terça-feira, 31 de maio de 2016

ACREDITO PROFUNDAMENTE NA MONARQUIA, NA INSTITUIÇÃO REAL

"(...) Acredito profundamente na Monarquia, na instituição Real como a solução mais civilizada para a chefia dum Estado europeu e quase milenar como o nosso. Num tempo de relativismo moral, de fragmentação cultural e de enfraquecimento das nacionalidades, mais do que nunca há urgência numa sólida referência no topo da hierarquia do Estado: o Rei, corporização dum legado simbólico identitário nacional, garante dos equilíbrios políticos e reserva moral dum povo e seus ideais. O Rei, primus inter pares, é verdadeiramente livre e, por inerência, assim será o povo.
 
Sou modesto: espalhar a doutrina e fazer mais monárquicos é o meu único objectivo. Que floresça nas mentalidades o sonho duma nação civilizada e de futuro, ciosa da sua identidade e descomplexada da sua História. De resto, o seu curso é sempre imprevisto e, quem sabe, um dia, num instante, tudo poderá mudar."
 
- João Távora, presidente da Real Associação de Lisboa in " Liberdade 232", Aldeiabook, Abril de 2013, p.104.
Foto de perfil de CAUSA REAL

segunda-feira, 30 de maio de 2016

FESTA DO DIA DO VIZINHO NO JARDIM DAS AMOREIRAS


Na próxima sexta-feira dia 3 de Junho a Real Associação de Lisboa estará representada com um espaço de exposição na “Festa do Vizinho” que decorre no Jardim das Amoreiras entre as 12,00hs e as 22,00hs.

S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança pelas 18,30 marcará presença com uma visita a esta festa promovida pela “Associação Boa Vizinhança” com o apoio da Junta de Freguesia de Santo António e onde se juntam os mais diversos expositores e bancas de diferentes produtos e actividades, com as presenças das instituições desta área de Lisboa, de entidades do terceiro sector, além dos mais variados tipos de animação (musical, artes circenses, poesia etc.).

Desafiamos os nossos associados a visitar este espaço e a nossa banca, apoiando assim esta louvável iniciativa que pretende promover a importância dos vizinhos e das boas relações de vizinhança, apoiando ainda uma IPPS desta comunidade, a Fundação Jorbalán.
Junte-se a nós nesta iniciativa, Não falte!

quinta-feira, 26 de maio de 2016

HOJE É DIA DE CORPO DE DEUS




El-Rei Dom Manuel II, conforme era tradição dos Reis de Portugal, segurando a 1.ª Vara do Pálio na Procissão do Corpo de Deus e fardado com o uniforme de Almirante-General (posto privativo do Rei de Portugal) e envergando o manto de San'Tiago, de cuja Ordem era Grão-Mestre.

O Corpus Christi ou Corpo de Deus é uma solenidade católica realizada na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade ou do Pentecostes, ou seja 60 dias depois do Domingo de Páscoa.
Fonte: Plataforma de Cidadania Monárquica

quarta-feira, 25 de maio de 2016

VISITA GUIADA À ANTIGA RIBEIRA DAS NAUS



















No próximo dia 4 de Junho, pelas 10:30, terá lugar uma visita guiada à Antiga Ribeira das Naus com passagem pela Casa da Balança, Bica de D. Miguel I, Capela de São Roque e Dique da Ribeira das Naus.
Esta visita organizada pelo Núcleo Sul do Tejo que decorre no âmbito da rubrica Roteiros Reais da Real Associação de Lisboa será guiada pelo Sr. Comandante José António Rocha e Abreu, tem lugares limitados e um custo de € 5,00 por pessoa. Para esclarecimentos e inscrições contacte-nos para secretariado@reallisboa.pt , pelo telefone 21 342 8115 ou presencialmente na nossa Sede. 
- See more at: http://www.reallisboa.pt/ral/2016/05/visita-a-antiga-ribeira-das-naus/#sthash.jPDEyILQ.dpuf

segunda-feira, 23 de maio de 2016

837 ANOS DA BULA MANIFESTIS PROBATUM

Em 23 de Maio de 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconhece como ‘Rex Portucalensis’– Rei de Portugal – El-Rei Dom Afonso Henriques, então com 70 anos de idade e 51 de governação (pois Portugal tinha ganho a sua Independência e soberania enquanto Estado no 5 de Outubro de 1143).
Na Bula acima referida, o Papa ao aceitar que Dom Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece não só, definitivamente, a independência do Reino de Portugal, como o Rei de Portugal fica livre de prestar vassalagem ao Rei de Leão e Castela, Imperador de toda a Espanha, porque nenhum vassalo podia ter dois senhores directos.
‘Alexandre III Bispo de Roma e Servo de Deus, ao Caríssimo Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e aos seus herdeiros, para sempre.
Com claros argumentos está provado que tu, intrépido extirpador dos inimigos do Nome de Cristo e diligente propagador da Fé Cristã, pelo esforço da guerra e por acções de cavalaria, tens prestado multíssimos serviços à tua Mãe, a Sacrossanta Igreja, como bom filho e Príncipe católico, assim deixando aos vindouros nome digno de memória e exemplo a imitar. Deve a Santa Sé amara com sincero afecto os que a Providência Divina escolheu para governo e salvação do Povo, sendo tu Afonso, pessoa ornada de prudência, particularmente dotada de justiça e idónea para reger o Povo. Por isso tomamos a tua pessoa sob a protecção de S. Pedro e nossa e concedemos e confirmamos o teu domínio sobre o Reino de Portugal, com inteiras honras de Reino e com a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que arrancares aos muçulmanos.
Alexander Episcopus’
Estava, assim, reconhecido Dom Afonso I Henriques como Rei de Portugal, o Seu direito às conquistas e estabelecida a independência do Reino sob a protecção de Roma.
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

sexta-feira, 20 de maio de 2016

DOM DUARTE: REPRÉSENTANT SANS PRÉTENTION


DE NOS JOURS, SANS ÊTRE RECONNU OFFICIELLEMENT PAR L'ETAT COMME LE PRÉTENDANT AU TRÔNE DU PORTUGAL, LE DUC DE BRAGANCE, QUI CÉLÉBRERA SON ANNIVERSAIRE LE 15 MAI PROCHAIN, EST POURTANT ASSOCIÉ À LA VIE OFFICIELLE DU PAYS, UNE SITUATION SINGULIÈRE QU'IL A COMMENTÉE POUR L'EVENTAIL, VOICI QUELQUES MOIS.
Chef de l'une des plus anciennes dynasties d'Europe, le duc de Bragance occupe une position des plus singulières. En effet, bien que le pays soit une république, Dom Duarte jouit d'une estime unanime tant auprès du peuple que de la classe politique portugaise.
Ses ancêtres ont forgé l'histoire d'un pays qui, longtemps, s'est imposé comme un vaste empire colonial. L'ère monarchique connaîtra une fin abrupte et tragique avec l'assassinat du roi Carlos Ier, de son fils aîné et la révolution de 1910 qui contraint le dernier souverain, Manuel II, et sa mère la reine Amélie à s'expatrier. Laloi d'exil ne sera levée qu'en 1950 et les parents de l'actuel duc de Bragance, Dom Duarte et la princesse Francisca d'Orléans-Bragance, issue du rameau brésilien de la maison, ne pourront regagner le pays qu'en 1952. Après des études en Suisse et au Portugal, Dom Duarte, devenu héritier à la mort de son père en 1976, sert son pays avec constance et passion. En 1995, il a épousé Dona Isabel de Castro Curvelo de Hérédia qui lui a donné trois enfants: Afonso, prince de Beira, né en 1997, Maria-Francisca, née en 1997, et Diniz, duc de Porto, né en 1999. Unanimement apprécié par ses pairs, le duc de Bragance est aussi apparenté à la plupart des familles royales d'Europe. Partie prenante de la vie officielle du pays, sans pour autant être reconnu par l'Etat comme le prétendant à la couronne, il revient sur cette situation singulière.
L'Eventail - Monseigneur, comment pouvez-vous expliquer cette dichotomie ?
Dom Duarte - Je pense que cela provient de l'attitude portugaise faite de tolérance et de pragmatisme. Les gens pensent à la République, par habitude ou par tradition, et donc, pour eux, cela ne vaut pas la peine de changer mais par contre, une famille royale peut s'avérer utile car elle fait partie du paysage historique et elle peut apporter son aide dans certains domaines. De l'extérieur, cela peut sembler curieux mais le Président et le Premier Ministre ont assisté à mon mariage en 1995, je représente parfois le pays et pourtant je n'ai pas vraiment de statut officiel.
- Avez-vous envisagé de vous engager en politique comme le roi Siméon en Bulgarie ?
- Oui, j'y ai pensé, surtout après que le président américain Ronald Reagan me l'ait suggéré. J'avais été invité avec le prince de Liechtenstein à un déjeuner à la Maison Blanche et il était persuadé, d'après les informations dont il disposait, que je pouvais gagner au premier tour. Mais tous les royalistes portugais s'y seraient opposés et beaucoup trouverait cela incohérent. Certains considèrent que le régime républicain ne sert pas bien le pays et donc, ils ne comprendraient pas pourquoi j'essaierais de devenir Président. Si je tente le sort et que j'échoue, je serai fâché aussi bien avec les républicains qu'avec les royalistes !

Retrouvez le portrait de Siméon de Bulgarie en cliquant ICI

- Le Président Salazar a-t-il pensé à rétablir la monarchie comme Franco l'a fait en Espagne ?
- Il y a songé mais il lui a manqué le soutien et la vision à long terme. Devenu plus âgé, il voulait absolument tout contrôler, ce qui ne correspond pas vraiment à l'esprit d'une démocratie. Il a perdu la perspective du futur, ce que Franco avait eu, sachant que son régime ne pouvait pas perdurer et que la seule façon de réinstaurer la paix et la stabilité était de choisir le roi. On a pensé que Salazar allait s'impliquer quand il a fait revenir les restes du roi Miguel mais il n'y a pas eu de suite. Mon désaccord avec lui portait sur la politique d'Outre-Mer. Je pensais qu'il fallait démocratiser l'Afrique et développer des élites politiques locales afin de former une sorte de "commonwealth" pour les pays de langue portugaise. En 1972, j'ai établi une liste pour l'élection des députés angolais au parlement portugais. Le Portugal a alors demandé mon expulsion, ce qui était ridicule. Nous aurions pu éviter la catastrophe de 1975.
















 Mais cela ne vous a pas découragé et vous vous êtes engagé pour l'indépendance du Timor.
- J'ai bien connu le Timor avant le changement de régime. J'y ai passé un mois et j'ai visité tout le territoire. C'était tellement injuste de voir les Indonésiens envahir le territoire qu'il fallait absolument faire quelque chose. J'ai mobilisé le fils du Président Mario Suarez, les dirigeants des syndicats, les partis politiques qui ont appuyé une campagne nationale pour la libération de Timor. J'ai essayé de convaincre les Indonésiens que la communauté internationale n'allait jamais reconnaître cette annexion sauf si les Timorais étaient d'accord. J'ai donc imaginé dans un premier temps que l'Indonésie puisse accorder l'autonomie en incluant le Timor dans une sorte de fédération. La résistance et tous les responsables ont avalisé ma proposition. Quelques années plus tard, j'ai mené les mêmes négociations en Angola pour le territoire du Cabinda, un territoire indépendant occupé par l'Angola, entre le Congo français et le Zaïre. Et plus récemment, je me suis occupé du problème syrien. J'avais rencontré le président El Assad à Londres et avec des appuis au sein de l'opposition et du pouvoir en place, j'ai soumis l'idée d'un gouvernement d'unité nationale. Le parti Baas perdait ses privilèges alors que les autres partis étaient intégrés dans le processus de gouvernement et que le Président poursuivait son mandat pour assurer le bon déroulement du processus. Le Président a accepté, l'opposition démocratique avait marqué un accord de principe. Seule l'opposition islamiste aujourd'hui connectée avec Al Qaïda voulait le pouvoir absolu et total, sans compromis. Ce qui est sans doute le plus grave c'est que l'opposition islamiste fondamentaliste est soutenue par les États-Unis, le Qatar et la Turquie. Beaucoup pensent d'ailleurs que le mouvement Al Qaïda est une création nord-américaine en Afghanistan. Il y a beaucoup de mauvaise foi et d'irresponsabilité.
- Quels sont vos domaines de prédilection au Portugal ?
- Je défends les causes liées à la protection de la nature et du patrimoine car j'ai vraiment une crainte, que les peuples perdent leur âme. Je crois que l'âme d'un peuple s'exprime à travers l'architecture et le paysage. Si on les détruit, on affecte notre mémoire. Beaucoup d'intellectuels et d'architectes sont contre moi. Ils seraient les seuls à comprendre et professent un certain mépris pour le peuple qui, lui, ne comprend pas. C'est un faux élitisme. Avec la fondation Don Manuel II, je mets en place des programmes de développement rural dans les anciens territoires portugais, en Angola ou au Mozambique, en Guinée-Bissau aussi.
 - En 1996, vous devenez père pour la première fois, quelle a été votre réaction ?
- J'avoue qu'il m'a fallu du temps pour prendre conscience de la situation. Je me disais souvent...ce n'est pas possible! On a toujours l'impression de manquer d'expérience. Quand les enfants grandissent, on se pose toujours beaucoup de questions, que doit-on faire ? Mais je suis très fier de mes trois enfants qui ont déjà un sens aigu de leurs responsabilités.

- Connaissez-vous la Belgique ?

- Bien entendu ! Je fais partie du Conseil culturel de la Fondation duc d'Arenberg et mon épouse et moi, nous aimons beaucoup Philippe et Mathilde qui sont venus nous voir en Algarve, la reine Fabiola aussi et le roi Albert. J'apprécie aussi les autres cousins belges, Astrid et Laurent avec qui je m'amuse beaucoup.




quarta-feira, 18 de maio de 2016

VISITA DE S.A.R., DOM DUARTE À GEORGIA


Tbilisi, 15th May, 2016.

His Royal Highness Prince Davit, Crown Prince and Head of the Royal House of Georgia hosted a birthday Dinner in honour of his visiting Royal guest, His Royal Highness Dom Duarte Pio, The Duke of Braganza and Head of the Royal House of Portugal.  The Duke of Braganza was on a visit to Tbilisi, capital of the State of Georgia.

Accompanied by HRH The Crown Prince of Georgia, and friends, Dom Duarte Pio of Portugal was treated to a superb banquet of traditional Georgian gastronomy and wine, which he very much enjoyed.

Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael was born on 15 May 1945 in Bern, Switzerland, as the first of three sons of Duarte Nuno, Duke of Braganza, and Maria Francisca of Orléans-Braganza. His father was the grandson of King Miguel I, while his mother was a great-granddaughter of King Pedro IV (Emperor Pedro I of Brazil), who was King Miguel I's older brother. Through his father, he is a member of the Miguelist branch of the House of Braganza. Duarte Pio's godparents were Pope Pius XII, Queen Amélie (the mother of King Manuel II, the last monarch of Portugal) and his great-aunt Infanta Adelgundes, Duchess of Guimarães.  

The Royal Houses of Braganza (Portugal) and Bagration Mukhrani of Georgia (Georgia) have excellent and strong ties, which recently resulted in a visit by HRH Prince Davit, to HRH The Duke of Braganza in Portugal, and an exchange of honors between the two Royal Houses.   - See more at:http://www.royalhouseofgeorgia.ge/p/eng/434/news/307/CROWN-PRINCE-DAVIT-OF-GEORGIA-HOSTS-BIRTHDAY-DINNER-FOR-HRH-DON-DUARTE-OF-PORTUGAL--IN-GEORGIA#sthash.DiZHq50J.4qNJRz8z.dpuf

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Tbilisi, 15 de Maio de 2016. 

Sua Alteza Real Príncipe David, príncipe herdeiro e Chefe da Casa Real da Geórgia ofereceu um jantar de aniversário em honra da sua visita e convidado real, Sua Alteza Real D. Duarte Pio, Duque de Bragança e Chefe da Casa Real de Portugal. O Duque de Bragança foi em uma visita a Tbilisi, capital do Estado da Geórgia. 

Acompanhado por SAR O príncipe herdeiro da Geórgia, e os amigos, Dom Duarte Pio de Portugal participou num banquete magnífico da gastronomia tradicional georgiano e do vinho, que ele muito apreciou.

D. Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael nasceu em 15 de Maio de 1945 em Berna, Suíça, como o primeiro dos três filhos de D. Duarte Nuno, Duque de Bragança e D. Maria Francisca de Orléans-Bragança. Seu pai era o neto do Rei D. Miguel I, enquanto sua mãe era uma bisneta de D. Pedro IV (Imperador Pedro I do Brasil), que era o irmão mais velho do Rei D. Miguel I. Através de seu pai, ele é um membro do ramo miguelista da Casa de Bragança. Os padrinhos de D. Duarte Pio eram o Papa Pio XII, a rainha Amélia (a mãe de D. Manuel II, último monarca de Portugal) e sua tia-avó Aldegundes de Bragança. A Casas Reais de Bragança (Portugal) e Bagration Mukhrani da Geórgia (Geórgia) têm laços excelentes e fortes, que recentemente resultaram em uma visita feita pelo príncipe David, a SAR O duque de Bragança, em Portugal, e uma troca de honra entre as duas Casas Reais. - Veja mais em:http://www.royalhouseofgeorgia.ge/p/eng/434/news/307/CROWN-PRINCE-DAVIT-OF-GEORGIA-HOSTS-BIRTHDAY-DINNER-FOR-HRH-DON-DUARTE-OF-PORTUGAL--IN-GEORGIA#sthash.DiZHq50J.4qNJRz8z.dpuf
























The Royal Family of Serbia

JANTAR-DEBATE: A RAZÃO DE SERMOS MONÁRQUICOS NO SÉC. XXI


segunda-feira, 16 de maio de 2016

IMPRENSA: ANIVERSÁRIO DE MATRIMÓNIO DE SUAS ALTEZAS REAIS, DOM DUARTE E DONA ISABEL

Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, e Dona Isabel de Herédia casaram há exatamente 21 anos, em cerimónia religiosa realizada no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

A cerimónia religiosa realizou-se na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, no dia 13 de Maio de 1995, e a ela presidiu o cardeal-patriarca de Lisboa D. António Ribeiro, entretanto falecido.
 A noiva usou um vestido de Laurinda Farmhouse, confecionado em zibelina com mangas e corpete bordados a lantejoulas e missangas, inspirado nos bordados de Niza. Tinha um bustier justo, saia armada descaída e saiotes de tule com pregas. O conjunto completava-se com umas luvas curtas. Na cabeça, um véu de tule natural e um diadema de brilhantes que pertenceu à Rainha D. Amélia.
 Foram padrinhos da noiva a Arquiduquesa Alexandra de Habsburgo, a Princesa Cristina de Bourbon Duas-Sicílias e Sebastião de Herédia(irmão).
Dom Duarte Pio teve como padrinhos o Príncipe Laurent da Bélgica e a  Princesa Maria do Liechtenstein.
Da lista de convidados fizeram parte muitos nomes sonantes de famílias reais europeias, como Laurent da Bélgica, a Infanta Margarida de Espanha, os Principes Maria, Hugo Alfred do LiechtensteinHenriqueMaria Teresa do Luxemburgo, a Princesa Teresa de Orléans e Bragança, o Príncipe Manuel de Orléans e Bragança, o Príncipe D. Pedro de Orléans e Bragança e a Princesa Maria Gabriela de Orléans e BragançaJoana Margarida da Bulgária, os príncipes Konstantin,Maria Kalina da Bulgária, a Condessa de Paris, entre outros.
Nestes 21 anos, Dom Duarte Pio e Dona Isabel de Herédia têm tido um casamento feliz, sem sobressaltos, já coroado com três filhos: Afonso de Santa Maria de Bragança (20 anos), Maria Francisca Isabel de Bragança (19 anos) e Dinis de Santa Maria de Bragança (16 anos).

Foto: Impala - Revista VIP

CONFERÊNCIA: O REI E A CONSTITUIÇÃO

Fonte: Real Associação da Beira Litoral

sexta-feira, 13 de maio de 2016

21º ANIVERSÁRIO DE MATRIMÓNIO DE SS.AA.RR., OS SENHORES DUQUES DE BRAGANÇA



Hoje, dia 13 de Maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, comemora-se o aniversário de Matrimónio de SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança, Dom Duarte Pio e Dona Isabel.


Desejo a Vossas Altezas as maiores felicidades e que Deus Vos Abençoe e acompanhe na dedicação a Portugal e a todos os Portugueses.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O REI E O INTERESSE NACIONAL

‘Governe-se com o Parlamento, é esse o meu maior desejo, mas para isso é necessário que ele também faça alguma coisa. É preciso obras e não palavras. De palavras, bem o sabemos, está o País farto. Não quer discussões políticas das quais pouco ou nenhum bem lhe virá, o que quer é que se discuta administração, que se discutam medidas que lhe sejam úteis. Assim poderá o País interessar-se pelo Parlamento; com discussões de mera política, interessará os amadores de escândalos vários, esses sim, mas fará com que a parte sensata e trabalhadora do País se desinteresse por completo daquilo que para nada lhe servirá.’

– Expôs, em 6/12/1906, S.M.F. El-Rei Dom Carlos I de Portugal, o Rei Constitucional sobre a necessidade de um Parlamento verdadeiramente representativo.
Este homem alçado Rei não é apenas mais um indivíduo, contem em si próprio um princípio, um objectivo comum, pois aglutina todos os seus compatriotas, representa a História e a cultura da Nação, não é independente dos projectos dos indivíduos e do Estado, mas o suporte do edifício que é a Nação, pois representa uma linha contínua e natural que deseja e tem obrigação de acautelar.
No Reino de Portugal o poder do Rei sempre adveio de um pacto com as Cortes – que no fundo era um Congresso de Chefes. O Rei seria assim o primus inter pares entre os barões do reino. Hoje, numa Monarquia Constitucional, esse pacto será firmado com o Parlamento que deverá representar o Povo e Aclamará o Rei, passando a ser assim o primeiro magistrado da Nação e o primeiro entre iguais – os portugueses -, e o seu interesse é o bem comum, o interesse nacional.
Miguel Villas-Boas