor maneira de relembrarmos o centenário da proclamação da república, será reunirmo-nos em torno do Chefe da Casa Real Portuguesa, S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, para lhe manifestarmos a nossa lealdade e a fidelidade à Monarquia, que Ele personifica, e que um golpe militar apoiado pelo minoritário partido republicano e pela carbonária, impuseram aos portugueses. Nesse sentido, foi entendido que o local mais adequado seria Guimarães, berço da nacionalidade e da Monarquia e o Paço dos Duques de Bragança, primeira residência da Família Real que, em 1640, assumiu a Chefia da Casa Real Portuguesa e deu início à Dinastia de Bragança. O Senhor Dom Duarte fará, na ocasião, uma alocução.

Com vista a promover presença significativa de monárquicos para a Proclamação de Lealdade para S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio no próximo dia 5 de Outubro no Paço dos Duques de Bragança em Guimarães, a Real Associação de Lisboa disponibiliza transporte em autocarro com preços especiais, incluindo para jovens com 50% de desconto. Podem reservar-se lugares tanto através da nossa loja online (Adultos aqui – Jovens aqui) ou presencialmente de 2ª a 6ª até dia 1 de Outubro das 15h00 às 18h00 na nossa sede no Largo Luís Camões. A partida far-se-á da Praça Marquez de Pombal, lado Sul às 9h00 da manhã estando o regresso previsto para as 17h00 hs.
Mais esclarecimentos no mesmo horário pelo telefone 21-342 81 15. -
REAL ASSOCIAÇÃO DE LISBOA

ALVALADE DIGNIFICOU OS 500 ANOS DO FLORAL E A PRESENÇA DE S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA
Assinalaram-se ontem os 500 Anos do Foral Manuelino de Alvalade, atribuído pelo Rei Dom Manuel I em 20 de Setembro de 1510. Do programa, destacou-se o descerramento de um painel de azulejos alusivo à data, nos antigos paços dos concelho, e uma sessão solene evocativa no Salão de Festas da Casa do Povo. A presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, conferiu um brilho muito particular às cerimónias, que pela sua simplicidade e simpatia ficará eternamente no coração e na memória dos alvaladenses que estiveram à altura pela hospitalidade, o carinho e a forma respeitosa com que receberam o Herdeiro da Coroa Portuguesa. O dia 20 de Setembro de 2010, e especialmente a sessão evocativa dos 500 Anos do Foral Manuelino de Alvalade, figurará seguramente entre as datas e os momentos mais felizes da História da freguesia, valorizado não apenas com os representantes das principais instituições e colectividades locais mas também com a presença de algumas das mais altas individualidades concelhias e regionais e de vários amigos de Alvalade com uma ligação sentimental muito forte à freguesia, como foram os casos, entre outros, do Arqtº Francisco Lobo de Vasconcellos e do Prof. Doutor José António Falcão, Director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, palestrante convidado, que destacou os pontos chave do processo histórico de Alvalade com a eloquência, o entusiasmo e a clareza que lhe são habituais.
Fonte:
Alvalade Info
FOTOS
S.A.R., O Senhor Dom Duarte com o Presidente da Junta de Freguesia e Presidente da Casa do Povo.

A fanfarra alemã de Oberzell, saúda S.A.R., O Senhor Dom Duarte
S.A.R.,  O Senhor Dom Duarte cumprimenta o escritor Prof. Dr Augusto Deodato Guerreiro
O restaurante medieval, onde decorreu o repasto comemorativo dos 500 anos do Floral Manuelino, com a presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte.

MONÁRQUICOS EM ACÇÃO! ARRUADA EM LISBOA - 20 DE SETEMBRO DE 2010

Fonte: Blog Causa Monárquica

FOTOS DA ARRUADA MONÁRQUICA EM LISBOA - 20 DE SETEMBRO DE 2010

Fotos: Rui Monteiro – Blogue Causa Monárquica

Ontem realizou-se com o apoio da Real Associação de Lisboa uma arruada, mais de duas dezenas de pessoas concentraram-se por volta das 15h no largo da Praça Luís de Camões. Agradecemos ao senhor Presidente João Mattos e Silva o apoio tanto de material de campanha como de divulgação da mesma arruada através da própria RAL.
Inicialmente começámos a distribuir mesmo ali bandeiras e panfletos da Juventude Monárquica, demos duas voltas também para as pessoas que não estão habituadas a campanhas políticas entrarem dentro da dinâmica. Pessoalmente não foi uma experiência nova, fazer campanha política em terreno não propício é complicado e envolve algum jogo de cintura com fair-play e sempre bom espírito para quem abordamos, nem todos que vinham connosco estavam habituados a estas coisas mas envolveram-se. A Causa Real apesar de não ser um partido tem de ter a sua componente política e como tal não pode prescindir das armas que a mesma luta tem ao nosso dispor.
Demos a cara, descemos o Chiado fomos até aos Ármazens Grandela, tivemos uma arma política em comum com os Homens da Luta ou seja o Megafone que nos permitiu divulgar de uma forma mais eficaz a nossa voz e a mensagem. Descemos até à Praça D.Pedro IV no Rossio, demos a volta pelo Teatro D.Maria II passando pelo café gelo, voltámos para baixo em direcção à Rua Augusta.
Com uma forte adesão da população não tivemos problemas, as pessoas pediam-nos bandeiras, falavam connosco, alguns pediram para se inscrever na Real Associação mais próxima. Houve uma adesão popular de todas as faixas etárias, mesmo os jovens que actualmente mostram-se na sua maioria alienados da vida política mostraram interesse e em alguns casos alegria por nos verem. Claro que como em todas campanhas há provocações mas neste caso não foram nada de especial tendo em conta que nem sequer um “Viva à república” foi dito, um pouco de fair-play é sempre bom.
No Terreiro do Paço virámos em direcção aos Passos dos Concelho, passámos em frente à Esquadra da PSP que logo mandou 3 agentes talvez com medo de que algo fosse feito na CML, se no ano passado o 31 da Armada gozou na cara deles ao colocar uma bandeira, desta vez passaram vinte e tal bandeiras em frente aos pobres agentes que tiveram de mostrar serviço feito, depois de fotos de grupo e alguma compreensão por parte dos agentes da PSP subimos e dirigimos-nos em direcção ao Chiado e posteriormente Praça Luís de Camões.
No fim ficámos com um soriso na cara da mesma forma que começámos o dia quando o nosso companheiro Ricardo Gomes da Silva deu duas bandeiras a duas crianças que estavam à janela a delirar com o colorido das nossas bandeiras …
Viva o REI !!!Viva PORTUGAL !!!
Causa Monárquica

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ARRUADA DE LISBOA! FOMOS MUITOS! Uma das fotos do grupo.
(Clique na Imagem para ampliar)
Fotos de Rui Monteiro - Causa Monárquica

RESUMO DA ARRUADA EM LISBOA, NO DIA 20 DE SETEMBRO DE 2010

Decorreu sem qualquer problemas a arruada monárquica em Lisboa, na qual, mais uma vez, a população demonstrou que tem no seu ADN o sentimento monárquico, misturado, naturalmente, com uma certa nostalgia de um certo passado, mas também, olhando para a Bandeira da Monarquia Constitucional, como a “Bandeira da Esperança”. Foram distribuídos panfletos informativos e bandeiras de menor tamanho, seja a adultos, seja a crianças.
Não deixará de ser espantoso, a aceitação popular que a Bandeira da Monarquia tem na população. E encontrámos, apenas e só, um único republicano que, contudo, só soube dizer “Vivas à República” – naturalmente, os argumentos republicanos ficaram em casa….
Numa análise concreta, relativamente à participação monárquica, houve bastante entusiasmo em torno da divulgação da Monarquia aos Lisboetas.
Notou-se uma clara falta de experiência e de vitalidade na defesa da Monarquia; nada que não se possa corrigir com o tempo, naturalmente.
É fundamental lutar com vigor e espírito de sacrificio naquilo em que se acredita. Espero ver mais jovens no futuro, nestes eventos.
Relembro que desde o passado dia 4 de Outubro, os Monárquicos não apareciam em acções de militância nas ruas da Capital. -
Fonte: PDR - PROJECTO DEMOCRACIA REAL

REAL FRASE DO DIA Jornal Expresso de 14-08-2010

domingo, 19 de setembro de 2010

ALGUNS "GOSTOS" DE S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA

Um livro imprescindível - Gostei muito de vários que li recentemente, como "Salazar e o Rei (Que Não Foi)", de Fernando Amaro Monteiro, pela análise histórica; ou "Arquitectura.  Escolha ou Fatalidade", de Léon Krier, que dá uma resposta clara aos defensores do "pensamento obrigatório" que só aceitam a arquitetura "modernista" e recusam a memória e a tradição.
Um filme inesquecível -  "Inês de Portugal", Muito bem realizado e mostra os dois lados do drama de Inês de Castro e D. Pedro. "Kaguemusha", de Kurosava, que aborda a influência portuguesa no Japão. E "Até ao Fim do Mundo", de Wim Wenders.
Um refúgio -  Açores, uma belíssima paisagem geralmente preservada. Mas também a Madeira, São Tomé e Príncipe e, claro, Sintra.
Um luxo de que não prescinde -  Dormir tranquilamente, sem ruídos violentos e abusivos que costumam acontecer no verão do Minho ao Algarve! São bem-vindos os galos, os sinos das igrejas sem altifalantes e os sons da natureza.
A viagem da sua vida - A que fizemos depois do casamento a Moçambique e a várias ilhas de Cabo Verde, especialmente Boavista.
Actividade preferida nos tempos livres -  As actividades com os meus filhos, bicicleta, canoagem, etc. E bons filmes e bons livros com os quais se aprenda alguma coisa. Ou que sejam divertidos...
Qual o rei de Portugal de que mais gosta? - Talvez D. Dinis... Ou D. João I, que soube aproveitar o génio de D. Nuno Álvares Pereira e, com D. Filipa de Lencastre, preparou os filhos, a Ínclita Geração.
Programa de TV preferido -  Prefiro não ver, mas alguns debates são indispensáveis, particularmente com o Professor Medina Carreira. Os magníficos programas de história de José Hermano Saraiva.
Um vício -  Queijadas e requeijão de Serpa, pastéis de Belém (os autênticos, da antiga casa), pastelaria marroquina, ostras numa praia da Guiné, orchata de chufas e gaspacho de amêndoa em Sevilha...
Publicado na Revista Única do Expresso de 18 de Setembro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

ENTREVISTA COM S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA
É no domínio público, que Vossa Alteza tem sido ao longo destes três anos, uma acção social extremamente meritória. Quais são as causas e projectos que Vossa Alteza sente mais inclinação e maior vontade de se dedicar? - Apesar de ter pouco tempo disponível por causa dos meus filhos, tenho-me dedicado a várias instituições como: Ajuda de Mãe, Ajuda de Berço, Ajuda do Recém Nascido, Miastenia Gravis, Trissomia 21 e Aboim Ascenção. Há ainda alguns projectos em que gostaria de me envolver como os lares de 3ª idade, apoio e visitas a prisões e projectos ecológicos, mas como já tenho dito, há que ter cuidado para não me dispersar e prejudicar a família.
Quais poderão ser as principais funções de Vossa Alteza, se amanhã a Família Real for chamada pelos portugueses a Reinar? - Para além de tarefas necessariamente acrescidas ao serviço do País, teria funções idênticas às que hoje procuro desempenhar: ajudar o meu marido colaborando em obras assistênciais e culturais, para além da acção fundamental da educação dos nossos filhos.
Quais as qualidades mais importantes a desenvolver no Príncipe Dom Afonso de Santa Maria? - Uma educação baseada no sentido das responsabilidades para com Deus e para com Portugal e os portugueses, através do desenvolvimento do seu carácter e das suas capacidades intelectuais e físicas.
Nesta altura em que os valores da família são cada vez mais atacados, Vossa Alteza acha que a Instituição Real pode defender melhor esses valores? - Gostaría que a Família Real pudesse servir de exemplo a todas as famílias, dado a sua importância no seio da Instituição Real.
Qual a mensagem que Vossa Alteza gostaria de deixar àquelas famílias portuguesas que estão em profunda desagregação, sem terem onde se apoiar, e sem esperança num futuro melhor? - Tem havido um crescimento desiquilibrado em Portugal, no sentido em que se vê as pessoas ao serviço de desenvolvimento sem progresso humano. Tenho sempre chamado à atenção à importância de não nos desenraizarmos, para que não se percam os nossos valores e as nossas referências. As pessoas quando deixam as suas vilas ou aldeias e vêm para as grandes cidades, muitas vezes perdem as suas referências e ficam sozinhos. Há que pensar que a família é o núcleo mais importante na sociedade e temos que a proteger.
Entrevista concedida à Real Associação de Lisboa - Boletim "Real" Nº 37 de 1998.