sexta-feira, 30 de abril de 2010

SELO COMEMORATIVO DA VISITA DO PAPA BENTO XVI A PORTUGAL
Os CTT vão lançar a 10 de Maio uma emissão de selos alusivos à visita de Bento XVI a Portugal, que decorre de 11 a 14 de Maio, com passagens por Lisboa, Fátima e Porto. A série é constituída por três selos com os três Papas que visitaram ou vão visitar Portugal: Paulo VI em 1967, João Paulo II, em 1982, 1991 e 2000, e agora Bento XVI. Um quarto selo é dedicado especificamente à visita de Bento XVI.A emissão é acompanhada de um texto do Cardeal Patriarca de Lisboa, em que D. José Policarpo traça o perfil de Bento XVI, um Papa que nasceu na Alemanha, viveu o drama da Segunda Guerra Mundial e é «um dos maiores teólogos do século XX, com a particularidade de ter exercido a sua missão académica numa Universidade do Estado», o que lhe proporcionou a «experiência de confrontar a Teologia enquanto reflexão sobre a fé, com todas as outras ciências e saberes». «A racionalidade da fé e o lugar da razão na experiência religiosa são, ainda hoje, dimensões permanentes do seu Magistério», assinala D. José Policarpo, acrescentando que o Cardeal Joseph Ratzinger é um bom conhecedor da Escolástica, mas «não ficou prisioneiro dela, certamente devido ao estudo aprofundado de Santo Agostinho, que situa a busca da verdade na compreensão da existência humana». «A sua sensibilidade de artista, fá-lo antever esta busca da compreensão da existência como abertura à beleza. Afinal, o que encontramos na Igreja é, sobretudo, uma experiência de beleza», conclui. O texto completo do Cardeal Patriarca:
Sua Santidade o Papa Bento XVI visita Portugal. Não é a primeira vez que um Papa está entre nós: pessoas diferentes, o mesmo ministério. Somos, assim, convidados a considerar a missão de um Papa, a mesma ininterruptamente afirmada desde há 2000 anos, e a personalidade daquele a quem foi entregue essa missão.
O que é que define a missão de um Papa? Certamente também por influência da história, a opinião pública tem tendência a defini-la como o poder supremo na Igreja, a suprema autoridade. Aliás foi assim que a tradição escolástica a definiu: "Suprema Potestas". O Concílio Vaticano II abandonou esta linguagem, falando de "consagração para a missão". A comunhão de amor é o princípio dinâmico que preside à organização da Igreja. Todos os baptizados fazem uma comunhão; os Bispos, sucessores dos Apóstolos, constituem um Colégio, fazem uma comunhão; cada Bispo comunica o sacerdócio apostólico aos presbíteros, constitui com eles um Colégio, eles são uma comunhão.
A comunhão dos Bispos, no Colégio Episcopal, sucessor do Colégio dos Apóstolos, é o princípio da unidade de toda a Igreja, na fé e no amor. Jesus deu a Pedro a missão de ser o elo dessa comunhão, o último ponto de referência das exigências da fé e do amor. O Papa é o Bispo de Roma, a primeira entre as Igrejas, porque fundada sobre os alicerces de Pedro e Paulo. Este ministério de Pedro esteve, desde o início, atribuído ao Bispo de Roma. Ele é, assim, o garante da unidade e da comunhão de amor com todos os Bispos e com as Igrejas a que eles presidem. A Igreja é universal porque procura a universalidade da comunhão.
Mas este Papa tem um nome e uma história pessoal. Chama-se Joseph Ratzinger, é alemão e viveu o drama da Segunda Guerra Mundial, é um dos maiores teólogos do século XX, com a particularidade de ter exercido a sua missão académica numa Universidade do Estado, particularidade organizativa da Alemanha, que lhe proporcionou a experiência de confrontar a Teologia enquanto reflexão sobre a fé, com todas as outras ciências e saberes. A racionalidade da fé e o lugar da razão na experiência religiosa são, ainda hoje, dimensões permanentes do seu Magistério. Bom conhecedor da Escolástica, não ficou prisioneiro dela, certamente devido ao estudo aprofundado de Santo Agostinho, que situa a busca da verdade na compreensão da existência humana. A busca da verdade e a sua relação com a caridade, nunca é apenas uma reflexão filosófico-teológica, mas a abertura à densidade da existência humana, diria mesmo ao drama da existência humana, que encontra na existência de Jesus Cristo a sua fonte inspiradora. A sua sensibilidade de artista, fá-lo antever esta busca da compreensão da existência como abertura à beleza. Afinal, o que encontramos na Igreja é, sobretudo, uma experiência de beleza. † JOSÉ, Cardeal-Patriarca.

25-04-2010
Fonte:Povo

quinta-feira, 29 de abril de 2010

CASA REAL EXIBE ESTANDARTES DA PAZ (Clique na imagem para ampliar)
ESTANDARTES DA PAZ
FAMÍLIA REAL SERÁ RECEBIDA PELO PAPA BENTO XVI
Fátima. Depois da missa que celebrará no Santuário de Fátima no dia 13 de Maio, Bento XVI deverá reunir-se em privado com com Dom Duarte de Bragança e outros elementos da Família Real. Segundo apurou o DN, neste encontro, cujos contornos ainda não estão definidos, estarão também presentes representantes de uma família católica.
Nas celebrações em Lisboa e no Porto, haverá também momentos específicos para Bento XVI se encontrar particularmente com alguns católicos, representativos de grupos específicos dentro da Igreja. No Terreiro do Paço, antes de a missa começar, o Papa receberá uma imagem de Nossa Senhora das mãos de uma família católica. Dois presentes simbólicos - um estandarte e um quadro - serão ainda entregues ao Papa por alguns membros da comissão que acompanhou o processo de canonização de Nuno Álvares Pereira.
Os presentes oficiais serão entregues a Bento XVI pelos bispos e pelos representantes das dioceses. A conferência episcopal vai oferecer um conjunto de 20 aguarelas do pintor Avelino Leite sobre os mistérios do rosárioda autoria do pintor Avelino Leite. A oferta das obras do pintor de Santo Tirso será feita no encontro dos Bispos com o Papa, dia 13 de Maio, em Fátima. Avelino Leite ainda está a dar os retoques finais, mas adianta que os mistérios estão divididos em quatro grupos: gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos.
Na cerimónia de Fátima, no dia 12 ou 13 de Maio, Bento XVI poderá dizer algo sobre a beatificação de João Paulo II. Pelo menos é esta a expectativa dos bispos portugueses e das centenas de jornalistas. Apesar de o Vaticano já ter afirmado que a beatificação não deverá ocorrer este ano, até porque as datas de anúncio de novos beatos já foram conhecidas, há a expectativa de que Bento XVI antecipe o processo relativo ao seu antecessor num local que lhe era 'sagrado'. Bento XVI faz questão ainda de prestar homenagem aos três pastorinhos, visitando os seus túmulos.
Fonte: Diário de Notícias de 29-04-2010
"O REI É UM FAROL QUANDO TUDO SE MOVE"
O catedrático da História do Direito, Jose Antonio Escudero, publicou um estudo em três volumes sobre o papel da Monarquia na História de spanha.Uma análise sobre o papel especial da Coroa e o seu valor institucional como poder moderador. Um estudo que falta fazer em Portugal, onde à falta de uma visão estratégica do valor da Monarquia e da Família Real no percurso de Portugal desde a sua fundação, permanece a visão deturpada onde a História do mais antigo Estado da Europa é visto como fruto das particularidades de carácter de cada Rei que a Portugal coube ter como Chefe de Estado. Uma visão de beneficia a visão doutrinária da Republica e o valor relativo de uma pessoa que é eleita pelo seu valor pessoal. Uma visão que descura a importância da Coroa como Instituição e nega o peso desta no seio do Povo que a escolheu como referencial durante os bem sucedidos 800 anos de História de Portugal. O Rei é um farol num mar revolto, hoje Portugal é só mar. Esperemos que a tempestade não surja e a noite caia.(...). O Rei é "é a referência de todos e introduz um tipo de factor de unidade, um farol quando tudo o resto se move." (...) - 30 de Outubro de 2009

quarta-feira, 28 de abril de 2010

INAUGURADO O MONUMENTO AOS RESTAURADORES
Situado no extremo sul da Avenida da Liberdade, em Lisboa, o monumento aos Restauradores foi inaugurado há 124 anos, numa quarta-feira - como hoje - e com uma festa a que acorreram milhares de pessoas. O acontecimento, a que assistiu o Rei Dom Luís I, "O Bom", bem como de "todas as autoridades eclesiásticas, civis e militares" da altura - como conta o "Diário de Notícias" (DN) da data -, foi bastante discutido na imprensa e levou, até, a que se questionasse a legitimidade de Portugal para erigir um monumento que celebra a expulsão dos espanhóis. Diz o DN que o monumento "não tem, nem pode ter, uma significação ofensiva para ninguém", sendo "apenas uma afirmação da nossa independência e da nossa autonomia, que veio de factos históricos", que qualquer nação pode "comemorar, sem ofensa das relações amigáveis". E o jornal garante ainda que ninguém que tenha participado na construção o fez com "ideia de malquerenças, de ódios, de inimizades". A ideia de construção do monumento já tinha surgido 25 anos antes, em 1861, com a criação da Comissão Central 1º de Dezembro. O projecto não vingou logo. Apenas dez anos depois ganhou forma, a partir de uma subscrição feita entre emigrantes portugueses no Rio de Janeiro. A primeira pedra foi lançada em 1875 e, 11 anos depois, o monumento era inaugurado. O Governo português e a Câmara de Lisboa ajudaram na construção, mas a iniciativa partiu de um grupo de cidadãos - todos portugueses, como sublinha, aliás, a imprensa da época. O trabalho escultórico é da autoria de António Tomás da Fonseca, Sérgio Augusto de Barros concebeu o grupo arquitectónico.A demora na construção do monumento foi objecto de crítica, visível em quase todas as publicações. Basta atentar no modo como começa a notícia do próprio DN de 28 de Abril de 1886: "É hoje finalmente inaugurado...". Na revista "Occidente", o jornalista Gervásio Lobato ironizava, escrevendo que "a descoberta da América levou muito menos tempo, e teve muito menos embaraços". 124 anos depois da inauguração do monumento, encontrámo-lo no meio de uma praça com quatro faixas de cada lado, ali entre a Loja do Cidadão e os Correios. A praça é enorme e tem dois bancos de pedra, no lado norte e no lado sul, a uma distância considerável do obelisco, quase que convidando a contemplá-lo. Num final de tarde de sexta-feira, a única pessoa ali sentada, está de costas para ele. Germano Aguiar, reformado, confessa que foi ali parar "por acaso". Foi, a um lado da praça, à Loja do Cidadão e a outro "pôr o Euromilhões". Acabou ali sentado "a fazer tempo". Sobre os Restauradores da Pátria, Aguiar não tem muito a dizer. Explica que não é de apreciar monumentos, apesar de notar que "hoje já não se fazem". E acrescenta: "Estou contente com a independência, mas... Agora, se calhar, o melhor era estarmos juntos com alguém". O monumento é composto por um obelisco, onde estão assinaladas algumas datas mais gloriosas da história portuguesa. Na base, do lado norte, está a estátua "Vitória", da autoria de Simões de Almeida, e, no lado sul, onde estava sentado o senhor Germano, está "O génio da Independência", com assinatura de Alberto Nunes. As outras faces estão ornadas com troféus de armas.
Teresa Abecassis
Fonte: http://www.rr.pt/

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S.A.R., DOM DUARTE PRESENTE NO ALMOÇO DE VINHOS DE COLARES : 20-04-2010

NECTARES RAROS AJUDAM TURISMO: VINHO DE COLARES(Clique nas imagens para ampliar)

FOTOS: 125 MINUTOS COM UM REI NO CASINO DA FIGUEIRA DA FOZ - 15.04.2010

Ouvintes na plateia Intervenções da Dra. Isabel da Veiga Cabral do Núcleo de Abrantes e Dr. Joaquim Costa e Nora, Presidente da Real Associação de Coimbra.

(Clique nas imagens para ampliar)
Fotos gentilmente enviadas pelo Presidente da R.A.C., Dr. Joaquim Costa e Nora

terça-feira, 27 de abril de 2010

S.A.R., A SENHORA DUQUESA DE BRAGANÇA ASSOCIA-SE À RECEPÇÃO AO PAPA (Clique na imagem para ampliar)
PRESENÇA DE S.A.R., DOM DUARTE NA 27º OVIBEJA
Como vem sucedendo de há uns anos a esta parte,também este ano, de 28 de Abril a 2 de Maio, durante a grande feira do sul, a OVIBEJA, a Real Assocciação de Beja, terá um stand no pavilhão insitucional, a partir do qual promovemos a divulgação das nossas ideias, dos nossos símbolos, a exposição e venda de livros e de produtos e símbolos Monárquicos. Também anualmente, neste concorridíssimo certame, reservamos o dia 1 de Maio para a visita de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, sempre convidado e que apenas por impossibilidade absoluta, ausente no estrangeiro, no passado ano não esteve presente.
Para além do convívio Monárquico e divulgação do nosso Ideário, que a presença da Família Real potencia, promovemos também, em cada ano, um colóquio de reputado interesse ideológico com a concumitante importancia social e regional, dado que é da nossa vontade e interesse que seja aberto ao público em geral.
Este ano, com as características dificuldades vividas, como eufemisticamente as podemos apelidar, o colóquio, a realizar a 1 de Maio, no Anfiteatro da OVIBEJA terá como tema: "As Misericórdias, uma Régia ideia assistencial/ A Monarquia, uma ideia de futuro ".
O programa será o seguinte:
Dia 1 de Maio 2010
13H30 - Chegada de Sua Alteza Real à porta principal do certame. Aguarda: Banda de Música que entoará os Hinos, Real Associação, Convidados, Directores da OVIBEJA.
14H00 - Almoço, em restaurante da feira, com associados, palestrantes e convidados;
(O preço habitual do almoço costuma ser cerca de 20,00€ - Inscrição até 29 de Abril);
Interlúdio com o Rancho de Farinho do Alentejo
15H30 - Anfiteatro da Ovibeja colóquio "As Misericórdias uma Régia ideia assistencial/a Monarquia, uma ideia de futuro";
17H30 - Visita ao stand da Real Associação de Beja - Contacto com a comunicação social, associados, simpatizantes - Interpretação de temas dedicados a Sua Alteza Real, pelas Tunas Universitárias de Beja.
18H30 - Visita ao Pavilhão Institucional.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

1º ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA
Hoje, 26 de Abril de 2010, é DIA de ALEGRIA para PORTUGAL e para os PORTUGUESES por se comemorar O 1.º ANIVERSÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA.
Rezemos por este nobre e enorme reconhecimento deste HERÓI NACIONAL.
Com os melhores cumprimentos,
Joaquim Costa e Nora
Presidente da Real Associação de Coimbra

A Família Real Portuguesa foi nesse dia recebida em audiência pelo Papa Bento XVI.
S.A.R., DOM DUARTE ESTEVE EM BRUXELAS
No fim de semana passado, S.A.R., deslocou-se a Bruxelas para estar presente nas comemorações do 50º aniversário do Príncipe Filipe da Bélgica que completou no dia 15 de Abril.

domingo, 25 de abril de 2010

FOI UM MONÁRQUICO, NO ABRIL
“Povo português, vivemos um momento histórico como desde os dias de 1640 não se vive: é a libertação da Pátria!”
Foi um Monárquico Democrata. No dia 25 de Abril de 1974 o país conheceu-o através de imagens que ficaram célebres: do alto de uma guarita e através de um megafone foi primeiro político a falar à população que no Largo do Carmo, acompanhando as operações militares comandadas por Salgueiro Maia . Seu nome Francisco Sousa Tavares.
Biografia Realistas para ler
AQUI
Fonte: Causa Monárquica

sábado, 24 de abril de 2010

FILIPA VACONDEUS EM ENTREVISTA AO MONÁRQUICOS NORTENHOS
Maria Filipa Carneiro de Mendonça Côrte-Real Vacondeus tem sido, ao longo deste últimos 30 anos, uma figura muito querida de todos os Portugueses. Monárquica assumida e apaixonada pela arte equestre, Filipa Vacondeus tem dedicado muito do seu tempo à preservação de um património que, muitas vezes nos passa despercebido nessa categoria, a Gastronomia Nacional. Desde dos programas televisivos em que participa aos seus famosos livros de culinária, Filipa Vacondeus tornou-se uma figura indissociável da Gastronomia Nacional nestes últimos anos.
A.B.P.(António Baião Pinto). Podemos começar por recordar um pouco da sua infância e a forma como esta veio a influenciar a sua carreira no mundo da Gastronomia Nacional.
M.F.V. (Maria Filipa Vacondeus)– A minha infância e juventude foram fantásticas já que, nascida de uma família tradicional, monárquica e católica, me deu uma educação que me orientou toda a vida e me honra muito ao chegar a esta idade, nunca me ter afastado dela. Os meus Pais procuraram dar-me uma educação que me soubesse fazer cumprir e compreender os valores e os princípios que eles defendiam e muito cedo, pelo menos uma vez por ano dar férias à minha Mãe e ser eu a governar a casa com todas as responsabilidades. Nessa altura, alguns membros da Família Real eram visitas constantes da nossa casa, desde A Senhora Infanta Dona Maria Adelaide com os seus filhos, a Infanta Dona Mariana, casada com o Príncipe de Turn und Táxis com os Filhos, o Príncipe João e a Princesa Mafalda, a Senhora Infanta Dona Filipa, a Senhora Infanta Dona Maria Antónia e até passar todos os fins de semana O Senhor Dom Duarte e os Infantes Senhor Dom Miguel e Senhor Dom Henrique. Foi, realmente uma época fantástica, com uma intimidade tão respeitosa, que nunca o meu Pai permitiu que fossem fotografadas. Só que o meu Pai morreu muito cedo e houve muita coisa que infelizmente se alterou. Ora é fácil compreender que com tantos jantares e almoços ao estar eu à frente da organização da casa e ter de dirigir uma cozinha difícil, sobretudo se pensarmos que comecei a fazer isto apenas com 9 anos de idade, o que me deu, desde muito nova, muita curiosidade e bastante à-vontade nesta área, só que nunca pensei que um dia iria ser conhecida, por graça, como a senhora dos restinhos.Tive um restaurante de luxo, antes da “odiosa data” que fechou por estar conotada com todos os fascistas e que mesmo assim durou até Abril de 1975, que foi um enorme êxito, e considerado um dos melhores ou o melhor restaurante de luxo de Lisboa.
A.B.P. Sei que é apaixonada pela a Arte Equestre, chegou a praticar esta modalidade na sua juventude?
M.F.V. – Chegamos a ter 3 cavalos, um para cada um (Pai, Irmão e eu) e uma parelha de éguas para puxar alguns trens que, durante a guerra, nos permitiam andar de um lugar para o outro. Pratiquei bastante esta modalidade, tirei carta de cocheiro e chegamos a vir para o colégio a cavalo, atravessando nos ferryboats e indo até às Amoreiras onde era o picadeiro do José Mota, para deixar os cavalos. Algo que nos dias de hoje seria impossível!!!
A.B.P. Estou certo de que a figura do seu Pai a marcou profundamente, como já afirmou algumas vezes, pensa que ele a influenciou, por exemplo no facto de ser monárquica?
M.F.V. – Não tenho a menor dúvida que foi o meu Pai o grande educador das vantagens da monarquia, ele era, se assim se pode dizer, um monárquico dos quatro costados. Dizia, com muita graça, (ele nasceu em 1908), que a república era uma senhora que ele não conhecia porque nunca ninguém lha tinha apresentado. Foi um homem que procurou sempre servir sem ser servido e deu o melhor de si por esta Família e teria sido muito feliz se tivesse conhecido a Senhora Dona Isabel e os Infantes.
A.B.P. Na sua opinião uma eventual mudança de regime, neste caso para uma Monarquia seria uma vantagem para os Portugueses?
M.F.V. – Disso não tenho quaisquer dúvidas, quem estiver atento e não seja fanático verá que todas as monarquias europeias têm uma outra forma de governar os seus países, bem mais pacífica.Para nós portugueses, seria a salvação. Estes políticos saídos da revolução, tirando alguns, já fora destas lides pela idade, são completamente impreparados, sem qualquer noção dos princípios que nos devem reger, corruptos, todos com o rabo preso e até a justiça que deveria ser o nosso garante está completamente vendida aos políticos. Uma vergonha.
A.B.P. Ouve-se muitas vezes falar em Portugal como uma Democracia amadurecida e bem estruturada, qual é a sua opinião?
M.F.V. – Julgo que respondi tudo na pergunta anterior mas, para mim que já sou velha, isto que vivemos actualmente é uma república das bananas e a democracia do Sócrates pode, se não nos acautelarmos, transformar-se numa ditadura. Numa entrevista ao Semanário Sol vinha eu a dizer isto, na primeira página, sem medo, numa entrevista que me fizeram no Verão passado.
A.B.P. Considera que uma chefia de estado independente, unicamente proporcionada pelo Regime Monárquico, é uma vantagem para a Democracia em si.
M.F.V. - Claro que sim, olhemos para as Monarquias que nos rodeiam e, até em gastos, talvez excluindo a Inglaterra, vemos a diferença.
A.B.P. Mudando um pouco o assunto, agora mais para a sua área, considerando que a Gastronomia Nacional é sem dúvida parte integrante da nossa cultura, pensa este património está bem estimado e preservado?
M.F.V. – Já várias vezes tenho abordado este assunto, porque considero que entre muitas outras coisas, a Gastronomia faz parte da nossa identidade. Considero que a cozinha não é estática, que tem de evoluir mas que deve preservar os nossos aromas, o nosso paladar e apoiar os nossos pratos tradicionais e os nossos produtos regionais na sua autenticidade.Eu julgo que se está a lutar para que isto aconteça e eu, por mim, continuarei a lutar.
A.B.P. De que modo é que essa preservação, e consequente divulgação pode ser uma mais-valia para o País?
M.F.V. – É haver a obrigação de em todos os restaurantes haver, pelo menos um prato, que respeite as nossas tradições. É, tal como eu faço, apresentar receitas nossas em programas de televisão, em revistas e em entrevistas, dizendo o que digo aqui, sem medo de serem alcunhados de retrógrados.Já tenho sido confrontada por alguns estrangeiros, que ao voltarem a visitar-nos, se me queixam de ao voltarem a alguns restaurantes por eles visitados e onde comiam muito bem da nossa comida, encontrarem agora uma cozinha que se come em todo o mundo e completamente incaracterística. Eles lá sabem.
A BATALHA DO BUÇACO: 200 ANOS, 1810-2010 (Clique na imagem para ampliar)
A Batalha do Buçaco (ou Bussaco, de acordo com a grafia antiga), foi uma batalha travada durante a Terceira Invasão Francesa, no decorrer da Guerra Peninsular, na Serra do Buçaco, a 27 de Setembro de 1810. De um lado, em atitude defensiva, encontravam-se as forças anglo-lusas sob o comando do Tenente-general Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington. Do outro lado, em atitude ofensiva, as forças francesas lideradas pelo Marechal André Massena. No fim da batalha, a vitória mostrava-se nitidamente do lado anglo-luso.
Wellesley tinha saído vitorioso da Batalha de Talavera (27 e 28 de Julho de 1809) mas, não podendo contar com o apoio das forças espanholas e perante a ameaça que o exército francês comandado por Nicolas Jean de Dieu Soult representava para as suas linhas de comunicações, decidiu retirar em direcção a Portugal. O objectivo para os franceses era agora a Andaluzia e não Lisboa e este facto deu-lhe tempo que foi bem aproveitado na preparação das Linhas de Torres Vedras.[1]
No Inverno de 1809-1810, mais de 100.000 homens das forças francesas atravessaram os
Pirenéus. Por fim chegaram as notícias de que o Marechal Massena tinha recebido a missão de ocupar Portugal e expulsar as forças britânicas da Península Ibérica. Massena chegou a Salamanca a 28 de Maio e escolheu entrar em Portugal pelo eixo Ciudad RodrigoAlmeida - Coimbra. O cerco de Ciudad Rodrigo começou a 30 de Maio e a praça capitulou a 10 de Julho. O cerco foi então transferido para Almeida e, em Portugal, registam-se os primeiros confrontos desta invasão no Combate do Côa.[2]
Depois da captura de Ciudad Rodrigo e Almeida, o “Exército de Portugal” de Massena avançou no território português em direcção a Coimbra. À sua frente, Wellington reuniu o exército na Serra do Buçaco, uma serra com cerca de 15 Km de comprimento e de encostas íngremes, numa tentativa de, pelo menos, retardar o avanço francês oferecendo batalha e assim ganhar tempo para em seguida retirar para as Linhas de Torres Vedras. (...)
Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 23 de abril de 2010

2º ANIVERSÁRIO DO BLOG FAMÍLIA REAL PORTUGUESA
Hoje, O Blogue Família Real Portuguesa (FRP) faz 2 anos e sinto-me muito feliz por vos ter dado conhecimento de todos os assuntos relacionados com a Família Real. O meu maior presente é ligar o computador e ler os vossos comentários e saber que pessoas de diversos lugares passaram por aqui, leram o que escrevi, deram sua opinião. Obrigada por fazerem parte do meu mundo! Fiz amigos, virtuais, é certo, mas nem por isso menos queridos. Quero manifestar a minha gratidão a todos e fazer-vos saber que o número de visitantes até hoje é manifestamente gratificante para mim! Desejo continuar a satisfazer e dar conhecimento na medida do possível de tudo o que se relacione com a Família Real e manter este espaço, pelo menos, suficientemente actualizado. Este, será sempre o meu objecvtivo. Dar o meu melhor custe o que custar! Criar um blogue dedicado à Família Real Portuguesa que sempre esteve no meu pensamento em abri-lo, um dia, cheguei a uma simples conclusão: acompanhar a Família Real tão maravilhosa que temos, vale todo o meu carinho, dedicação e tempo que entrego ao blogue (e não só). Nunca considerarei perda de tempo, o tempo que lhe dedico.
Também, falar de Monarquia, não é apenas falar de um grupo, Instituição, etc. é falar da Nação, da História de um povo, de uma cultura, de um passado, presente e futuro!
Que Nossa Senhora da Conceição continue a abençoar e a proteger sempre a Família Real Portuguesa e a todos nós monárquicos que bem temos lutado e divulgado por esta tão nobre e justa Causa.
Pela Causa se vive e pela Causa se respira, quando se acredita para que tenhamos um melhor futuro dando um Rei a Portugal, Dom Duarte, Duque de Bragança.
O MEU BEM HAJA A TODOS OS MEUS AMIGOS VISITANTES!
VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

PASC-PLATAFORMA ACTIVA DA SOCIEDADE CIVIL
Um conjunto de Associações da Sociedade Civil decidiu organizar-se numa Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC) e fomentar um relacionamento em rede, para se assumir, independentemente de partidos políticos e de políticas estabelecidas, como parceiro da mudança necessária do nosso país e dar contributos efectivos à sociedade portuguesa. Com a sua actividade, a Plataforma pretende mobilizar a Sociedade Civil, seja a nível nacional, regional ou local. É nossa intenção que essa mobilização se faça em torno de questões e acções concretas e que a Sociedade Civil possa contribuir com soluções de qualidade e encontrar oportunidades que revigorem o país em que vivemos. Na quarta-feira, dia 21 de Abril, às 18:00, no Anfiteatro da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, Praça das Amoreiras nº58, foi apresentada publicamente a PASC – Plataforma Activa da Sociedade Civil. São Associações promotoras desta iniciativa e as personalidades que a ela pertencem:
· IDP – Instituto da Democracia Portuguesa, representado na PASC por Mendo Castro Henriques e Frederico Brotas de Carvalho.
· SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, representada na PASC por João Salgueiro e Luís Campos e Cunha.
· APE – Associação dos Antigos Alunos dos Pupilos do Exército, representada na PASC por Américo Abreu Ferreira.
· APE – Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, representada na PASC por Manuel Rio de Carvalho.
· “Centro de Estudos EuroDefense –Portugal” - representada na PASC por António Figueiredo Lopes e Augusto de Melo Correia.
· DECIDE – Associação de Jovens Auditores para a Defesa, Segurança e Cidadania, representada na PASC por Ana Isabel Xavier.
· IHD – Instituto de Humanismo e Desenvolvimento, representado na PASC por Eduardo Mateus da Silva.
Para além da apresentação da PASC – Plataforma Activa da Sociedade Civil, será também promovido o seu 1.º ENCONTRO PÚBLICO- PASC que ficará a cargo da SEDES, uma das Associações Fundadoras, através de um debate subordinado ao tema:
PORTUGAL 2014 – É preciso mudar já!
São participantes nesse debate João Salgueiro, Luís Campos e Cunha e Henrique Neto.O evento é público. Para mais informações e/ou esclarecimentos contactar: Maria Perpétua Rocha (91 7892772) ou Ana Isabel Xavier (96 1146046). Estamos também contactáveis por e-mail (pasc.plataformaactiva@gmail.com).
EXPOSIÇÃO - LEQUES DA ÁSIA E DA EUROPA NO SÉC. XVIII COLECÇÃO DE MARIONELA DE GUSMÃO - 14 de Abril a 23 de Maio 2010
A transmissão, divulgação e preservação das artes e ofícios tradicionais tem sido a razão de existir da Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva que através das suas escolas, oficinas e museu tem cumprido a sua missão assegurando diariamente a continuidade desse saber-fazer. No âmbito dessa missão o Museu de Artes Decorativas Portuguesas, criado a partir da colecção pessoal de Ricardo do Espírito Santo Silva, apresenta uma exposição temática sobre leques do século XVIII pertencentes à colecção privada de Marionela de Gusmão. Estes delicados e raros objectos, esculpidos, bordados, pintados, cinzelados, gravados em materiais tão variados como ouro, prata, madrepérola, papel, seda, marfim, contam-nos histórias de família, de viagens e de momentos inesquecíveis. Remetem-nos não só para um ambiente de festa e de gala, que a eles está intimamente ligado, mas também para as mãos sábias dos mestres que em oficinas especializadíssimas realizaram estes trabalhos. Ricardo do Espírito Santo Silva também coleccionou leques. Tinha-os expostos na sua casa ao lado dos seus objectos favoritos. Não será demais imaginar que teria gostado de conhecer e apreciar estes que aqui apresentamos e que se mostram ao público pela primeira vez.
Museu de Artes Decorativas Portuguesas – Palácio Azurara Todos os dias (excepto 3ª feira) das 10h00 às 17h00.
Fonte: Fundação Espírito Santo (FRSS)
S.M. DOM MANUEL II - ORDEM DA JARRETEIRA
1º foto - S.M., Dom Manuel II, com o manto e as insígnias completas da Ordem da Jarreteira, da qual era membro desde 16 de Novembros de 1909 - data em que fora empossado pelo Rei Eduardo VII, no Castelo de Windsor, sede da Ordem durante a Sua primeira visita oficial à Grã-Bretanha. Passou então a ser o mais jovem cavaleiro da que é a mais alta das Ordens Honoríficas britânicas e também a mais antiga, fundada por Eduardo III, em 1348.
Além da liga bordada, de que deriva o nome da Ordem e onde está inscrito o lema "Honi Son Qui Mal y Pense", e também visível o grande cordão de ouro e esmaltes com pendente de São Jorge.
2ª foto - S.M., Dom Manuel II de casaca e com calção e a liga da Ordem da Jarreteira. Foi com este traje que Dom Manuel se casou apenas diferindo as insígnias das Ordens Portuguesas que ostenta - no caso, a faixa com pendente e a placa da Torre e Espada* e, na lapela, uma belíssima insígnia da Ordem de Cristo. Sobre o peito, uma riquíssima insígnia, em ouro e pedras preciosas, do Tosão de Ouro. Esta Ordem tem na sua origem uma ligação a Portugal, dado que foi fundada pelo Duque de Borgonha, Filipe, o Bom, em 1430, por ocasião do seu casamento com a Infanta Dona Isabel, filha de El-Rei Dom João II.
* Esta insígnia da Torre e Espada, em ouro e diamantes, haviam pertencido ao Rei Dom Luís, estando contidas num estojo com o seu monograma coroado. Foram vendidas em 1991, na Suíça, pela casa Sotheby's, no primeiro dos diversos leilões que vêm dispersando, ao longo dos últimos doze anos, o espólio de Dom Manuel II e da Sua viúva, Dona Augusta Victória.
Livro: Casa Real Portuguesa

quarta-feira, 21 de abril de 2010

RIO DE JANEIRO: REAL GABINETE PORTUGUÊS DE LEITURA

Real Gabinete Português de Leitura tem a maior colecção de literatura portuguesa fora do país
O Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro é considerado uma das mais bonitas bibliotecas públicas da América Latina.
História
O Real Gabinete Português de Leitura, tradicional biblioteca e instituição cultural lusófona, localiza-se na rua Luís de Camões, número 30, no centro da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Encontra-se tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.
O edifício da atual sede, projetado pelo arquiteto português Rafael da Silva e Castro, foi erguido entre 1880 e 1887 em estilo neomanuelino. Este estilo arquitetônico evoca o exuberante estilo gótico-renascentista vigente à época dos Descobrimentos portugueses, denominado como manuelino em Portugal por haver coincidido com o reinado de D. Manuel I (1495-1521).
O Imperador
D. Pedro II (1831-1889) lançou a pedra fundamental do edifício em 10 de junho de 1880, e sua filha, a Princesa Isabel, junto com seu marido, o Conde d'Eu, inauguraram-no em 10 de setembro de 1887.
A
fachada, inspirada no Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa, foi trabalhada por Germano José Salle em pedra de lioz em Lisboa e trazida de navio para o Rio. As quatro estátuas que a adornam, retratam na seguinte ordem: Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Infante D. Henrique e Vasco da Gama, e os medalhões, os escritores Fernão Lopes, Gil Vicente, Alexandre Herculano e Almeida Garrett.
O interior também segue o estilo neomanuelino nas portadas, estantes de madeira para os livros e monumentos comemorativos. O teto do Salão de Leitura tem um belo
candelabro e uma claraboia em estrutura de ferro, o primeiro exemplar desse tipo de arquitetura no Brasil. O salão possui também um belíssimo monumento de prata, marfim e mármore (o Altar da Pátria), de 1,7 metros de altura, que celebra a época dos descobrimentos, realizado na Casa Reis & Filhos no Porto pelo ourives António Maria Ribeiro, e adquirido em 1923 pelo Real Gabinete.
Aberta ao público desde
1900, a biblioteca do Real Gabinete possui a maior coleção de obras portuguesas fora de Portugal. Entre os cerca de 350.000 volumes, nacionais e estrangeiros, encontram-se obras raras como um exemplar da edição "princeps" de Os Lusíadas de Camões (1572), as Ordenações de D. Manuel (1521), os Capitolos de Cortes e Leys que sobre alguns delles fizeram (1539), a Verdadeira informaçam das terras do Preste Joam, segundo vio e escreveo ho padre Francisco Alvarez (1540), um manuscrito da comédia "Tu, só tu, puro amor" de Machado de Assis, e muitas outras. Anualmente, recebe cerca de seis mil títulos de Portugal. Há também uma importante coleção de pinturas de José Malhoa, Carlos Reis, Oswaldo Teixeira, Eduardo Malta e Henrique Medina. Diariamente, recebe, em média, cento e cinquenta visitantes. Entre os seus visitantes ilustres, do passado, encontram-se os nomes de Machado de Assis, Olavo Bilac e João do Rio.
O Real Gabinete edita a revista Convergência Lusíada (semestral) e promove cursos sobre
Literatura, Língua Portuguesa, História, Antropologia e Artes, destinados principalmente a estudantes universitários.
A história da
Academia Brasileira de Letras está ligada à do Real Gabinete, uma vez que as cinco primeiras sessões solenes da Academia, sob a presidência de Machado de Assis, foram aqui realizadas.
ACTUALIDADE DA HISTÓRIA, CRISTINA ROBALO CORDEIRO
Há uns dias, numa Tertúlia do Casino de Figueira da Foz, o Duque de Bragança colocava a questão do ensino da história denunciando as deformações às quais ela se vê submetida pela ideologia dominante, senão mesmo pelo regime vigente. É fácil dar-lhe razão. Churchill, com um misto de bonomia e de cinismo próprios ao humor britânico,não temia prever que a história lhe fosse favorável, pois que seria escrita por si nas suas Memórias. A ideia de uma “ciência da história” provoca tantas reservas que mais valeria reconduzir primeiro a história (quando ela é bem escrita) à literatura, ou seja, ao imaginário, para mostrar de seguida em que condições se poderia aproximar de um conhecimento objectivo. Quanto à nocividade política da história, trata-se de um facto mais rapidamente demonstrado do que a bondade das lições que dela se podem extrair. Quem não conhece a fórmula de Valéry: “A história é o produto mais perigoso que a química do intelecto produziu”? Basta examinarmos o conteúdo dos programas escolares em países como o Irão para nos lembrarmos de que a história é uma arma, cuja primeira vítima é a juventude juventude do próprio país e a segunda a juventude do país vizinho. Pois que a história cria a guerra ou, pelo menos, o espírito de guerra. Mas a crítica feita pelo nosso pretendente ao Trono à história tal como ela é exposta nos manuais reside, ao invés, no facto de não dedicar suficiente lugar e valor à ideia nacional. A seu ver, os historiadores ou, em todo o caso, os professores de história deveriam ensinar-nos a amar o nosso País e a dele nos orgulharmos. Grande e séria questão. Passámos sem dúvida de um excesso a outro, de uma história cronológica e explicitamente ideologizada, como a que era ensinada nos manuais inspirados pelo salazarismo, à história asséptica e temática de hoje. Tudo seria mais claro se a história escolar estivesse explicitamente ligada à instrução cívica e moral dos alunos. É certo que poderemos perguntar-nos se o objectivo é hoje formar jovens portugueses ou jovens europeus. Aliás, as tarefas poderiam ser repartidas: o ensino primário encarregar- se-ia de acordar a consciência nacional, o secundário a consciência europeia. Quanto ao ensino superior, cabe-lhe, defi nitivamente, desmistifiar os espíritos.
FRASES DO DIA (Clique na imagem para ampliar)
CRIADA A REAL CONCELHIA DE SANTA MARIA DA FEIRA
A Real Concelhia de Santa Maria da Feira é uma extensão da Real Associação da Beira Litoral estrutura regional da Causa Real para o Distrito de Aveiro. Defendemos a Restauração da Monarquia em Portugal na Real Pessoa do Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, e seus descendentes.
Desejamos todo o sucesso aos nossos associados agrupados nesse núcleo recém-criado. Vamos todos trabalhar juntos para Restaurar Portugal!
Brevemente daremos mais informações sobre essa Real Concelhia e suas actividades, mas podem já aderir ao seu Grupo no Facebook.
VIVA AS TERRAS DE SANTA MARIA!
VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!