domingo, 30 de junho de 2013

REAL FRASE DO DIA

Entrevista ao Senhor Duque de Bragança no suplemento publicado no dia 28 de Junho de 2013 do Semanário "Vida Económica." 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

PORQUÊ A MONARQUIA?


" Embora o não queiram reconhecer os republicanos, o povo, ainda que não monárquico, identifica-se instintiva ou sentimentalmente, com a realeza, porque se identifica com as famílias e as instituições que fizeram a nação, Não foram ou não são todos os reis sábios, heróis ou santos? Pois não, mas o grande argumento monárquico é o de que a instituição vale mais do que o monarca". João Bigotte Chorão
Cristina RibeiroEstado Sentido 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

EXPOSIÇÃO: DONA MARIA II E GUIMARÃES

Guimarães assinala este sábado os 160 anos da elevação de Vila à categoria de Cidade. O título honorífico foi atribuído pela Rainha Dona Maria II.

LIVRO: ZITA, A IMPERATRIZ CORAGEM


A IMPERATRIZ CORAGEM

A editora Aletheia, de Zita Seabra, publicou em Abril a biografia de uma outra Zita, esta última Imperatriz da Europa, nascida Princesa de Bourbon Parma, filha do Duque Roberto de Parma e da Infanta Dona Maria Antónia, filha do nosso Rei Dom Miguel I, casada com Carlos de Habsburgo, último Imperador da Áustria e Rei da Hungria.
A História da vida desta intrépida princesa, é também a História dos últimos anos do Império, da eclosão e desenvolvimento da I Grande Guerra, da História da Europa Central, do nazismo invasor da Áustria, do exílio na Ilha da Madeira onde o Imperador morreu, um pouco por toda a Europa e no Canadá, das traições dos socialistas austríacos que lutaram contra os Habsburgos e pela integração na Grande Alemanha, dos países vencedores do conflito que preferiram tudo menos a restauração da Dinastia, com os seus complexos republicanos ou ódios ao Império, da heroicidade de Carlos, que tudo fez para sair da guerra e preservar a paz. E é a história de uma mulher ímpar, de personalidade forte, de uma humildade imensa, de uma Fé inquebrantável, de uma amor incomensurável pelo marido e pelos filhos.
O autor é Jean Sévillia, jornalista e escritor francês. É uma belíssima fotografia que nos ajuda a compreender muitas coisas e a cimentar os conhecimentos que tínhamos sobre o Imperador, sobre a Imperatriz e sobre a sua família e nomeadamente o herdeiro, Arquiduque Otto. Um livro para quem gosta de História e um livro para os monárquicos entenderem melhor o quão mal os republicanos têm feito â Europa. A não perder.
João Mattos e Silva, Facebook

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O GRITO

Cresce em mim a revolta. A maioria dos portugueses anda apreensiva com o seu futuro imediato, o que, sendo legítimo, sem dúvida, porque o futuro começa no momento imediato, e com o imediato se prepara o futuro dos vindouros, é deveras insuficiente , e até egoísta , além de revelar uma enorme ingratidão para com os seus " egrégios avós " , que mencionam no Hino, a toda a hora, sem sentirem, sequer, o que lhe devem: mera pró-forma que se papagueia de cor. 

Está em causa o destino de uma Nação de nove séculos, que custou a esses ilustres antepassados sangue suor e lágrimas. Queremos nós, as gerações actuais arrastar a infâmia de coveiros de Portugal?
Estado Sentido, Cristina Ribeiro

terça-feira, 25 de junho de 2013

É UM HOMEM GRANDE EM TODA A ACEPÇÃO DA PALAVRA

O Senhor Dom Duarte na sua casa de Sintra.
É um homem alto, deve ter de altura pelo menos 1,90, e pode-se dizer que é um homem grande, em toda a acepção da palavra. Mas a sua sombra é incomparavelmente maior, porque cobre uns bons 90.000 km2 do Continente, mais uns 700 da Ilha da Madeira, e sei lá, talvez 2.000 dos Açores com as suas nove ilhas. Digamos que em números redondos a sua sombra cobre com luz ( que engraçado ), cerca de 100.000 km2. E podia acrescentar Timor, Angola, Moçambique, Cabo Verde, a Guiné, e São Tomé e Príncipe, mas quem quiser que faça as contas. É obra, sem dúvida, mas nada de extraordinário, atendendo a quem é, e ao que faz há muitos anos por Portugal e pela CPLP. É hoje em Portugal das poucas personalidades que podem percorrer o país do Minho ao Algarve sem qualquer protecção policial nem guarda-costas. E ao contrário dos apupos e assobios com que são brindados na sua maioria, os membros do governo, e até o Senhor Presidente da República, só se ouvem vivas e aplausos quando se mistura com a população como tanto gosta de fazer. Mas como dizia, nada disto é de admirar e não tem nada de extraordinário. Afinal sempre aconteceu assim com os nossos Reis ao longo da História. Realmente extraordinário é o efeito que a sua sombra (ou será a luz?) produz na República, nomeadamente nos órgãos de comunicação social, televisões e jornais, que sistematicamente lhe negam o acesso ao direito da palavra, exercendo como que uma censura camuflada. E é pena, porque Dom Duarte tem sempre coisas importantes para dizer ao país e aos portugueses. E é pena também porque se os governantes o ouvissem, teriam muito a aprender, e talvez o rumo de Portugal hoje fosse outro bem melhor. E é pena ainda, porque isto se passa num país que se diz livre e democrático. Faço sinceros votos para que a nossa Imprensa e os jornalistas se libertem de vez das peias em que estão enredados, e que façam um jornalismo livre, independente e democrático. O país e o povo merecem e precisam.

O Mar, sempre.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

SANTOS POPULARES


Portugal festeja, neste mês, os seus santos populares: S. António, S. João Baptista e S. Pedro, a 13, 24 e 29 de Junho, respectivamente. São a excepção à nova regra, que expurgou do calendário a memória dos santos, para o preencher com as mais abstrusas efemérides, como o primeiro sábado de Julho, dia mundial das cooperativas e, a 30 de Setembro, o dia internacional do direito à blasfémia.
Nestes dias dos santos populares, as ruas dos bairros típicos dos velhos burgos enchem-se de animação, e improvisam-se altares numas esconsas escadinhas, ou nas portas das tascas, onde o único incenso é o cheiro a vinho e a sardinhas. Alguns severos liturgistas não acharão graça a esta profanação do culto, mas estou certo que os nossos santos, lá no céu, não levam a mal a sem-cerimónia, nem que o seu nome seja invocado para introduzir uma chalaça atrevida, para justificar um inocente beijo mais arrojado, ou até para desculpar mais um copo de sangria.
«A alegria, que era a pequena publicidade do pagão, é o gigantesco segredo do cristão». Com efeito, «para o pagão, as coisas pequenas são agradáveis, como os pequenos regatos que irrompem nas montanhas, mas as coisas grandes, contudo, são amargas» porque, «quando o pagão olha para o coração do cosmos, fica gelado». Mas, prossegue Chesterton, «a melancolia devia ser um inocente interlúdio, um suave e passageiro estado de espírito; e o louvor deveria ser o permanente pulsar da alma, (?) porque a alegria é a tumultuosa actividade em que todas as coisas vivem».
Nestes dias das suas festas, quero crer que os santos populares piscam o olho às nossas fraquezas, à conta do que há de mais verdadeiro e puro neste culto popular e, afinal, em toda a autêntica devoção cristã: a alegria. Boas festas!

Padre Gonçalo  Portocarrero de Almada

domingo, 23 de junho de 2013

FOI HÁ 112 ANOS QUE SS.MM., O REI DOM CARLOS E A RAINHA DONA AMÉLIA VISITARAM A MADEIRA


Em 1901, entre 22 e 25 de Junho, visitaram a Madeira as suas Majestades o El-Rei D. Carlos I e a Rainha D. Amélia de Portugal. Nessa altura as reportagens oficiais foram efectuadas por Vicente Gomes da Silva, Augusto Maria Camacho e Manuel de Olim Perestrello, tanto continentais como insulares. Em 1865, Vicente Gomes da Silva, fixa a sua residência na rua da Carreira Torna-se o mais prestigiado fotógrafo da Madeira, tendo trabalhado para as mais ilustres personalidades que visitaram a Ilha. Como exemplo é agraciado em 1860, como “ Photographe de Sa Majesté L’Imperatrice d’Austriche”, aquando da visita da Imperatriz Elisabeth de Aústria, a célebre Sissi. Mais tarde, em 1901, torna-se “Photographo da Casa Real Portuguesa”, aquando da visita das Suas Majestades a Madeira acompanhando desde o inicio o programa Real á ilha. 

John Burden Blandy ofereceu um banquete sob a forma de  piquenique ao Rei e à Rainha, ao seu séquito e também aos residentes locais e membros da comunidade inglesa em frente à Casa Velha. O Rei chegou à herdade a cavalo e a Rainha de carroça.

Tudo tinha sido pensado ao mais pequeno pormenor, excepto uma coisa – palitos! Quando, no final do almoço, o Rei pediu um palito, John Ernest Blandy aparou um fósforo.
Foi realizado um jogo de ténis com Dom Carlos vestido com o seu colete e a fumar um charuto. O seu adversário era John Ernest Blandy que, para jogar, tirou as botas em pele e jogou apenas com meias.

Fonte de imagens: 
- Torre do Tombo
- Wikimedia
- Arquivo CM Madeira.

sábado, 22 de junho de 2013

DEIXEM-NOS OUVIR O REI! CHEGA DE CENSURA!





Apesar de S.A.R., Dom Duarte estar neste momento a ser chamado para participar e comparecer num grande numero de eventos um pouco por todo o país verifica-se a não presença das maiores TV's nacionais e quando aparecem simplesmente não passam qualquer reportagem.
Verifica-se ainda que as TV's estrangeiras dão maior cobertura quando Dom Duarte se desloca aos seus respectivos países do que cá dentro.

Não se poderá chamar outra coisa que não seja Boicote e censura.

Vamos partilhar e fazer chegar este alerta o mais longe possível.

Faça gosto na nossa página e fique actualizado sobre as notícias de TV Monarquia https://www.facebook.com/TVmonarquiaportuguesa
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As cores originais deste cartaz foram alteradas porque as da república não têm lugar neste blog.

UNESCO CLASSIFICA UNIVERSIDADE DE COIMBRA COMO PATRIMÓNIO MUNDIAL


A UNESCO classificou neste sábado a Universidade de Coimbra como Património Mundial.
A decisão foi tomada na 37.ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorre em Phnom Penh, no Camboja. O território da candidatura inclui a zona da Alta universitária e parte da Rua da Sofia, onde funcionou o primeiro pólo escolar da universidade.
O reitor da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva, diz que se trata de “um momento muito emocionante e muito especial para Coimbra, para a Universidade e também para o país".
João Gabriel Silva diz ter ainda mais orgulho na decisão pelo facto de a candidatura ter sido reconhecida por três critérios distintos, um dos quais foi acrescentando neste sábado pelo próprio comité para o património mundial e que não constava do parecer final antes da votação. Foi acrescentando o critério VI, que é o critério que identifica, diz João Grabriel Silva, “uma cultura que teve impacto na humanidade”.
“Portanto o que foi distinguido hoje pela Unesco não é apenas um conjunto de edifícios antigos e bonitos, o que foi reconhecido foi uma cultura que ajudou a modelar o mundo. Coimbra foi reconhecida como o ícone de uma cultura que é a cultura portuguesa, e como ícone de uma cultura e de uma língua que ajudaram a modelar o mundo como o conhecemos”, afirma. “É uma coisa de uma dimensão extraordinária. Como reitor até me sinto pequenino perante uma coisa desta dimensão”, conclui.
No domingo haverá uma iniciativa chamada "Coimbra em Festa", a decorrer na Praça do Comércio, na Baixa de Coimbra, a partir das 16h00, e que tem como objectivo comemorar a distinção.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, numa reacção à Lusa, considerou que a classificação beneficiará “a economia, o turismo, o conhecimento e o cosmopolitismo” da cidade, mas que também é “muito prestigiante” para Portugal.
“É um grande dia para Portugal e para Coimbra. A meritória candidatura a património mundial passou com brilho e beneficiará” a cidade em várias áreas, afirmou Paulo Portas numa declaração escrita. O ministro agradece “o trabalho impecável” não apenas do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), da Comissão Nacional da UNESCO e da embaixada, como também “o trabalho incessante dos promotores da ideia, desde a autarquia até à Universidade.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros acrescentou que esta distinção é um “reconhecimento internacional, que agora é muito justamente atribuído a Coimbra”. Para o ministério, constitui um “motivo de orgulho e regozijo” para a cidade e para o país e “dá conta da confiança da UNESCO na capacidade de o Estado para preservar o valor dos seus bens patrimoniais”.
Já o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, disse que a classificação “é uma grande porta que se abre” para o turismo da cidade. “É uma excepcional notícia Coimbra ter atingido este galardão”, declarou Pedro Machado à agência Lusa, realçando que a decisão do Comité da UNESCO “é o reconhecimento de Coimbra pela sua história, pelo seu património” e pelo papel da sua Universidade, fundada em 1290, “na formação de tantas gerações espalhadas pelo mundo”.
Esta classificação, segundo Pedro Machado “pode posicionar Coimbra, mais e melhor, naquilo que é o desafio dos mercados em matéria de competitividade e atractividade” na área do turismo.


Uma aspiração antiga

Apesar de ser uma aspiração antiga, o projecto da candidatura começou a ganhar forma em 1999 a partir da tese de doutoramento que António Pimentel, actual director do Museu Nacional de Arte Antiga e o primeiro director científico da candidatura, realizou sobre o Paço das Escolas.

Com o tempo, a candidatura alargou também o seu âmbito: do Paço das Escolas passou a incluir toda a Alta universitária e Rua da Sofia, num conjunto de mais de 30 edifícios, e ao património material juntou o imaterial, como a produção cultural e científica, as tradições académicas, o papel desempenhado ao serviço da língua portuguesa.
A Universidade de Coimbra fica agora no restrito lote em Portugal do património mundial da UNESCO, juntando-se aos centros históricos de Angra do Heroísmo, Évora, Porto e Guimarães. Além destes quatro centros históricos, Portugal tem ainda como património mundial o Mosteiro da Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, bem como o Convento de Cristo, em Tomar, escreve a Lusa.
Portugal conta igualmente, lembra a mesma agência, com a Paisagem Natural de Sintra, os sítios pré-históricos de Arte Rupestre do Vale do Rio Côa e de Siega Verde, a Floresta Laurissilva da Madeira, o Alto Douro Vinhateiro, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico e a maior fortificação abaluartada do mundo, em Elvas, como património mundial da UNESCO.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

REAL FRASE DO DIA

No Clube dos Pensadores em Vila Nova de GaiaVer vídeo

UM DESABAFO

Meus Caros venho por este meio compartilhar com todos vós um desabafo!
 
 Diz-se por aí...em cada esquina em cada recanto...
 Que ainda há uma esperança!!!
A minha escolha está limitada
Votar em partidos sem ideologia, sem projecto?
Só nestes posso votar.
Bloquearam a democracia.
Não me revejo nos seus interesses mesquinhos
Não gosto, dos seus dirigentes, porque são pequenos
Corruptos, incultos e incompetentes
Neles não reconheço, valor humano ou moral.
Homens que têm medo da liberdade
Que através do seu poder, amordaçam a informação.
Que para defender os seus interesses mesquinhos, são capazes de tudo fazer.
Não são filhos de Portugal, não são filhos de um nobre povo.
Mentem descaradamente, adulteram a nossa História.
Não são pessoas dignas, não têm respeito por ninguém
Não amam Portugal.
A Republica é permissiva
Nasceu do assassínio e no assassínio perdurou.
Nunca foi sufragada pelo Povo
Foi mantida pela mentira, cedeu às modas das épocas, nunca teve um projecto nacional.
Foi luta, revoltas e instabilidade
Foi opressão da liberdade.
Foi o logro, de uma promessa de ilusão.
Foi queda de um Império, que era apenas uma Irmandade de povos.
Povos que foram abandonados em guerras fratricidas
Por traidores, que usurpavam as palavras nobres, como democracia e liberdade
Republica que se devia envergonhar, mas que tira da pobreza para se propagandear.
Propaganda que é uma afronta à dignidade de um povo.
Em que para se tentar justificar um regime, se faz esquecer o dia da independência de Portugal.
O povo está triste, já não há alegria, nem sonho, apenas a resignação.
Não há ambição. 
Não há políticos que ambicionem nada para Portugal senão apenas para seu benefício pessoal.
Não há referências de patriotismo, de amor e de dignidade.
A Republica é permissiva à dissolvência de uma Nação, País, território e povo…
Com nove séculos de uma tão gloriosa História.
Pedintes numa Europa que não se afirma, nem o pode fazer, por ausência de identidade
Prisioneiros de um projecto adiado
Nem sequer olhamos para as nossas potencialidades.
Dependentes de empréstimos financeiros para alimentar a ilusão de um nível de vida, que não podemos ter, mas que ninguém tem coragem de reconhecer.
Caminhamos para um abismo, para uma dependência, que ninguém sabe as consequências, mas que todos já prevêem.
Republica falida, sem capacidade de regeneração.
O futuro não será voltar ao passado… mas só poderemos ter um futuro risonho e melhor, se do passado voltarmos a ter orgulho.
Se voltarmos a ter auto estima, motivação e alma.
Tanto que podemos ainda dar ao mundo, se acreditarmos que temos esse desígnio como povo.
Se voltarmos a ter projectos… olhar novamente para o nosso território, o nosso mar, a nossa cultura, os nossos irmãos espalhados por todo o mundo.
Se voltarmos a ter liberdade, exigência, arrojo e dignidade.
E se a isso nos motivarem.
Nunca conseguiremos ressuscitar, se não tivermos a referência unificadora do nosso orgulho, que estimule a nossa auto estima.
Portugal precisa de voltar a ser… um povo com Alma.
O Reino de Portugal.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

A DESTRUIÇÃO DOS COLÉGIOS MILITARES

“Se acham que a educação é cara Experimentem a ignorância”
(Lema do Ministério da Educação de Singapura)
Quando ainda jovem, jovem, aprendia português (de Portugal), lembro-me de um conhecido texto da saudosa “Selecta Literária” em que um velho pai, já no seu leito de morte, chamou à sua presença os sete filhos para lhes dar um último conselho para a vida: que fossem unidos para melhor se defenderem e prosperarem.
Para o ilustrar pediu a cada um que partisse uma vara que lhes dava, o que todos fizeram facilmente. A seguir juntou sete outras varas e fez o mesmo pedido. Desta feita nenhum dos filhos conseguiu partir o molho de varas… 

Vem isto a propósito da última manifestação promovida pelas alunas e ex-alunas do Instituto de Odivelas (IO), no pretérito dia 14 de Junho, contra o encerramento deste colégio centenário. A concentração foi junto aos Jerónimos com subida até ao Ministério da Defesa, acabando com oferta de rosas ao ministro.

A ideia foi boa, já quase em desespero de causa, mas não parece – infelizmente - ter força para resultar. Justamente porque em vez de aparecerem as “sete varas” só apareceu uma…

Quer isto dizer que a luta pela defesa dos estabelecimentos militares de ensino tem que ser feita pelos três - IO, Colégio Militar (CM) e Instituto Militar dos Pupilos do Exército (IMPE) – com os respectivos corpos docentes, discentes, associações de ex-alunos, associações de pais e todos aqueles (entidades e pessoas individuais), que consigam mobilizar para a causa. Tudo em coordenação e complementaridade.

E tal, tragicamente, não tem sido feito ou conseguido.

Não vamos agora analisar quem tem mais ou menos responsabilidades neste âmbito – cada qual que meta a mão na consciência – o que interessa, é ter a noção de que o que se conseguiu até agora vai permitir, faseadamente, que o MDN (isto é, o governo) destrua três singularíssimas instituições que pela sua antiguidade e valor, já fazem parte dos esteios identitários da Nação! E ver o que se consegue fazer daqui para a frente.

E se não se conseguem organizar, ponderem a criação de uma estrutura que o faça, numa espécie de “confederação”.

A ofensiva, agora, é poderosa e conta com o alheamento do Conselho de Chefes Militares – que nunca se entenderam sobre o assunto – e com a demissão do Comando do Exército, instituição que tutela directamente os colégios.

Conta, ainda, com a “cobertura” da desculpa da “Troika” e da “crise”, e da máquina de calcular dos tecnocratas de serviço – que apenas vêm números (os que lhe interessam) – e que nem lhes passa pela cabeça que fechar 50 escolas secundárias, por ex., tem um significado e impacto perfeitamente distintos, do que fechar qualquer um destes peculiares estabelecimentos de ensino de excelência.
E creio que jamais perceberão, a não ser à “martelada”… 

A piorar as coisas uma mão cheia de jornalistas contaminados pela demagogia corrente, ou arregimentados, alinham na campanha escrevendo e dizendo coisas parecidas a dislates, como foi o caso da jornalista, da RTP1, que cobriu a cerimónia militar do Dia de Portugal, em Elvas. Foi pena que nenhum dos três oficiais presentes a tivesse posto na ordem.

E os abutres que há muito aguardam pelos despojos, para passar a patacos o património pátrio, continuam à espreita…   

Passo a relatar um exemplo do muito que se deveria fazer se todos quisessem e conseguissem dar as mãos.

Todos os mobilizáveis deveriam concentrar-se, à vez, em frente a cada um dos Colégios, e fazer-se um cordão humano à volta dos mesmos. No final e frente à “Porta de Armas”, seria cravada no chão uma espada ou uma espingarda com baioneta, significando que “dali não passarão”!

Acompanhado de discurso e encenação a condizer.

A situação é grave e requer resistência passiva e, se necessário, desobediência civil.

Não se devem oferecer mais rosas ao senhor ministro (e como todos devem estar arrependidos, no CM, de o terem obsequiado com um “zacatraz” – desde quando se saúdam os algozes?). A não ser os espinhos das mesmas.

Ele não as merece, em primeiro lugar porque não as vê, pois é vesgo; não as cheira, pois usa perfumes caros; não as tacteia, pois é insensível; não as entende, pois está vidrado no erro e não vos agradece, pois está do lado do inimigo.

Ofereçam-nas antes, á Rainha Santa Isabel que ela, sim, as merece.
E talvez interceda para que entre luz neste governo de trevas.
Publicada por 

DE AZUL E BRANCO

Angra pode voltar a usar a heráldica que a definia no final do século XIX e início do século XX, símbolos concedidos por decreto real de Dona Maria II e que foram preteridos pelo brasão imposto pelo governo do Estado Novo (com as cores vermelho e amarelo). A proposta da autarquia vai ser discutida quinta-feira em Assembleia Municipal.
Diário Insular.com

quarta-feira, 19 de junho de 2013

VISITA DE S.A.R., DOM DUARTE À ESCOLA MATILDE ROSA ARAÚJO

Na manhã de 11 de Junho, os alunos e docentes da Escola Matilde Rosa Araújo receberam a visita do Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, que abordou diferentes questões relacionadas com a Monarquia e os actuais problemas do país. A secretária da Junta de S. Domingos de Rana, Maria Fernanda Gonçalves, representou a autarquia local na iniciativa, entregando ao ilustre convidado um medalhão da freguesia.

terça-feira, 18 de junho de 2013

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA NA FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA NO SÁBADO PASSADO

(...) Igualmente na Feira Nacional de Agricultura, Dom Duarte de Bragança, considerou que o certame “acompanha a evolução da agricultura portuguesa, mostra a qualidade dos produtos tradicionais portugueses e expõe com grande visibilidade maquinaria agrícola inovadora”.(...)
Entroncamento Online
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S.A.R., DOM DUARTE DE VISITA À FEIRA DA AGRICULTURA

DIA DE PORTUGAL E OS VÍCIOS DO SISTEMA

Dia de Portugal e os vícios do Sistema
Dom Vasco Teles da Gama *

Passou mais um 10 de Junho, dia de Portugal, uma vez mais com duas comemorações, uma de Portugueses em Lisboa e outra dos republicanos, em Elvas, com todos os tiques rituais, mais as vaias populares à chegada do chefe do Estado e do Primeiro-Ministro.

Se as destinadas ao chefe do Executivo são normais, no contexto de tecnocrática insensibilidade com que temos vindo a ser governados, embora decorrente das obrigações a que fomos condenados pelo recurso à "troika", já as que foram dirigidas ao chefe de Estado são uma vergonha nacional, que só se justifica por se tratar de um ex-Primeiro-Ministro, configurando um dos piores vícios do sistema que temos.

Ainda por cima, trata-se do que foi o principal coveiro do sector primário em Portugal, aceitando trocar toda a nossa agricultura e pescas por um prato de lentilhas, aquando da nossa adesão à CEE, proclamando, para quem se não recorde, o homem novo português, da classe média e afecto a serviços e turismo, aqueles que o actual governo mais estrangula fiscalmente e que foi um dos muitos responsáveis pelo gigantismo incomportável a que chegou a função pública, hoje igualmente ameaçada com perda de empregos, de regalias e passagens compulsivas à reforma.

Mas o cúmulo do paroxismo destes festejos foi o discurso em que o dito-cujo, durante dois terços do tempo, exibindo estatísticas actuais, procurou inocentar-se do crime cometido há muitos anos como Primeiro-Ministro, não hesitando sequer em afirmar que modernizou e aumentou a produtividade agrícola nacional, o que de facto ocorreu já após o seu consulado e apesar dele. Se tivesse a noção do cargo que ora desempenha, um pouco de decoro institucional e uma réstia de vergonha na cara, ter-se-ia abstido de abordar assunto tão delicado quanto antigo.

Culpados, na verdade, são todos os Portugueses que, na ilusão de que a sua opinião é respeitada, vão votando, acrítica e ciclicamente, em ex-chefes de partidos para um cargo de representação nacional, para o preenchimento do qual, com evidentes vantagens, a Instituição Real, com séculos de glorioso serviço ao País e muito menos despesas para o orçamento, muito melhor serviria.

Cuidado connosco, os extraterrestres. Vemos muito bem ao longe…

* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.

Texto publicado no Diário Digital a 17-Jun-2013

q u i n t a - f e i r a . c o m
A MONARQUIA EM PORTUGUÊS NA INTERNET

segunda-feira, 17 de junho de 2013

CABO VERDE: III REPÚBLICA PORTUGUESA ESTÁ QUASE A ENTRAR EM FALÊNCIA FRAUDULENTA

O Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, considerou que a III República em Portugal está quase a entrar em falência fraudulenta


O Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, considerou hoje que a III República em Portugal está “quase a entrar em falência fraudulenta” por “actos de grande incoerência e irresponsabilidade” de vários governos.
Falando aos jornalistas na Cidade da Praia, após ter sido recebido em audiência pelo chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, o também presidente da Fundação D. Manuel II culminava a síntese do percurso económico de Portugal desde a instauração da República, em 1910.
“A I República começou em 1910 e terminou em 1926 com uma falência muito grave, a II República teve uma economia boa, mas viveu em ditadura e a III República está quase a entrar em falência fraudulenta, com actos de grande incoerência e irresponsabilidade de vários governos”, afirmou.
“Agora temos de pagar. O problema é saber como pagar, como evitar sacrifícios, embora todos tenhamos de os fazer. Eu próprio tenho situações em que tenho de rever os planos de acção da Fundação D. Manuel II”, afirmou.
Dom Duarte Pio defendeu, porém, que a crise que está a afectar Portugal “pode também ser criativa”, exemplificando com o desenvolvimento da solidariedade.
“Esta crise pode ser também criativa. Está a desenvolver-se muito a solidariedade, novas ideias e novas iniciativas, e também se corta uma quantidade de despesas inúteis que estavam a ser feitas tanto pelo Governo como pelas empresas. Dentro do drama que vivemos, há algumas coisas positivas aproveitáveis”, defendeu.
Questionado sobre um eventual alargamento do prazo da ‘troika’, o Duque de Bragança considerou que tal seria “pior”, defendendo que o ideal era o Banco Central Europeu (BCE) avançar com dinheiro a taxas de juros inferiores.
“Tanto quanto sei, pelo que me dizem os economistas, a medida mais positiva e mais eficiente era conseguir pagar juros mais baixos pelos empréstimos que recebemos, como o Banco Central Europeu (BCE), que empresta dinheiro a 1 por cento. Se o BCE empresta dinheiro com essa taxa de juro, porque temos de pagar os juros que temos a pagar?”, questionou.
“Essa seria a maior ajuda para diminuir a dificuldade que estamos a passar em Portugal. Em relação à dilatação do prazo, dizem-me os economistas que não vai ajudar muito, porque vai sair mais caro. Além disso, mostrar que não somos capazes de pagar vai criar ainda maior dificuldade nos mercados internacionais”, justificou.
Dom Duarte Pio lembrou que Portugal está a pedir empréstimos para “pagar as despesas correntes do Estado”, que ainda hoje não consegue cobrir os custos com os seus próprios rendimentos.
“Não é preciso ser um economista genial para perceber que isso não pode funcionar e qualquer dona de casa percebe que não se pode gastar mais do que se ganha”, sublinhou o Duque de Bragança, lembrando que mais de 80 por cento dos custos destina-se ao pagamento de salários na Função Pública.
“(Os funcionários públicos) Passaram de 200 mil, em 1974/75, para 700 mil e 50 por cento do rendimento nacional é para pagar o funcionamento do Estado. Isso não é sustentável”, concluiu.
Maior tv, 15 de Junho de 2013

domingo, 16 de junho de 2013

COMO NÃO HÁ 2 SEM 3, AQUI FICA MAIS UM CRIME DE ESTADO

S.A.R., Dom Duarte de Bragança ingressou no Colégio Militar em 1960. Hoje, é um ex-aluno.

O Rei Dom Carlos e Seu Filho O Príncipe Real Dom Luiz Filipe, foram ambos Comandantes de Batalhão Honorários do Real Colégio Militar. A Fundação D. Manuel II, presidida por um Antigo Aluno, S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, (Nº 97 de 1960),constituiu uma Comissão (Comissão Dom Carlos 100 Anos) que integra várias personalidades com destaque em diversos campos da vida nacional, entre os quais alguns outros Antigos Alunos, para desenvolver um conjunto de acções que projectem, na actualidade, o pensamento daquele Chefe de Estado em várias áreas em que se destacou. A figura do Rei Dom Carlos e do Príncipe Real ficaram indissoluvelmente ligadas ao Real Colégio Militar, não só através da memória que deles se conserva, mas também, pelos símbolos que permanecem bem vivos quer na vida quotidiana colegial quer em cerimónias tradicionais como são exemplos: o Teatro oferecido ao Real Colégio pelo Rei no 1º Centenário da sua Fundação e que, ainda hoje, mantém o nome do Príncipe Dom Luiz Filipe, onde se encontra, uma fotografia do Príncipe galhardamente fardado. Foi inaugurado no dia 28 de Setembro de 1865. Dom Carlos foi, ao contrário de outros Monarcas, uma figura muito ligada ao Exército. Como Comandante de Batalhão Honorário do Real Colégio Militar, a sua memória continua a ser evocada anualmente: até hoje, a cerimónia de abertura solene do ano lectivo do Real Colégio Militar, é marcada pela entrega da espada do Rei Dom Carlos ao novo Comandante de Batalhão.

INSTITUTO DE ODIVELAS - OUTRO CRIME!

Antigo aluno do Colégio Militar, Dom Duarte, também apoia a luta pela continuação do Instituto de Odivelas em Odivelas.
Odivelas - Um Rumo
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“Manda quem pode, obedece quem deve”, diz o director da escola, mas ressalva que o Instituto de Odivelas é a melhor escola do país e a mais barata das três militares.
  
A notícia do encerramento do Instituto de Odivelas, uma escola feminina gerida pelo Exército, está a ser mal recebida pelos pais das cerca de 270 alunas que lá estudam. 

Paulo Dias, da Associação de Pais, diz que a solução hoje apresentada pelo Governo, de encerrar este instituto e fundi-lo com o Colégio Militar, que assim passa a ser de ensino misto e a contar com regime de internato e externato, deixa muito a desejar. 

“A solução que agora é apresentada deixa muito a desejar, não é explicado quais são os objectivos da mudança. Nada é dito sobre os custos, os contribuintes têm o direito a saber quanto é que vai custar estas alterações, em particular na adequação das instalações do Colégio Militar ao ensino misto. Nada é dito quanto ao valor do investimento que é feito, nem a razão pela qual este investimento não é feito em soluções alternativas.” 

Numa democracia não faz sentido tomar decisões sem transparência, considera: “O motivo de contestação tem a ver com o facto de se encerrar, sem análise e sem alternativa, instituições que têm mais de um século. Simplesmente faz-se uma alteração ao modelo sem nenhuma racionalidade. O que faz sentido quando se analisa um projecto é ver quais as alternativas e escolher a melhor delas. Em democracia não faz sentido tomar decisões desta forma.” 

A direcção da escola também não esconde o seu desagrado. Mais contido nas palavras, o Coronel José Serra começa por dizer que “como em tudo neste país, manda quem pode, obedece quem deve”, mas acrescenta que: “o Instituto de Odivelas é a melhor escola deste país, com os melhores resultados. É a mais barata das três e como tal é uma casa que tem e tinha uma perspectiva de crescimento. Temos 92 candidaturas de pais que nos bateram à porta, já que nós não fizemos qualquer campanha de angariação de novas alunas. Estas candidaturas configuram o interesse e a actualidade da escola. Não tenho dúvidas que é uma escola que seria cada vez mais sustentável”.