XVI CONGRESSO DA CAUSA REAL (19-06-2010): SESSÃO DE BOAS-VINDAS A S.A.R., DOM DUARTE NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO MUNICÍPIO
CONGRESSISTAS A CAMINHO DOS PAÇOS DO MUNICÍPIO PARA A RECEPÇÃO DE S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA
2ª PARTE - XVI CONGRESSO DA CAUSA REAL - MESAS REDONDAS
"A imagem de marca de Portugal como produto da economia global"- António Filipe Pimentel
"As vantagens da Monarquia para a Democracia do século XXI" - Prof. José Adelino Maltês
Foi um momento inesquecivel, o da intervenção do Prof. José Adelino Maltez, ontem, no Congresso da Causa Real em Viseu. Em tudo e por tudo: pelas memórias pessoais que invocou, pela sua análise histórica, pela sua liberdade de pensamento, pelo futuro no qual frisou acreditar sempre.Por quantos mitos foram sucessivamente caindo, enquanto falava e dizia claramente que a res publica é nossa, pertence à Monarquia em que Portugal nasceu, cresceu e decerto sobreviverá e recuperará dos seus males actuais.O seu primeiro contacto com a realidade monárquica: o casual conhecimento desse velhinho simpático, conversador, humilde - afinal o Senhor D. Duarte Nuno, residindo em Coimbra, nos seus pacatos passeios na cidade.J. Adelino Maltez defeniu-se como um tradicionalista - logo adverso ao reacionarismo; conservador - por oposição a revolucionário ou contra-revolucionário. Um homem livre e, só por isso, monárquico. Porque já nas apócrifas Cortes de Lamego se gritou: «nós somos livres e o nosso Rei é livre». Esse o brado que os portugueses deverão sempre trazer na sua alma.Em traços breves mas precisos sublinhou os grandes mestres do pensamento monárquico e da oposição à II República - Almeida Braga (entre os integralistas), João Camossa, Ribeiro Teles, Henrique Barrilaro Ruas com quem tanto aprendeu. Homens depois copiados, mas silenciados, adaptados, logo adulterados. "Onde houvesse um movimento oposicionista ao estado Novo, estava sempre lá um monárquico".Ao longo da sua intervenção, o enaltecimento dos momentos altos da afirmação da nossa identidade nacional: a Dinastia de Avis, o Príncipe Perfeito, 1640, a Constituição ou a Carta Constitucional, 1820 ou 1826, a Maria da Fonte, a Patuleia, o travão colocado ao "devorismo". E o repto: sobrevivamos a este regime, remodelemo-lo, "reelejamos o Rei".Ficaria bem clara, a finalizar, o conselho - estudem. Estudemos.Porque, evidentemente, só assim conheceremos o logro enorme com que a República insiste em vendar os olhos aos portugueses. Esse logro que não traz para as parangonas dos jornais o incómodo pensamento de José Adelino Maltez.
Este comentário por qualquer razão o google não o publicou e passo a transmitir:
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Boa iniciativa.. por ser uma iniciativa.
Nao tem efeitos prácticos na população nem corresponde a um veiculo de informação e divulgação visto que a noticia da mesma geralmente so passa em blogs, geralmente amigos, á causa real.
Mais ainda quando o preço de incrisção como observador é de 30 euros (isto é afastar potenciais membros da causa). Quando pedem para participar em debates (supostamente) e depois pedem dinheiro, nunca é boa ideia para o tipo de cultura e actuação do povo de cá.
Parabens por ser uma iniciativa mas não é assim que vão lá, nem mesmo que façam algo assim uma vez por semana em todas as cidades durante infinito tempo. Melhor sao as acções de rua, melhor se forem coordenadas e não a avulso.
Ponto alto, esta fotografia e passagem pelo meio da cidade. Isso deve ter dado mais "pontos" do que o congresso todo, que é uma "coisa" fechada em si mesma. O que foi feito para que este congresso fosse visto ou lido nos principais veiculos de informação cá do burgo?
Falta urgentemente uma secção de Marketing á causa real.
Desculpem ser critico mas espero que considerem esta como constructiva e não como uma "Bota abaixo" do costume que nós, infelizmente, tanto conhecemos.
Ass.
Ad Valorem