sexta-feira, 30 de novembro de 2012

VAMOS TODOS A LISBOA NO 1º DE DEZEMBRO PORQUE...

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Até onde vai entre nós o Patriotismo, a sadia luta e interesse pela Pátria, que tantos apregoam o terem consigo?
Até onde lhes irá a defesa por esse nobre e importantíssimo ideal que é, como eles sabem, exemplo para o seu próprio bem-estar assim como dos Portugueses no geral e seus familiares?
Irem ver e acompanhar a Selecção de Portugal?
Pôr uma bandeira da Restauração nacional na janela ou no seu perfil? Participarem numa manifestação que a promove?
Numa discussão irem em sua defesa?
Trabalharem por essa causa? Pegarem em armas se necessário?
Ou apenas nada fazerem e deixarem que cobardemente tudo acabe e se venda barato?
Bem-haja tantos serem os que o conforto vão largar para estarem animadamente, divertidos e com coragem connosco a festejar o heróico dia, que o representa.
Lourenço Almada
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‎"O 1º de Dezembro de 1640 representou a prova de vida de Portugal, que a Nação queria reconquistar o seu Estado em plena soberania. Fê-lo então com sucesso.
Hoje, as ameaças à soberania, à independência nacional, são múltiplas; a começar pela "agressão ideológica" através das palavras.
A mensagem subtil é a alteração das palavras. Chamar, por exemplo, "soberanistas", aos defensores da independência de Portugal, é uma forma de "desvalorizar" o conceito de independência, transformando-o numa espécie de discussão bizantina sobre "detalhes" jurídico-constitucionais.
Não devemos permitir o sucesso deste tipo de truques semânticos. Como não devemos permitir o discurso da "desconstrução" dos valores, baseado na ideia que não fazem sentido, que estão ultrapassados, que o século XXI é só economia, finanças, globalização.
Nunca o jogo geopolítico dos interesses territoriais e energéticos foi tão político. Nunca as nações precisaram tanto do Estado, - do Estado pessoa de bem, entenda-se - para as defender.
Em 1 de Dezembro de 1640 a Nação Portuguesa reconquistou "por um punhado de bravos" a sua Liberdade. É isso que conta, não só para lembrar tal esforço, como para o continuar por palavras e acções."
Jaime Nogueira Pinto, (30 de Novembro de 2006)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

RELEMBRANDO A RESTAURAÇÃO DE PORTUGAL COMO NAÇÃO SOBERANA

Em Outubro de 1948, e depois de vituperar a República - " Andamos a arrastar, há vinte anos, o peso morto da República, e não tivemos ainda a coragem de limpar da pele o símbolo anti-português que o 5 de Outubro nela tatuou.

Ai! o grande erro, o imperdoável erro do 28 de Maio foi o de não ter sabido libertar a Nação da República, o de não ter compreendido que entre a Nação e a República há um abismo insuperável, porque a Nação é a Ordem, a Autoridade, a Tradição, a Hierarquia. ", numa conferência proferida em Guimarães, Alfredo Pimenta, como que se dirige a nós, os que vivemos, mais uma vez, a ameaça ( ? ) da perda da soberania nacional:

" A Pátria dos portugueses, ciosa da sua liberdade, e inflexivelmente fiel à sua soberania, e não a Pátria bastarda, diminuída na sua vontade, algemada na sua expansão, e cerceada no seu Direito.

A Pátria de Ourique e de Aljubarrota, de Montes Claros e do Bussaco; a Pátria que dominou os mares, que fez o Brasil e deu a volta ao mundo; a Pátria que cantou e lavrou, navegou e batalhou de cara sempre erguida, e não a Pátria que me querem dar, enquadrada em Federações ocidentais, sacrificando a sua independência em benefício de outros, diminuindo a sua Vontade, para servir os outros, algemada, encadeada, mutilada, decepada para vantagem dos outros. "

Mais uma vez a mesma água a passar sob a mesma ponte...
 
Cristina Ribeiro 

domingo, 25 de novembro de 2012

13º ANIVERSÁRIO DE S.A., O INFANTE DOM DINIS DE SANTA MARIA DE BRAGANÇA

S.A., O Infante de Portugal, Dom Dinis de Santa Maria de Herédia de Bragança festeja hoje o Seu 13º aniversário. Um dia em que dará mais um passo para novos caminhos objetivos e conquistas.
Os meus sinceros parabéns por este dia tão especial e desejo que todos os Seus sonhos sejam realizados e todos os Seus desejos alcançados.
Um dia cheio de paz, saúde, alegria e muito amor.
Muitos parabéns por esta data tão especial e que o Anjo da Guarda O acompanhe sempre!

sábado, 24 de novembro de 2012

AMNÉSIA COLECTIVA

A “memória colectiva” é um peculiar conceito alimentado pelas oligarquias do regime com a tralha politicamente correcta e a espuma dos dias que anima os vencedores na sua mesquinha luta pelo poder. Curiosamente nessa “memória selectiva” os heróis e os símbolos são escolhidos criteriosamente de um cardápio ideológico com o horizonte máximo de três ou quatro gerações. Acontece que, para grande contrariedade dos “nossos senhores” não existe uma coisa dessas de “memória colectiva”; resultando os seus porfiados esforços num fenómeno de “amnésia colectiva”, um assunto afinal com que ninguém se preocupa porque, mesmo atreitos ao entretenimento e à fancaria o mais das vezes se vive apoquentado com o pão e o vinho à mesa.
No próximo dia 1 de Dezembro o calendário assinala pela última vez como Feriado Nacional o Dia da Restauração Independência, assunto que na verdade a poucos comove e cuja exumação acontecerá com o recato que inevitavelmente um Sábado impõe a uma data festiva há muitos anos ameaçada pela indiferença dum regime apátrida e sem memória. Uma terrível parábola que nos deveria afligir a todos se é que, sem darmos conta não estaremos já em profundo estertor como Nação.
João Távora
Real Associação de Lisboa

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

S.A.R., DONA ISABEL DE BRAGANÇA NO LANÇAMENTO DA CAMPANHA "ACHAR QUERIDO NÃO CHEGA"

Realizou-se na 2ª feira a Conferência de Imprensa de Lançamento da Campanha de Natal do Banco do Bebé em parceria com os CTT. O Banco do Bebé foi muito bem representado pela Senhora. Dona Isabel de Bragança e a Sra. D. Marina Arnoso. Da parte dos CTT estiveram presentes o Dr. Francisco Lacerda, Presidente dos CTT, Dra. Dionísia Ferreira, Administradora dos CTT.
O Banco do Bebé tem como missão assegurar que todos os recém-nascidos e famílias tenham a dignidade necessária no início da sua vida.
Os respresentantes dos CTT: Dr. Francisco Lacerda, Presidente, Dr. Miguel Salema Garção, Diretor de Comunicação e Dr. Luís Fragoso, responsável pelo Projeto das Embalagens Solidárias. Os CTT são um apoio fundamental nesta campanha. Serão responsáveis por toda a logística de recolha e entrega dos bens doados sem custos quer para quem entrega quer para o Banco do Bebé. CTT Restauradores.
S.A.R., Senhora Dona Isabel de Bragança, presidente da assembleia geral do Banco do Bebé, com a Sra. D. Marina Arnoso, presidente da direção do Banco do Bebé .—  CTT Restauradores.
Senhora Dona Isabel de Bragança com Dr. Francisco Lacerda, Presidente dos CTT e Sra. D. Marina Arnoso do Banco do Bebé.
S.A.R., Dona Isabel com Bárbara Guimarães a cara da campanha de recolha de bens essenciais para os bebés do Banco do Bebé.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

46º ANIVERSÁRIO DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA

Muitos parabéns e os meus desejos de felicidades a Sua Alteza Real, A Senhora Dona Isabel de Bragança por este dia tão especial que é o Seu aniversário. Que possa ter muitos anos de vida, abençoados e felizes, e que estes dias futuros sejam todos de harmonia, paz e desejos realizados.
Que Deus a guarde e abençoe!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MOVIMENTO 1º DE DEZEMBRO PROMOVE DESFILE DE BANDAS FILARMÓNICAS EM LISBOA

Lisboa, 13 Nov (Lusa) - O movimento 1º de Dezembro vai promover no último dia em que se celebra o feriado da Restauração da Independência de Portugal um desfile de bandas filarmónicas em Lisboa, pretendendo inaugurar uma "tradição" de "cunho popular" na capital.
"A ideia é que inaugure uma tradição na cidade de Lisboa, como há os santos populares no Santo António, que haja um desfile de bandas filarmónicas no 1º de Dezembro", disse à Lusa José Ribeiro e Castro, do movimento 1º de Dezembro, criado para fomentar as comemorações do dia da independência e defender a restauração do feriado.
Ribeiro e Castro explicou que a ideia é que haja um concurso e festival de bandas, mas neste primeiro ano de realização do evento as bandas que desfilarão entre a estátua dos combatentes, na avenida da Liberdade, e os Restauradores, na tarde de 1 de Dezembro, foram selecionadas por convite.
Entre as 14:00 e as 17:00 desfilarão bandas dos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Lisboa, Santarém, Portalegre e Évora, estando previstas duas participações especiais, "de grupos musicais de cunho popular dos distritos de Setúbal e Beja".
Ribeiro e Castro disse que a Câmara Municipal de Lisboa "prontamente compreendeu e acolheu a ideia" do movimento, que pretende tornar "vibrantemente popular a comemoração do 1 de Dezembro, tirando-a de corredores bafientos".
O dirigente do movimento 1 de Dezembro votou contra, enquanto deputado do CDS-PP na Assembleia da República, o Código do Trabalho por se opor à eliminação de quatro feriados, em particular aquele que assinala a Restauração da Independência de Portugal.
Lisboa, Portugal 13/11/2012 14:02 (LUSA)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

NA RUA TAMBÉM SE VOTA

Em 1908, para demonstrar que a maioria esmagadora do país estava com a Carta e com o legítimo governo do Rei, Lisboa saiu pacificamente à rua em defesa da normalidade e das liberdades políticas ameaçadas pelos grupos terroristas republicanos.

Desde que Portugal se começou a desconjuntar, ou seja, em 1820, que a violência tem sido aplicada com uma regularidade quase geracional, com o argumento de que as mudanças, a ocorrerem, só se podem produzir mediante ruptura. Seria ocioso enumerarmos a sucessão de acontecimentos que desde o século XIX ao presente exprimem essa constante adesão de minorias a soluções expeditas. Para os adeptos da violência como instrumento da acção política, o derramamento de sangue anula ipso facto a legitimidade de quem governa e o império das leis, justificando o momento excepcional. Há, latente ou expresso em alguns sectores da vida política portuguesa, um desprezo quase epidérmico pela crença básica da cultura e do método democrático (como do liberalismo) que se funda na aceitação da vontade da maioria como premissa para o consenso/ contrato social. Hoje, calcando resultados eleitorais que datam de há pouco mais de um ano, essa tentação putchista, esse desrespeito pela voz das urnas e da representação saída das eleições de 2011 assume proporções quase indecorosas. Há gente que só aceita a legalidade se tiver por si a maioria. Há gente que se considera democrática, conquanto os outros se lhes submetam. Os resultados de 2011 são trocados ao desbarato por sondagens, os deputados da maioria desrespeitados por comentadores pagos e sem qualquer mandato, o governo e os seus ministros permanentemente insultados por gente que nada é.
O governo parece não se ter dado conta que os seus adversários já passaram da acção parlamentar para o escrutínio das ruas. Seria interessante saber se as forças que apoiam a maioria estão dispostas a uma prova de força nas ruas e, assim, neutralizar uma escalada que poderá vir a justificar uma ruptura anti-democrática em nome da "vontade geral" de partidos e grupos, que juntos, não ultrapassam 1/5 do eleitorado.

sábado, 17 de novembro de 2012

CARICATURA E ORIGINAL - O PRESIDENTE E O REI

Não é fácil ser Presidente da República. Apesar de monárquico empedernido, por vezes dou comigo a ter pena do actual inquilino do Palácio de Belém. Ora é acusado de falar demais ora é acusado de não falar. Ora de dar cobertura ao Governo – foi-o durante o mandato do Partido Socialista e é-o durante o da coligação PSD/CDS – ora de fazer oposição, por críticas e por “escutas”. Ora de ser solidário com os governos legitimados pelo sufrágio dos cidadãos, ora por, criticando-os mais ou menos abertamente, ser uma nova força de bloqueio, do que ele acusou o então Presidente Mário Soares, quando era Primeiro-Ministro. É verdade que o economista que foi catapultado para a “suprema magistratura “ da república – designação que tanto agradava à nomenclatura da II República – tem uma tendência inata para falar quando devia estar calado e ficar calado quando devia intervir. E para dizer coisas impensáveis a qualquer pessoa de senso comum. Mas, coitado, as forças vivas do regime, ainda não se aperceberam que o que está errado não é o senhor A ou mesmo o B, mas as funções que lhes atribuíram, embora uns sejam mais talhados para as funções do que outros.

Os partidos que formam governo, em cada ocasião e sobretudo se o presidente é da mesma área ideológica ou da mesma casa política, vêem sempre no chefe da república, um potencial aliado e esperam dele apoio, defesa, aconchego, para as decisões mais polémicas e mais difíceis. As oposições vêem sempre no presidente, seja ou não da sua cor, uma forma de amplificar a oposição que fazem e, de preferência, fazer aquela que não fazem e deveriam fazer. Mas todos, forças no poder ou forças da oposição, querem à viva força que as palavras da Constituição que definem a sua magistratura, particularmente a sua independência face às forças políticas, sejam aplicadas a cada presidente, independentemente de saberem que quem é apoiado, senão mesmo proposto, por uma força política, ou provém de uma determinada área ideológica, nunca pode ser independente, porque tem uma visão da governação que não é compaginável com a de outras áreas e, mesmo não lhe competindo o poder executivo, tem poderes constitucionais, aliás lidos como consequência da sua perspectiva política pessoal e ideológica, suficientes para interferir a favor ou contra as políticas dos governos, subvertendo essa independência que se lhe quer impor e que, mesmo que a pessoa que ocupa a chefia da república pretenda exercer, nunca é verdadeira porque influenciada pela sua formação ideológica e sempre alvo da suspeição geral.

A crise económica e social que estamos a atravessar – esperando que a estejamos a atravessar e não a viver com carácter mais ou menos intemporal – é uma das melhores ocasiões para cotejar o papel da chefia do Estado em república e em monarquia. Porque, num momento como este que vivemos, em que cada decisão que o governo tome ou cada posição que as oposições assumam é fortemente contestada pelos seus contrários, é irrelevante que o Chefe do Estado, por mais que seja sabedor de economia e finanças, emita opiniões que terão a sua matriz ideológica ou actue contra a sua génese política. Quer-se um presidente que seja árbitro, quando ao mesmo tempo se pretende que arbitre vestindo a camisola de cada uma das equipas em confronto.

Se é verdade, que em termos de um pensamento ou de uma proposta de acção, o papel do Chefe do Estado não deve ser, nem pode ser, nos próprios termos constitucionais, determinante para resolver a crise profunda com que o País se debate, a verdade também é que o que se esperaria de quem está no vértice do Estado é que fosse uma figura institucional de unidade entre todos os portugueses em torno dos valores perenes que enformam a Nação Portuguesa, que prefigurasse a certeza da continuação da Pátria para além de crises conjunturais, que sendo todos os governos eleitos os governos do País, não lhe competindo derrubá-los e muito menos apoiá-los contra as oposições, mas ouvindo todos, usar as suas competências para fazer chegar a consensos ou ao menos ao diálogo democrático, que só pode beneficiar o País e a prossecução do bem comum nacional. Esse Chefe do Estado, que é também naturalmente, o chefe da Nação, é o Rei. E o Rei seria, neste momento de aflição colectiva, uma incomensurável mais-valia para todos nós.

Por isso tenho pena do Presidente da República. Deste concretamente e de qualquer outro que se debate com o facto, de que talvez nem se aperceba no seu republicanismo genético, de não passar de uma caricatura grotesca do rei.
João Mattos e Silva

* Nota: o texto publicado é da exclusiva responsabilidade do autor.
Texto publicado no Diário Digital a 16-Out-2012
q u i n t a - f e i r a . c o m

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A MONARQUIA EM PORTUGUÊS NA INTERNET

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

DOM MANUEL II ENCHEU AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA NACIONAL

Um quarto de hora antes da sessão, sala cheia para prestar tributo a Dom Manuel II
Não houve cadeiras para todos quantos, em hora de ponta, contrariando o derrotismo, o quebranto e as lamúrias de um tempo de cinzas, acorreram esta tarde à Biblioteca Nacional de Portugal para ouvir o Professor Artur Anselmo discorrer com graça, erudição e precisão sobre a figura do Rei Dom Manuel II, patriota, homem limpo, bibliófilo e bibliógrafo de renome internacional, cuja obra continua, oitenta anos após a sua morte, a reunir a aclamação de quantos se interessam pelo livro antigo português. Apresentado pelo Professor Nuno Pombo, presidente da Real Associação de Lisboa, Artur Anselmo riscou o retrato psicológico de um homem que dedicou a vida a servir Portugal. Como monarca empurrado para o doloroso exílio; logo como estudioso da história portuguesa, colecionador de incunábulos e autor de Livros Antigos Portugueses - ainda hoje referência obrigatória para a história do livro e dos alvores da imprensa em Portugal - Dom Manuel II foi um modelo de seriedade, ponderação e serviço.
A primeira parte da exposição dedicou-a o conferencista à biografia do Rei. Servindo-se de copiosos exemplos retirados da epistolografia trocada entre Dom Manuel II e nomes de primeiro plano da vida académica portuguesa do primeiro quartel do século XX, ofereceu a imagem de um homem prudente, que nunca se imiscuiu na intriga política, sempre protestou lealdade ao seu país e colocou acima dos seus direitos a paz, a unidade nacional e os supremos interesses da pátria. Dom Manuel, disse Anselmo, é hoje unanimemente reconhecido por monárquicos e republicanos como um fiel intérprete do interesse colectivo. No exercício, como no exílio, foi um monarca sempre em busca do equilíbrio. Fiel ao juramento como monarca constitucional, compreendeu que a Restauração - a ocorrer - só poderia ter origem no apaziguamento e extinção dos ódios velhos que dilaceram a sociedade portuguesa desde 1820. Em 1916, quando Portugal interveio na Grande Guerra, Dom Manuel II pediu a união de todos os portugueses, decretou trégua política, pediu aos seus apoiantes que se alistassem no Exército e foi intermediário entre o governo português e os Aliados.
Mas a biografia intelectual de Dom Manuel II foi, talvez, ainda mais rica e perdurável. Homem cultíssimo, fez avant la lettre estudos de história do livro, num tempo em que tal área do saber ainda mal dera os primeiros passos. Intuitivo e certeiro nas questões que levantou na vasta obra historiográfica que deixou, infelizmente inconclusa, Dom Manuel II determinou as condições para um conhecimento seguro sobre a instalação da arte negra (tipografia) em Portugal. Anselmo acrescentou que, ainda hoje, a obra deixada por Dom Manuel II emparceira com os nomes mais marcantes da história do livro - Vitorino de Pina Martins, Francisco Leite de Faria, João Alves Dias - e que, sem uma ruga, é repositório de saber que exige a atenção dos historiadores da cultura portuguesa. Dom Manuel II gastou o que tinha e não tinha para reunir a segunda maior coleção de obras de tipografia portuguesa dos séculos XV e XVI, apenas superada pela existente na Biblioteca Nacional. Deixou-a em testamento ao seu país e hoje a livraria do Rei encontra-se em Portugal, à guarda da Fundação da Casa de Bragança.
Um fim de tarde de grande elevação cívica e patriótica, quase fazendo esquecer a decadência do Portugal de hoje. Se o país tivesse seguido o exemplo daquele bom, honesto, inteligente e sensato jovem monarca, hoje estaríamos certamente mais cultos, mais serenos, prósperos e civilizados.
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domingo, 11 de novembro de 2012

VÍDEO: VISITA DE S.A.R, DOM DUARTE A CABO VERDE

9º Encontro de Fundações da CPLP - Cabo Verde

O 9º Encontro de Fundações da CPLP teve lugar em Cabo Verde, de 6 a 8 de Novembro de 2012, subordinado ao tema “Desenvolvimento Local e Desenvolvimento da Sociedade Civil” e foi organizado pelo Centro Português de Fundações e pela Fundação Infância Feliz.
O Encontro decorreu na cidade do Mindelo (Ilha de S. Vicente) e em várias localidades da Ilha de Sto. Antão.
Notícias na imprensa: AQUI

sábado, 10 de novembro de 2012

CHEFE DE ESTADO IMPROVISADO OU PREPARADO?

Está na Chefia do Estado uma das mais importantes diferenças entre as formas de governo republicana e monárquica.
Para os republicanos, o Chefe de Estado deve ser escolhido. Para os monárquicos, deve ser hereditário e preparado.
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Em república, o candidato à Presidência pode ser até um político experiente mas, como Chefe de Estado, será sempre o mandatário de um partido, de uma facção ou de uma estratégia política para a qual concorrem toda a espécie de interesses e influências, nacionais ou internacionais. Mas ainda que, por absurdo, o Presidente estivesse desligado de quaisquer compromissos, o simples facto de estar de passagem, já compromete todo o sistema republicano. A Chefia do Estado, com efeito, é um cargo demasiado sério para ser posto periodicamente em leilão. Assim como em tudo na vida há profissões ou cargos que requerem uma preparação e que não podem ser disputados, do mesmo modo também a Chefia do Estado deve estar acima de qualquer discussão e pressupõe uma preparação muito especial. Por isso a Monarquia prefere entregar a Chefia do Estado a um Poder imparcial e independente, estável e duradouro, numa palavra, a um Príncipe preparado e verdadeiramente identificado com a Nação por uma longa História de serviços a ela prestados pelos seus avós.

Como se dá então essa preparação do Príncipe?
Desde logo é necessário considerar a existência do inegável factor da predisposição hereditária. A família do Príncipe — mesmo naqueles casos em que não é reinante — tem atrás de si uma longa série de gerações especializadas no desempenho da alta função de reinar. E como é sabido, há muitas aptidões que se transmitem por hereditariedade, como se pode constatar em famílias onde predomina a tendência para a carreira médica, diplomática, musical, militar, etc. Assim, de um Príncipe que descende de uma família há 200, 500 ou 1000 anos reinante, pode-se razoavelmente esperar que tenha maior aptidão para o ofício de governar, do que uma pessoa que não tem nesse domínio quaisquer antecedentes.

Visto o factor da hereditariedade, considere-se agora o da educação
Desde de criança, o Príncipe é cuidadosamente preparado para as funções que um dia deverá desempenhar. O seu pai, escolhe a dedo os mestres encarregados de lhe ministrarem os conhecimentos necessários, vigia atentamente o seu aproveitamento e instrui-o pessoalmente nos princípios da arte de governar e nos segredos de Estado. Mesmo aqueles Príncipes que são filhos de pais não-reinantes e a quem está vedada, portanto, a possibilidade de terem “aulas práticas” pela participação em despachos ministeriais ou em sessões do Conselho de Estado, podem sempre aprender o ofício de reinar no exemplo vivo da família e dos seus antepassados. “As lições da História — escreve José María Pemán (1) — são, na casa do Príncipe, experiências de família […]. O Príncipe respira, desde que nasce, um ambiente que a todo o momento é aprendizagem e ensino para a sua função.”

Desde criança, o Príncipe é cuidadosamente preparado para as funções que um dia deverá desempenhar. O seu pai, escolhe a dedo os mestres encarregados de lhe ministrarem os conhecimentos necessários, vigia atentamente o seu aproveitamento e instrui-o pessoalmente nos princípios da arte de governar e nos segredos de Estado. Mesmo aqueles Príncipes que são filhos de pais não-reinantes e a quem está vedada, portanto, a possibilidade de terem “aulas práticas” pela participação em despachos ministeriais ou em sessões do Conselho de Estado, podem sempre aprender o ofício de reinar no exemplo vivo da família e dos seus antepassados. “As lições da História — escreve José María Pemán (1) — são, na casa do Príncipe, experiências de família […]. O Príncipe respira, desde que nasce, um ambiente que a todo o momento é aprendizagem e ensino para a sua função.”

Tudo isso lhe confere uma bagagem muito especial e completa, a qual naturalmente lhe dá maiores probabilidades de ser bem sucedido como Chefe de Estado, do que um improvisado presidente republicano. Ademais, quando sobe ao trono, o Príncipe não é um desconhecido que aparece subitamente na cena política. Desde que nasce, toda a nação o conhece e tem os olhos postos nele. Sabendo disso, também ele, por sua vez, aprende a conhecer a importância transcendente de todos os seus actos e a ampla repercussão que têm os seus bons ou maus exemplos. A sua condição, portanto, pede um enorme esforço de vigilância sobre si mesmo, pede disciplina, pede renúncia a muitos prazeres, a muitas diversões e a muitas liberdades que qualquer outra pessoa pode ter. Inevitavelmente, daqui vem um sentido de responsabilidade que o cidadão comum nunca poderá alcançar, porque vem da circunstância do nascimento e porque é gravada na alma do Príncipe desde a mais tenra infância.

Ser Príncipe pressupõe qualidades de soldado: coragem, abnegação, renúncia, espírito de sacrifício e dedicação à Pátria
Dom Luís Filipe era verdadeiramente um Príncipe preparado para ser Chefe de Estado. Ao nomear o Tenente-Coronel Mouzinho de Albuquerque como aio do seu filho, El-Rei D. Carlos mostrou bem o cuidado que punha na educação do Príncipe Real. "Faze dele um homem e lembra-te que há de ser Rei", disse D. Carlos ao dedicado Oficial de Cavalaria. Infelizmente o assassinato de 1 de Fevereiro de 1908 gorou essas esperanças, pondo termo à vida do Príncipe e alterando tragicamente os rumos da História de Portugal.
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É certo que hoje em dia, infelizmente, não sentimos essa noção de responsabilidade em muitos Príncipes das Casas reinantes ou não reinantes. Mas praticamente todos eles — até mesmo aqueles que não dão bons exemplos de vida pessoal e que muitas vezes parecem alheios aos problemas do seu país — receberam, quase como natural rotina, uma preparação bem adequada para reinar. Por vezes tiveram até uma educação bastante dura, em situações de exílio e de sérias dificuldades económicas.

Ao ouvirmos a palavra “Príncipe” somos geralmente muito mais propensos a pensar em privilégio e regalias do que a considerar os espinhos que essa condição acarreta, especialmente quando é levada a sério, com espírito de missão e de cumprimento do dever. Ser Príncipe, acima de tudo significa Servir e isso pressupõe qualidades de soldado: coragem, abnegação, renúncia, espírito de sacrifício e dedicação à Pátria. Esta ideia de Príncipe ao serviço da sua pátria e do seu povo, exprimiu-a magistralmente o Tenente-Coronel Mouzinho de Albuquerque, quando El-Rei Dom Carlos lhe confiou a educação de seu filho Dom Luís Filipe. Escreveu ele ao Príncipe Real: “É Vossa Alteza Príncipe, há de ser Rei; ora, […] ninguém como o Rei tem de se esquecer de si para pensar em todos, […] ninguém como ele tem que levar a abnegação ao maior extremo, ninguém como ele precisa de ser soldado na acepção mais lata e sublime desta palavra. […] o Rei é uma sentinela permanente que não tem folga porque, nomeado por Deus, só Ele o pode mandar render e então envia-lhe a morte a chamá-lo ao descanso. Enquanto vive tem o Rei de conservar os olhos sempre bem abertos, vendo tudo, olhando por todos. Nele reside o amparo dos desprotegidos, o descanso dos velhos, a esperança dos novos; dele fiam os ricos a sua fazenda, os pobres o seu pão e todos nós a honra do país em que nascemos, que é a honra de todos nós! Para semelhante posto só pode ir quem tenha alma de soldado!”(2)

Com esta reflexão e com o nosso olhar voltado para Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, e especialmente para o seu Herdeiro Dom Afonso, Príncipe da Beira, concluímos também com as palavras de Mouzinho: “A Vossa Alteza cumpre realizar as esperanças de seu Augusto Pai e nosso Rei, as esperanças de todos os Portugueses.”

Luís Filipe Ferrand d’Almeida
(1) José María Pemán, “Cartas a um céptico sobre as formas de governo”, Edições Gama, Porto, 1947
(2) Joaquim Veríssimo Serrão, História de Portugal, Editorial Verbo, 1987, Vol. X, págs. 99, 100

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

S.A.R., DOM DUARTE: REPÚBLICA ARRISCA "FALÊNCIA FRAUDULENTA"

O Duque de Bragança, Dom Duarte Pio considerou hoje que a III República em Portugal está "quase a entrar em falência fraudulenta" por "actos de grande incoerência e irresponsabilidade" de vários governos.

Falando aos jornalistas na Cidade da Praia, após ter sido recebido em audiência pelo chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, o também presidente da Fundação D. Manuel II culminava a síntese do percurso económico de Portugal desde a instauração da República, em 1910.

"A I República começou em 1910 e terminou em 1926 com uma falência muito grave, a II República teve uma economia boa, mas viveu em ditadura e a III República está quase a entrar em falência fraudulenta, com actos de grande incoerência e irresponsabilidade de vários governos", afirmou.

"Agora temos de pagar. O problema é saber como pagar, como evitar sacrifícios, embora todos tenhamos de os fazer. Eu próprio tenho situações em que tenho de rever os planos de ação da Fundação D. Manuel II", afirmou.

Dom Duarte Pio defendeu, porém, que a crise que está a afectar Portugal "pode também ser criativa", exemplificando com o desenvolvimento da solidariedade.

"Esta crise pode ser também criativa. Está a desenvolver-se muito a solidariedade, novas ideias e novas iniciativas, e também se corta uma quantidade de despesas inúteis que estavam a ser feitas tanto pelo Governo como pelas empresas. Dentro do drama que vivemos, há algumas coisas positivas aproveitáveis", defendeu.

Questionado sobre um eventual alargamento do prazo da 'troika', o duque de Bragança considerou que tal seria "pior", defendendo que o ideal era o Banco Central Europeu (BCE) avançar com dinheiro a taxas de juros inferiores.

"Tanto quanto sei, pelo que me dizem os economistas, a medida mais positiva e mais eficiente era conseguir pagar juros mais baixos pelos empréstimos que recebemos, como o Banco Central Europeu (BCE), que empresta dinheiro a 1 por cento. Se o BCE empresta dinheiro com essa taxa de juro, porque temos de pagar os juros que temos a pagar?", questionou.

"Essa seria a maior ajuda para diminuir a dificuldade que estamos a passar em Portugal. Em relação à dilatação do prazo, dizem-me os economistas que não vai ajudar muito, porque vai sair mais caro. Além disso, mostrar que não somos capazes de pagar vai criar ainda maior dificuldade nos mercados internacionais", justificou.

Dom Duarte Pio lembrou que Portugal está a pedir empréstimos para "pagar as despesas correntes do Estado", que ainda hoje não consegue cobrir os custos com os seus próprios rendimentos.

"Não é preciso ser um economista genial para perceber que isso não pode funcionar e qualquer dona de casa percebe que não se pode gastar mais do que se ganha", sublinhou o Duque de Bragança, lembrando que mais de 80 por cento dos custos destina-se ao pagamento de salários na Função Pública.

"(Os funcionários públicos) Passaram de 200 mil, em 1974/75, para 700 mil e 50 por cento do rendimento nacional é para pagar o funcionamento do Estado. Isso não é sustentável", concluiu.
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DUQUE DE BRAGANÇA VISITA HOJE O CHEFE DE ESTADO DE CABO VERDE
 
O Herdeiro ao Trono de Portugal, Dom Duarte Pio, está em Cabo Verde onde participa num encontro de fundações da CPLP, que hoje termina. O Chefe da Casa da Real portuguesa regressa esta quinta-feira ao seu país.

Praia, 8 de Novembro 2012 – Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e Herdeiro ao Trono de Portugal, encontra-se hoje, pelas 17 horas, com o Chefe de Estado de Cabo Verde, para uma visita de cortesia a seu pedido.
Dm Duarte, como é conhecido em Portugal, participa no IX Encontro das Fundações da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), iniciado na última terça-feira, no Mindelo, e que hoje encerra os seus trabalhos. Realizado sob o lema “Desenvolvimento Local e Desenvolvimento da Sociedade Civil”, o evento é organizado pelo Centro Português de Fundações e pela cabo-verdiana Fundação Infância Feliz.
Liberal, 8 de Novembro de 2012
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O PR Jorge Carlos Fonseca recebe visita de cortesia da Sua Alteza Real Dom Duarte, Duque de Bragança de Portugal.

Com o chefe de Estado o Duque de Bragança abordou alguns assuntos como por exemplo o estatuto de cidadão lusófono e manifestou interesse da sua fundação Dom Manuel II estabelecer cooperação com as fundações cabo-verdianas.


A Fundação Dom Manuel II não tem ainda nenhum projecto em Cabo Verde mas Dom Duarte quis ouvir a opinião do PR sobre quais seriam os campos de acção interessantes para se cooperar com o nosso país. Áreas como agricultura, cultura com destaque para a possibilidades de doacção de livros são alguns campos interessantes conforme apontou.

Dom Duarte encontra-se em Cabo Verde no âmbito da realização no Mindelo do Congresso das Fundações da CPLP que teve lugar entre os dias 6 e 8 de Novembro.
Rádiotelevisão Caboverdiana, 09 de Outubro de 2012

JANTAR DOS CONJURADOS DE 2012 EM LISBOA

Meus Caros,

Junto  envio o convite para o Jantar dos Conjurados deste ano assim como os detalhes necessários para a compra de bilhetes.
Nos tempos que correm e apesar das dificuldades que todos enfrentamos, preocupou-se a Causa Real em salvaguardar a realização do Jantar dos Conjurados, minimizando os custos deste para que seja acessível ao maior número de pessoas possível, que assim poderão acompanhar a Família Real na celebração da data histórica da nossa Independência.
Mantemos também o nosso propósito de apoiar aqueles que mais precisam, seguindo o exemplo de SS.AA.RR., Os Senhores Duques de Bragança e as palavras proferidas a 5 de Outubro pelo Senhor Dom Duarte. Tal como em 2011, a Causa Real irá partilhar a receita do jantar com uma obra de beneficência patrocinada por Suas Altezas Reais.
Este ano a escolha caiu na Associação Vale de Acór http://www.a-valedeacor.pt.  Esperamos conseguir superar os €750 doados ao Banco do Bebé em 2011.
Relembro que em 2011 foi o primeiro ano desde há muito que o Jantar não deu prejuízo à Causa, prejuízo que não pode suportar. Como este ano espera-se um número menor de jantares, a solução de 2011 resultaria necessariamente num prejuízo na ordem dos €2.000 para a Causa, ou na necessidade de aumentar o preço dos jantares. Foi com muita dificuldade que se conseguiu o equilíbrio necessário entre dimensão (pois há poucos sítios que acomodam mais de 400 pessoas) e preço (a maior parte tem "extras" que tornam qualquer evento demasiado caro).
O local escolhido para o jantar este ano oferece-nos condições excepcionais que não encontrámos paralelo em qualquer outro sítio. Não só nos possibilitou manter os preços ao nível de 2011, como potencía a receita quer para a Causa quer para a Associação Vale de Acór.
Esperando vê-los no dia 30 de Novembro, pedia ainda que reencaminhassem o convite e os detalhes abaixo aos membros dos vossos respectivos órgãos sociais!
Viva Portugal!
Luis Lavradio, Presidente da Causa Real
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O Secretariado da organização do Jantar funcionará na Sede da Real Associação de Lisboa
Praça Luís de Camões, 46 2º Dto 1200-243 Lisboa (ao Chiado)
Tel.: 213 428 115 – secretariado@reallisboa.pt

Os ingressos têm o valor de:

Adultos – 40€
Jovens – 15€ (os primeiros 100 jovens até 25 anos de idade)

Horário
De Segunda a Sexta das 11:00 às 13:00 e das 15:00 às 18:00

As reservas e o pagamento poderão ser feitos também online em www.reallisboa.pt  até às 18:00 do dia 26 de Novembro.

Não é permitido o levantamento de bilhetes no local do jantar.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

PROTECÇÃO AO NOSSO REI, SEMPRE!


Um Rei protector...Um Rei protegido! Um Rei entre os seus...um Rei entre nós!

Todos unidos em volta de um bom ideal para o País, somos cada vez mais e o Rei de Portugal conta e contará sempre com a nossa incondicional protecção!

A todos aqueles que acreditam no futuro de Portugal pela recuperação de uma moderna e nova Monarquia, muitas das vezes pagando o preço da concomitante e ignorante incompreensão de outros, injustamente adjectivados, àqueles que tiram tempo do seu tempo para fazer valer este seu ideal, que trabalham desinteressadamente a favor do seu Rei, a todos esses bravos...um sentido e reconhecido bem haja!

O resultado já espreita...estamos, feliz e paulatinamente, em numero deveras crescendo!
Manter o hino mas voltar às verdadeiras cores e bandeira de Portugal é um caminho mais congruente no sentido daquela recuperação.

Sejamos ouvidos também lá fora! Vamos ser Nós novamente!
Todos unidos em volta de um ideal bom para o País. Somos cada vez mais e o Rei de Portugal conta e contará sempre com a nossa incondicional protecção!

Em razão da forte crise e, sobretudo, da descrença dos portugueses em Portugal, é necessário dar uma convicta resposta. Proactiva, positiva e moderna para recuperar o País pela Liberdade e pela Democracia. Para isso há que acreditar numa união de muitos que leve à mudança da Constituição e possibilite um referendo que melhore o regime actual.

“Proteger o Rei” era uma expressão usualmente utilizada em cenários militares, adversos, quando, por regra, estava em causa a integridade do Monarca. Contudo, ela também sempre foi sinónimo (maior) da confiança, da necessidade, da lealdade, da afeição e do interesse que recaia sobre o Representante do País pelos seus representados. Por exemplo os ingleses, descomplexadamente, ainda hoje aplicam esse princípio em cenários normais e comuns do dia-a-dia. Eles ainda hoje honram-no.

Nós devemos fazer o mesmo: “Protect the King”…Protege o Rei! Nunca esquecer que foram os ingleses que, durante séculos, foram os mais leais aliados em defesa dos nossos interesses.

Alguns pretendem que o Rei seja esquecido, que seja alguém que pertenceu ao passado... Mutatis mutandis e por outras palavras: posto em causa. Para mim ele não é posto em causa! É uma boa certeza!

Num momento de crise como aquele que vivemos, não existe melhor momento para aplicar aqui que foi aqui referido. Vamo-nos todos propor a iniciar o regresso ao bom caminho. O caminho da aliança que nunca devíamos ter quebrado em prol de outras. Outras que hoje descomprometeram e desacreditaram os cidadãos com o seu chefe de Estado e com o seu País.

Vamos voltar a acreditar no Portugal e no português do Quinto Império, ideal pro-activo que nos fez maiores dentro dos moldes descritos pelo grande filósofo Pe. António Vieira. Vamos acreditar na melhoria de Portugal segundo o modelo preconizado pelo Prof. Agostinho da Silva. Vamos modernizar Portugal à semelhança das consciências colectivas que assentam no modelo da maioria dos países que compõem o top 10 do Índice de Desenvolvimento Humano.

Neste terrífico tabuleiro de xadrez preto e branco que é hoje Portugal, compete-nos proteger o nosso melhor representante.

«A Monarquia em Portugal…já foi uma ilusão maior!»

Protegei o Rei!
O nosso Rei conta e contará sempre com a minha protecção. E com a tua?