domingo, 31 de janeiro de 2010

S.M., EL-REI DOM CARLOS I (1863-1908) - VIVA O REI!
"El-Rei Dom Carlos, no convívio íntimo, era um homem encantador. Afável, primorosamente educado, desapegado de enfatuações ridículas, de antipáticas vontades, dava gosto e agrado tratá-lo de perto.
Largamente instruído, exprimindo-se com facilidade e elegância, e também com naturalidade e singeleza, sem rebuscar frases ou arquitectar períodos sonoros, não era fácil dar-lhe novidades em qualquer matéria de que se tratasse. De inteligência agudíssima e sólida ilustração, apreendia de pronto qualquer questão e versava-a com agudeza e perspicácia. O seu vasto e lúcido talento dava-lhe aptidões variadas. Era exímio na pintura, em que podia considerar-se mestre. Como atirador, não havia quem o excedesse e dificilmente se encontraria quem o igualasse. Os seus trabalhos oceanográficos provam o seu amor à ciência. Os seus trabalhos agrícolas demonstram o seu amor à terra.
Falava com primor muitas línguas. Era sabido que nas recepções solenes dos dias de gala, no Paço da Ajuda, ou nas que se realizavam quando recolhia das suas viagens ao estrangeiro, El-Rei Dom Carlos conversava com cada um dos membros do corpo diplomático nas suas respectivas línguas.
Apaixonado pelos exercícios físicos, montava bem a cavalo, jogava o pau com destreza e era distinto e forte na esgrima. (...)
Era honestíssimo. Várias vezes, e em diversos lances, tive ensejo de apreciar a direitura do carácter de El-Rei Dom Carlos, a inteireza e a rectidão do seu espírito. Detestava os ladrões, os que não tinham o culto da honra. (...)
Português de lei, queria muito à sua terra e adorava o seu país. (...) o Senhor Dom Carlos tinha notabilíssimas qualidades de Chefe de Estado e de diplomata arguto e hábil, tendo prestado ao seu país altíssimos serviços, que a História há-de registar, reconhecer e premiar, fazendo ao seu nome a devida, a merecida justiça. Aos seus esforços e ao seu prestígio, deveu Portugal a situação internacional vantajosíssima, que ocupou no seu reinado." - A. Cabral, As Cartas

--------------------
Foi este Rei, este Grande Homem que os republicanos insultaram, odiaram e por fim mataram.
Passados 100 anos de desgraça, sofrimento e de meia-culpa do Povo Português, pagando pelo acto tresloucado de uns carbonários e jacobinos assassinos, que maior amor e gratidão para com a Pátria amada do que aclamar o Rei, para que Portugal tenha enfim paz e possa de novo vencer obstáculos, sendo de novo respeitado por todos.
Só em torno do nosso Rei poderemos, 102 anos depois, redimirmos da maldição daquele fatídico dia 1 de Fevereiro de 1908 e renascer como uma MONARQUIA CONSTITUCIONAL.
VIVA DOM DUARTE!
VIVA PORTUGAL!

Sem comentários:

Enviar um comentário